30.11.20

MATEUS 4,18-22 - CHAMADO DOS PRIMEIROS DISCÍPULOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

A Igreja celebra a Festa de André Apóstolo. André, era discípulo de João Batista, seguiu Jesus, quando o Precursor o apontou como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – Jo 1,35-40. A Pedro, seu irmão, comunicou-lhe a descoberta do Messias – Jo 1,41-42. Ambos foram chamados pelo Mestre à beira do lago para se tornarem pescadores de homens – Mt 4,18s. No sinal da multiplicação dos pães é ele quem apresenta a Jesus o menino com os cinco pães e os dois peixes – Jo 6,8s. Junto com Filipe, informa que alguns gregos querem ver Jesus – Jo 12,20s. Segundo a tradição, foi crucificado em Patrasso e é venerado, particularmente, na Igreja grega. Sua memória a 30 de novembro é lembrada por todos os calendários, sejam orientais ou ocidentais. Liturgia

Caríssimos, quando nos relacionamos bem com as pessoas, nos tornamos partícipes de suas alegrias, decepções, tristezas, porque existe amizade, confiança recíproca que nos levam a contar os acontecimentos importantes do nosso dia a dia, umas às outras...

Durante a semana, meu esposo e eu participamos da Santa Missa das 7 da manhã no Santuário Franciscano e como é bom, agradável, ver, cumprimentar as pessoas que lá estão... E, quando chega um casal, ou uma pessoa nova, acolhemos com um sorriso e fica tudo em unidade, assim como com os irmãos, Pedro e André com Tiago e João, que tinham uma profissão  em comum... Jesus ao vê-los os chama, e eles vêm ao encontro de Jesus, como nos narra Mateus no Evangelho de hoje:                                                           


'Naquele tempo, quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram.' Mateus 4,18-22

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque Jesus nos ensina que onde estão duas ou mais pessoas reunidas em seu nome Ele está ali, também – Mt 18,19-20,  exortando-nos a viver e orar em unidade uns com os outros, e como tijolinhos que constroem casas, nós construímos e formamos a Sua Igreja – Mt 16,18! Graças Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado com toda a Igreja ‘Nós vos suplicamos, ó Deus onipotente, que o Apóstolo Santo André, pregador do Evangelho e pastor da vossa Igreja, não cesse no céu de interceder por nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil e fiel, nosso exemplo, modelo e mestra rogai a Deus ‘pelos vacilantes na fé’, para que encontrem pessoas bondosas, generosas que os levem à Jesus, Caminho, Verdade e Vida que os conduza ao Pai – Jo14,6! Ajuda-nos Mãe a sermos perseverantes na fé, ofertando nosso tempo, nossos dons e bens segundo o nosso coração e possibilidades para anunciar, vivenciar e testemunhar Jesus em gestos, palavras e ações, em todas as circunstâncias de nossas vidas.  Amém!

Brasília-DF., 30 de novembro de 2020 

     Ana Pinto de Miranda Bessa

                          À serviço do Senhor!

 


29.11.20

MARCOS 13,33-37 : VIGIAI! - REFLEXÃO DO PASTOR DOM JOSÉ APARECIDO GONÇALVES DE ALMEIDA

 


'Com as primeiras Vésperas deste Domingo, começa o tempo do Advento e se abre o novo ano litúrgico. Neste ano, os nossos domingos serão iluminados pelo Evangelista Marcos. A Liturgia deste tempo nos coloca diante dos olhos os três adventos do Senhor. O primeiro advento – que celebramos como memorial e com ação de graças – é a sua vinda na humildade da carne como cumprimento de todas as promessas da Antiga Aliança. O segundo advento – que celebramos vigilantes na esperança da plena realização – é a parusia, o retorno de Jesus cercado da glória dos anjos. Mas também há um terceiro advento, uma vinda que acontece sem cessar entre o primeiro e o segundo: trata-se da quotidiana visita que o Senhor nos faz quando nos abrimos à Sua graça. Com esta nos tornamos capazes de celebrar a presença viva do Verbo de Deus humanado, vivendo na história como filhos da luz e aguardando vigilantes o Senhor que virá “como um ladrão” para julgar os vivos e os mortos.

