Deus fez tudo para o Homem, mas o homem não entendeu que nesta terra vivemos por um tempo, um breve espaço de tempo...
Trabalhar e ser próspero no que fazemos, é agradável ao nosso Deus e Pai, mas devemos ser fraternos e solidários com aqueles que ainda não conseguiram ter alguma coisa.
Um exemplo que me encanta, constatei através do meu cunhado e segundo pai, Hélio de Araújo Costa - que já está no Céu -, casado com minha irmã Maria e segunda mãe.
O casal comprou um terreno e construía uma casa para a família na mesma época quando no trabalho do meu cunhado, era liberada a concessão de casas próprias aos servidores...
Ele era funcionário do DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, hoje DNIT.
Este meu cunhado, em um gesto de amor e desprendimento pelo próximo e desconhecido, embora tivesse direito - porque ainda não possuía o habite-se da casa em construção -, renunciou a esse privilégio, alegando que "como ele teria a casa dele, ele deixaria a vez dele para quem não a tivesse ainda". Ele agiu com Justiça!
"Quem faz caridade ao pobre empresta a Deus, e Ele dará a Sua recompensa". Provérbios 19,17
Muitos anos desde então foram passados, eu era jovem e já estou idosa e posso testemunhar que a descendência desta família justa,nas dificuldades da vida, sempre contam com a presença constante e amorosa do nosso Deus e Pai.
Brasília, 20 de outubro de 2014
Ana Miranda Bessa
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