                                                    

A primeira leitura, extraída do Profeta Isaías (63,16–64,7), reconhecendo a triste situação em que se encontra Israel como justo castigo pelos pecados, o profeta explicita em forma de queixa coletiva a esperança do povo. Esta esperança tem fundamento na lembrança dos imensos benefícios realizados na história de Israel. Não foge ao profeta a impossibilidade de se voltar a Deus se Ele mesmo não tomar a iniciativa de se voltar para o Seu povo mediante o perdão e a misericórdia. Daí a súplica de Israel: “Ah! Se rompesses os céus e descesses!” (Is 63,19). E aqui a profecia aponta para a vinda do servo, do messias: “Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos!” (Is. 64,4).

A súplica do povo eleito aparece no salmo que invoca Deus como Pastor de Israel (Sl 79): “Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos! Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor!” (Sl 79,2).

Com a vinda de Jesus na humildade da carne, no ventre santíssimo da Virgem Maria, se realizam e superam as expectativas de Israel. Não apenas um enviado do Senhor, mas o próprio Verbo de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade entra na história e passa a vida fazendo o bem. Ao passar pelo mistério da Cruz e Ressurreição, Jesus vai ao Céu prometendo voltar cercado de glória e esplendor para julgar os vivos e os mortos. O convite da liturgia toda do advento é que vivamos a esperança na vigilância: “Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer!” (Mc 13,35).

O Apóstolo dos gentios, escrevendo aos irmãos de Corinto, assegura-lhes a eles e a nós que da parte do Senhor nada nos falta para perseverarmos até a vinda do Senhor. “É ele que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até ao fim, até ao dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 1,8).

Confiemos nossa peregrinação neste novo ano litúrgico àquela que diz: “Faça-se”, cumpra-se em mim segundo a tua palavra.’

                    PALAVRA DO PASTOR

                                      VIGIAI!

             Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida

                     Bispo Auxiliar de Brasília – DF.


Em, 29 de novembro de 2020

 Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

            

 

 


28.11.20

LUCAS 21,34-36 - ORAR E VIGIAR : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

Somos como a lâmpada acesa que está ligada aos transmissores da energia que vem da usina para iluminar a rua, nossas casas e nos proporcionar conforto com os acessórios que utilizamos no nosso dia a dia...

No Evangelho e hoje Jesus nos adverte para ficarmos atentos, conectados Nele – fonte da Vida, em oração e vigília para sermos fortalecidos no corpo e na alma e, serenos e confiantes contemos sempre com Ele...

Caríssimos, sabe-se que só amamos o que conhecemos e há muito medito a Palavra e os ensinamentos de Jesus... Assim, no cotidiano da minha vida, em todos os momentos de risco de morte, perigos e aflições e mesmo tomada de decisões, acalmo-me, oro, conscientizando-me de ser una com Jesus – segundo a Sua promessa – Jo 6,56;15,4,  nele me sintonizo e a solução acontece...                                                


'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”.' Lucas 21,34-36

Pai Santo, Deus Eterno e todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos louvamos, nós vos bendizemos,  nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para com cada de um de nós que acredita, confia e espera em vós  e em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42! Graças Pai porque em Jesus, vosso Filho Unigênito – Jo 1,14.18;3,16.18; 1Jo 4,9, estendestes a todos nós a filiação paterna, tornando-nos vossos filhos, irmãos herdeiros e co-herdeiros Dele, Cristo – Rom 8,14-17! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na força e na graça de vosso Espírito Santo, ilumina a nossa mente e o nosso coração para acolher os ensinamentos de Jesus – ‘nosso fiel Mediador’ junto a Vós para nos ajudar e estar conosco em todos os momentos de nossas vidas, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus ‘por todos nós, discípulos-missionários, para que testemunhemos nosso amor ardente por Jesus por meio de todas as nossas palavras e ações’, onde quer que nós estejamos, amém!

Brasília-DF., 28 de novembro de 2020

  Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!


27.11.20

LUCAS 21,29-33 - A LIÇÃO DA FIGUEIRA : REFLEXÃO DE ANINHA


 

Caríssimos ‘a Igreja nos ensina  que desde a Ressurreição de Jesus, vivemos no fim dos tempos’; fim dos tempos de uma geração má, perversa, corrupta; e Jesus vem, interpelando-nos, admoestando-nos à mudança de vida; que 'esse fim não tem tanto a ver com um término – pois a vida continuará após o Juízo Final -, mas com um encontro com o absoluto, com a plenitude e esse encontro, vai depender da qualidade com que vivemos o nosso encontro com Cristo no tempo presente.’

No Evangelho de hoje, Jesus ao dar o exemplo da figueira, nos exorta a estarmos atentos ao contexto, a tudo que nos diz respeito para sabermos discernir os sinais que advirão com tribulações e ameaças, a fim de tomarmos a melhor atitude, a melhor solução, fazendo a melhor escolha que nos leve a Ele e ao seu Reino de Amor , à  Morada do Pai, que Ele, Jesus,  já preparou para nós – Jo 14,1-3 !                                                


'Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.' Lucas 21,29-33

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em  Cristo Jesus, graças Pai porque nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós e em Jesus Cristo vosso Filho amado, a quem o Senhor nos pede para O ouvir – MT 17,5; e assim, com a vossa graça pelo nosso bom modo de ser e de agir, queremos viver para sermos agradáveis ao Senhor! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos sabedoria para compreender que o nosso tempo aqui, é uma oportunidade de conversão para prepararmo-nos para a vida nova ‘em um novo céu, uma nova terra’ – Ap 20,21, que o Senhor quer para todos nós! Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e leva-nos Mãe a Jesus  para que  iluminados pela Sua Luz, O sigamos no Seu Caminho, na Sua Verdade -  'dando o nosso testemunho para ajudar o mundo a abrir-se ao amor de Deus Pai  e assim ganharmos a Vida que nos conduz a Ele' – Jo 14,6! Amém!

Brasília-DF., 27 de novembro de 2020

   Ana Pinto e Miranda Bessa

              À serviço do Senhor!


26.11.20

LUCAS 21,20-28 - O FIM DOS TEMPOS. VOLTA DO FILHO DO HOMEM : REFLEXÃO DE ANINHA

 


Caríssimos, ao meditar o Evangelho de hoje vieram-me à memória as parábolas dos talentos e das minas, respectivamente – Mt 25,14-30; Lc 19,11-27, contadas por Jesus a respeito de um homem que foi viajar e delegou  atribuições e responsabilidades aos seus servos, e, ao voltar, prestou contas com cada um deles, atribuindo-lhes compensações e reprimendas...

A Igreja tem nos apresentado no capítulo 21, narrado por Lucas que estamos meditando nestes dias, as profecias e advertências de Jesus para o final dos tempos que nos ‘falam de sinais, destruição, medo; mas falam também da preparação para a vinda Dele, Jesus; falam de desolação, mas também de redenção’. Acolhamos a Palavra que nos salva:

                                                                          


'Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.' Lucas 21,20-28

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus que em tudo fez a Vossa vontade – Jo 4,34; 6,38 nos ensina como deve ser a nossa conduta e o nosso modo de ser  que Vos é agradável, que,  ‘não é possível colocar vinho novo em odres velhos – Lc 5,37 nem continuar a viver como fazíamos antes, antes de conhecermos a Cristo’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos sabedoria para compreender ‘que a nossa conversão deve ser no sentido lato; uma mudança radical de vida – isto é, até às raízes; se nos tornamos useiros-vezeiros e experimentamos medo, desolação e até certa aversão diante de tal processo, mas ele é necessário’; pratiquemos  a caridade - 1Cor 13! Ajuda-nos, ó Pai, ‘a levantarmo-nos, pois, e ergamos a cabeça – Lc 21,28, porque o mundo precisa de nosso testemunho cristão!’   Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ‘por todos os Bispos, sucessores dos Apóstolos, para que possam anunciar e testemunhar com coragem a Boa-Nova da paz e da reconciliação a este nosso mundo dilacerado por discórdias’. Amém! (‘’) Liturgia

GRAÇAS PAI, POR TUDO QUE SOMOS E TEMOS: GRAÇAS!

        Brasília-DF., 26 de novembro de 2020

              Ana Pinto de Miranda Bessa

                 À serviço do Senhor!


25.11.20

LUCAS 21,12-19 - OS SINAIS PRECURSORES : REFLEXÃO DE ANINHA

 

Irmãos amados, São Paulo em sua segunda carta   para Timóteo 3,1-2, exaltando a fé verdadeira de Timóteo, dentre outros, o adverte contra os perigos dos últimos tempos, e que se faz presente em nossos dias em muitas pessoas egoístas, gananciosas, mentirosas, cruéis, inimigas do bem, traidoras, etc., como se já estivessem vivenciando ‘a apostasia do Senhor – 2Ts 2,3 onde alguns estão a renegar a fé, dando atenção a doutrinas demoníacas... 1Tm 4,1’, afastando-se, desertando-se do Senhor e praticando o mal...

Atualmente a mídia nos tem mostrado que ‘já existem muitas perseguições contra a Igreja com o objetivo de silenciar os cristãos e anular a força do Evangelho. Mas, a cada um de nós Jesus diz: “Não tenhais medo. Sou eu! Coragem, eu venci o mundo”’ – Jo 6,20; 16,33!                                                      


'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”' - Lucas 21,12-19 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós e em Jesus Cristo vosso Filho amado – Mt 17,5, nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42! Graças Pai porque ‘a maior obra Vossa é a salvação operada por Jesus durante a sua vida terrestre e que é perpetuada na vida de cada um de seus discípulos – isto é, nós – nos dias de hoje’. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na força e na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos a Fortaleza para permanecermos fiéis e perseverantes no Senhor e assim, se porventura ‘as perseguições que o Evangelho prevê na liturgia de hoje recaírem sobre nós, não devamos nos assustar, pois elas nada mais são do que o destino de Jesus tornado vivo na vida dos que O seguem’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e ‘pelos que promovem a intolerância e a perseguição religiosa, para que se convertam de seus maus propósitos’. Caminha conosco Mãe nas veredas do Senhor e ajuda-nos a fazer a Sua vontade! Amém!

Brasília-DF., 25 de novembro de 2020

 Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 


24.11.20

LUCAS 21,5-11 - AS TRIBULAÇÕES DOS ÚLTIMOS TEMPOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 


A Igreja celebra a Memória de Santo André Dung-Lac Presbítero e Companheiros, Mártires. No extremo oriente da Ásia, nas regiões do Vietnã de hoje, o Evangelho já vinha sendo anunciado desde o século XVI. Entre os evangelizadores são contados os Frades da Ordem de São Domingos, naturais da Espanha, e membros da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, que obtiveram abundantes frutos. Contudo, nos séculos XVII, XVIII e XIX, mais precisamente de 1625 a 1886, excetuados breves períodos de paz, os governantes dessas regiões tudo fizeram para despertar o ódio contra a religião cristã e aos discípulos de Cristo. Quanto mais perseguidos, maior o fervor cristão, tendo como resultado um elevadíssimo número de mártires. O Papa São João Paulo II, no dia 19 de junho de 1988, inscreveu 117 deles no rol dos santos mártires. Entre eles, contam-se 11 missionários dominicanos espanhóis, 10 franceses e 96 mártires vietnamitas. Oito são bispos, 50 sacerdotes e 59 leigos, de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e, alguns catequistas, seminaristas ou militares. Liturgia

Caríssimos, neste tempo, sabe-se que muitos empoderados não cristãos e até ‘sacerdotes infiltrados na Igreja católica’, querem implantar uma ‘nova ordem social’, desconsiderando a fé de muitos em nosso Deus e Pai, como meditou neste Domingo nosso Pastor Dom José Aparecido...

Meu esposo e eu, quando em Peregrinação à Terra Santa, estivemos  em Jerusalém no lugar das ruínas do Templo - o 'Muro das Lamentações', onde também oramos  e pode-se comprovar a realização da Profecia de Jesus no Evangelho de hoje que lá está, dois milênios depois para testemunhar - dentre outros, a verdade das Profecias, porque estas para mim, são avisos, advertências de nosso Deus e Pai, para nosso conhecimento e conversão! A decisão é nossa...                                


                                                                                                 

'Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.' Lucas 21,5-11

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo  Jesus, graças Pai porque Jesus nos revela que existe a intolerância religiosa de pessoas que não acreditam Nele e nem em Vós desde o seu tempo e assim continua – como testemunharam os mártires na Ásia... Mas, ‘a nuvem de testemunhas’ da vossa benéfica ação no mundo também continua e está ao nosso alcance para pesquisarmos, lermos, meditarmos, vivenciarmos, e, por tais testemunhos aqui estamos e estaremos até que Vós nos chame para encontrarmo-nos com o Senhor porque em Vós e em Jesus  nós acreditamos, confiamos e esperamos! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, fonte e origem de toda paternidade, que destes aos santos mártires André e seus Companheiros serem fiéis à cruz do vosso Filho até a efusão do sangue, concedei, por sua intercessão, que propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós para que 'permaneçamos fiéis a Deus até a morte e mereçamos a coroa da vida que o Senhor nos dará' - Ap 2,10! Rogai Mãe, ‘por todos os que estão obstinados no pecado e na recusa à conversão’, para que acolham o Senhor da Vida e possam estar de pé, diante dos acontecimentos que advirão, amém!

Brasília-DF., 24 de novembro de 2020

    Ana Pinto de Miranda Bessa

               À serviço do Senhor!


23.11.20

LUCAS 21,1-4 - A OFERTA DA VIÚVA : REFLEXÃO DE ANINHA

 


Quando casamos, deixamos a nossa família de origem para constituir a nossa própria família; e, nas reuniões regulares nos encontramos para comemorar algo ou simplesmente para nos vermos, abraçarmo-nos saudosamente, conversarmos ... Este fato, me traz à memória a Igreja – Casa de Oração de Deus – Lc 19,45-48, que meditamos na sexta-feira passada...

Jesus participava no Templo em várias Festividades, onde também anunciava a Boa-Nova do Pai...  Cada um de nós que tem compromisso em manter financeiramente a nossa casa individual com tudo que lhe concerne, em unidade com a comunidade, com nossos dons e bens devemos também ajudar a manter a Igreja que frequentamos...

Caríssimos, não importa o quanto podemos dar, mas importa a sinceridade do nosso coração do que guardamos pelo que ganhamos, para ofertar, como fez a viúva no Evangelho de hoje, que embora sendo uma pequena oferta, mas era tudo que ela tinha, foi agradável ao Senhor e com certeza o Senhor abriu novas fontes de suprimento para ela, porque Ele nos diz: ‘Dai e vos será dado; será derramada no vosso regaço  uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante, pois com a medida com que medirdes sereis medidos também”. Lc 6,38; e, irmão, irmã, amados, nós aqui em casa,  podemos testemunhar esta graça em nossas vidas e na vida dos nossos queridos...  Acolhamos a Palavra que nos salva:

                                                    


'Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.' Lucas 21,1-4

Pai Sato, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos revela que ‘é somente na pobreza existencial – quando nos abandonamos em fazer a vossa vontade, é que podemos reconhecer a Vós, ó Pai, como nossa riqueza, quando Vós então será o nosso tudo!’ Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ’Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós a fim de compreendermos e vivenciarmos que ‘a Ele pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam – Sl 24,1’! Portanto, ‘tudo o que somos e temos, procedem Dele- 1Cor 8,6, e ao devolvermos uma pequena parte que Ele nos dá, Ele a multiplica... Ajuda-nos Mãe, a apreciarmos os bens temporais, mas sem perder de vista os bens eternos. Amém!

Brasília-DF., 23 de novembro de 2020

   Ana Pinto de Miranda Bessa          

             À serviço do Senhor!


22.11.20

MATEUS 25,31-46 : JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO - REFLEXÃO DO PASTOR DOM JOSÉ APARECIDO GONÇALVES DE ALMEIDA

 


 

'O Papa Pio XI, ao instituir a Festa de Cristo Rei em 1925, com a Encíclica Quas Primas, quis proclamar solenemente a realeza, o senhorio de nosso Senhor Jesus Cristo sobre o mundo, sobre a história. Este senhorio do Senhor se estende a todas as pessoas, às famílias e às cidades, aos povos e às nações, enfim sobre todo o universo. A proclamação da realeza de Cristo sobre a sociedade – sem prejuízo de reconhecer o valor da genuína laicidade do estado moderno –, é um remédio que se põe aos efeitos nefastos da ideologia laicista que pretende organizar a vida social como se Deus não existisse. Organizar a vida social sem reconhecer na natureza humana o anelo pela transcendência e o desejo de respostas para questões fundamentais da existência, tem levado ao aviltamento da dignidade humana, a muitas formas de pobreza, de escravidão, de corrupção e de abuso de poder de um homem sobre outro, de um povo sobre outro. O reino de Deus apregoado por Jesus, não apenas para a eternidade, começa na história, oferecendo remédio para os males presentes nas relações dos homens com a criação, dos homens entre si, bem como entre a humanidade e o Criador.                                                                                                          


Ao declarar diante de Pilatos que o Seu reino não é deste mundo (Jo 18,36), o Senhor Jesus não se esquiva do compromisso histórico, mas rejeita as estratégias de poder, tomando a misericórdia e o serviço humilde aos irmãos como caminho para edificar a civilização do amor. Reivindica a realeza oferecendo a Sua vida em resgate por muitos.

Na primeira leitura, Ezequiel mostra que a majestade e a realeza de Deus se manifestam na imagem do pastor que cuida das ovelhas: “Como o pastor toma conta do rebanho… eu mesmo vou apascentar as minhas ovelhas e fazê-las repousar. Vou procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente, vigiar a ovelha gorda e forte. Vou apascentá-las conforme o direito”. (Ez 34, 12.15-16). O próprio Jesus aplica a Si e à Sua atuação a imagem do Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas. Na Sua vitória sobre o pecado e a morte, Ele destrói “todo o principado, todo poder e força” (1Cor 15,25), e submete tudo ao Pai “para que Deus seja tudo em todos” (v. 28).

A sua realeza não consiste em honrarias e de aparências, mas precisamente na “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17). Esta realeza, vemo-la descrita na parábola do juízo final (Mt 25,31-46). O critério para decidir sobre a nossa participação na vida eterna é precisamente este: “o que fizestes a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).

“Se pomos em prática o amor ao nosso próximo, segundo a mensagem evangélica, então abrimos espaço para o Senhorio de Deus, e o Seu Reino se realiza entre nós” (Bento XVI) e nos tornamos todos irmãos conforme o ardente convite feito pelo Papa Francisco na sua última encíclica “Fratelli tutti”.'

                           PALAVRA DO PASTOR

   NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

              Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida

                           Bispo Auxiliar de Brasília - DF.

 Em, 22 de novembro de 2020

  Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

               


 


21.11.20

MATEUS 12,46-50 - A NOVA FAMÍLIA DE JESUS : REFLEXÃO DE ANINHA

 


A Igreja celebra a Memória da Apresentação de Nossa Senhora: Memória mariana de origem devocional. Prende-se a uma pia tradição atestada pelo Proto-Evangelho de Tiago. A celebração litúrgica, que remonta ao século VI no Oriente, e ao século XIV no Ocidente, realça a primeira doação que Maria fez de si própria, tornando-se modelo de toda alma que se consagra ao Senhor. Liturgia

Caríssimos como cristãos, diariamente na Santa Missa, vivenciamos   na comunidade católica esse sentimento de pertença à família de Deus para testemunhar a todos que verdadeiramente Jesus tem palavras de vida eterna – Jo 6,68, porque sentimo-nos muito confortáveis com os irmãos de fé, como se realmente fôssemos uma grande família...

Participamos com o Celebrante e os irmãos, do Memorial de Jesus conforme Ele nos pediu na última Ceia com seus Apóstolos – Lc 22,19-20 e que se estende até nós que vamos à Casa do Pai com os irmãos, em unidade, professando a mesma fé, o mesmo amor, a mesma dedicação a Jesus e ao Pai, vivenciando a mesma alegria de estarmos Neles e Eles em nós – Jo 17,19-21 como  Família de Jesus, que no Evangelho de hoje Ele nos revelou...

                                                        


'Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Mateus 12,46-53 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque a docilidade da doação de Jesus para conosco nos faz conformarmo-nos a Ele ‘até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento Dele vosso Filho amado, o estado de Homem Perfeito, e assim possamos ter com a vossa graça, a medida da estatura da plenitude de Cristo’ – Ef 4,13! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ao celebrarmos, ó Deus, a gloriosa memória da Santa Virgem Maria, concedei-nos, por sua intercessão, participar da plenitude da vossa graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria - Nossa Senhora da Apresentação, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus pelas nossas famílias para que vivamos em liame de amor e com os olhos fitos e perseverantes no Senhor, que nos dá a Vida abundante – Jo 10,10 anunciemos a Boa-Nova do seu Evangelho, em todas as circunstâncias de nossas vidas! Amém!

Brasília-DF., 21 de novembro de 2020 

     Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!

 


20.11.20

LUCAS 19,45-48 - OS VENDEDORES EXPULSOS DO TEMPLO : REFLEXÃO DE ANINHA

 


Já testemunhei o quanto foi importante na minha vida aprender com Jesus - dentre outros, a parábola dos convidados e a escolha dos lugares – Lc 14,7-11, e que se assemelha ao tema de hoje em prioridade do lugar...  E vem à memória o Beni meu amigo-irmão, que já está no Céu, um perfeito cavalheiro, que desde a minha adolescência exaltava qualidades do meu modo de ser, e o digo sem vaidade, porque é um testemunho bom que vale para todos... Esta parábola está gravada em minha memória e me faz useira-vezeira da mesma até hoje nos ‘enta’, onde quer que eu esteja...

Jesus, no Evangelho de hoje, muito aborrecido com as pessoas que comercializavam no pátio do Templo, provavelmente o barulho não era nada agradável para quem chegava e queria um pouco de paz, de sossego, tranquilidade, e que não deveriam existir... Assim, aparentemente irritado ele expulsa as pessoas de lá e justifica que ali é a Casa de Oração do Pai, e não um mercado popular...                                                

                                                   


'Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.' Lucas 19,45-48. 

Diz-nos a Igreja, dentre outros, que ‘Jesus, como antes dele os profetas, teve pelo Templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Nele foi apresentado por José e Maria, quarenta dias após seu nascimento – Lc 2,22-39. Com doze anos, decide ficar no Templo para lembrar a seus pais que deve dedicar-se às coisas de seu Pai – Lc 2,46-49. Durante os anos de sua vida oculta – Lc 2,41, subiu ao Templo a cada ano, no mínimo por ocasião da Páscoa. Até seu ministério público foi ritmado por suas peregrinações a Jerusalém para as grandes festas judaicas – Jo 2,13-14; 5,1.14; 7,1.10.14; 8,2; 10,22-23.’ CIC 583

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque o vosso amor para conosco está nas ações e gestos de Jesus para que imitemos o seu jeito de ser e de agir diante de Vós e dos irmãos, experimentando já  aqui, a convivência harmoniosa, fraterna em unidade com Cristo – 1 Cor 12,12 na Vossa Casa de Oração, a Igreja, vislumbrando a vossa Morada no Céu, que Jesus foi preparar para nós – Jo 14,1-3! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos sabedoria para vivenciar a vida comunitária em unidade na vossa Igreja onde nos reunimos regularmente para orarmos ao Senhor, participarmos da Eucaristia, como uma grande família... Ah, Pai, como  é bom, confortante, repousante, sentir e vivenciar que verdadeiramente estás em nós e nós em vós – Jo 6,56!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a sermos fiéis e perseverantes nos ensinamentos de Jesus e seguindo-O, vivenciemos a alegria da esperança de sermos acolhidos em seu Reino de Amor! Amém!

Brasília-DF., 20 de novembro de 2020

     Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!

 


19.11.20

LUCAS 19,41-44 - CHEGADA DO MESSIAS A JERUSALÉM : REFLEXÃO DE ANINHA

 


A Igreja celebra a Memória dos Santos Roque Gonzáles, Afonso Rodríguez e João Del Castillo – Presbíteros Mártires. Roque Gonzáles de Santa Cruz nasceu em 1576 na cidade de Assunção – Paraguai. Era já sacerdote quando entrou na Companhia de Jesus em 1609. Durante quase vinte anos, procurou civilizar os habitantes das florestas daquelas regiões, agrupando-os nas “Reduções” e instruindo-os na fé e nos costumes cristãos. Foi morto traiçoeiramente por causa de sua fé a 15 de novembro de 1628, juntamente com Afonso Rodríguez, espanhol. Dois dias mais tarde, noutra “Redução”, sofreu cruelmente martírio João Del Castillo, também espanhol, que tinha sido ardente defensor dos índios contra seus opressores. Estes três sacerdotes jesuítas, martirizados na região do Rio da Prata, foram beatificados por Pio XI em 1937, e canonizados pelo Papa São João Paulo II, quando da sua visita apostólica ao Paraguai, no dia 16 de maio de 1988, em Assunção. Liturgia

Caríssimos, a possibilidade de que algo poderá nos acontecer tanto do ponto de vista aparentemente negativo ou não, poderemos sentir angústia ou exaltação, ou alegria, respectivamente... Jesus ‘subia para Jerusalém decidido e preparado para morrer, e por três vezes havia anunciado sua paixão e ressurreição – CIC 557.

Assim como mataram Profetas, e o próprio Jesus, no decorrer dos séculos outras pessoas surgiram para O anunciar - dentre estas, os Presbíteros Mártires que a Igreja faz memória para nos testemunhar que somos servos do Senhor para anunciar e vivenciar seu modo de ser e de agir onde quer que nós estejamos, dando até a nossa vida – se necessário for, pela fé que Nele professamos...

                                                           


‘Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.’ Lucas 19,41-44

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós e em nosso Senhor Jesus Cristo. Graças Pai porque Jesus nos revela que Ele é a Paz para que acolhendo-O, sejamos merecedores da sua paz – Jo 14,27 e que ‘apesar das armadilhas do mundo – Jo16,2 e de seu chefe, não é preciso temer, mas que tenhamos coragem porque no mundo teremos tribulações, mas Ele, Jesus, venceu o mundo - Jo 16,33’. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ’Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus ‘por nossas famílias e comunidades, para que possam ser lugares de paz, perdão, amor e respeito mútuo’, amém!

   Brasília-DF., 19 de novembro de 2020

      Ana Pinto de Miranda Bessa

                 À serviço do Senhor!

 

 


18.11.20

LUCAS 19,11-28 - PARÁBOLA DAS MOEDAS : REFLEXÃO DE ANINHA


 

As boas aptidões que temos  procedem de nosso Deus e Pai e nos possibilitam, nos proporcionam criar e desenvolver atividades, funções, que nos beneficiem e àqueles que estejam conosco com os mesmos propósitos, os mesmos planos, projetos, as mesmas intenções nas circunstâncias, nas situações que nos encontramos, ou que nos sejam solicitados quando então, com a mesma boa disposição, nos coloquemos à serviço de outrem...

Na parábola de hoje o homem nobre, que assumiria um cargo importante, testou a fidelidade, competência e potencialidade de 10 dos seus empregados, se obteriam sucesso naquilo que lhes fora proposto, e apenas dois destes, lograram êxito... Portanto, dos oito empregados restantes - um por medo confesso ou comodismo nada fez; e aos demais que o odiavam e não fizeram o que lhes fora pedido, foram sumariamente excluídos, foram mortos... Irmãos amados, acolhamos a Palavra que nos salva:                                          


'Naquele tempo, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas, que guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ Ele respondeu: ‘Eu vos digo, a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.' Lucas 19,11-28

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque como nosso Deus Criador queres que desenvolvamos os dons e talentos que nos destes a fim de fazermos frutificar, multiplicar o bem ‘imitando os dois primeiros servos da parábola de hoje’. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor! 

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo para que nos dê sabedoria e discernimento para vivenciar e colocar os nossos dons e bens à serviço de todos a fim de beneficiar àqueles que mais necessitem e assim através de nós, pelo nosso testemunho, anúncio e generosidade, possam também compartilhar da Vossa graça, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que atentos aos eventos e acontecimentos que nos circundem, possamos 'honrar com nossos lábios, coração e alma', palavras e ações, a vontade do Senhor, colocando-nos à serviço do seu Reino, onde quer que nós estejamos, amém!

Brasília-DF., 18 de novembro de 2020

   Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!


17.11.20

LUCAS 19,1-10 - ZAQUEU, CHEFE DOS COBRADORES DE IMPOSTOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 


A Igreja celebra a Memória de Santa Isabel da Hungria Religiosa. Santa Isabel da Hungria era esposa do rei Luís IV. Foi mãe de três filhos. Após a morte de seu marido, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e dedicou sua vida à penitência, à oração e à caridade. Faleceu na Alemanha, em 1231. Liturgia

Caríssimos, a gentileza, o respeito, a consideração, são dons de acolhimento e todos nós gostamos de ser recebidos por pessoas que tenham tais atributos e os praticam com sinceridade de coração  porque é uma forma, um modo preliminar de se conhecer a disposição e a disponibilidade da pessoa que vamos contatar antevendo já lograr um possível êxito naquilo que almejamos alcançar...

Jesus em Jericó, nas duas circunstâncias de sua passagem por lá, nos revela o quanto acolhedor Ele é... No Evangelho de ontem Jesus acolheu o cego e a seu pedido, o curou... E hoje, o rico Zaqueu querendo ver quem era Jesus, Jesus ao vê-lo na árvore, dirigiu-se a ele e ao lhe propor para ir à sua casa - facilitou esse encontro;  a conversão aconteceu na vida de Zaqueu, e Jesus  concedeu a ele e à sua família, a graça da salvação!

                                                   


'Naquele tempo, Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.' Lucas 19,1-10 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus, Uno convosco – Jo 10,30, é compassivo, amoroso, como o Senhor – Sl 103,13.17 e quando vamos ao seu encontro Ele nos acolhe, nos cura, nos salva, nos liberta porque nos vê como irmãos: vossos filhos amados -1Jo 3,1-2; por Ele, o Senhor nos fez Vossos herdeiros e co-herdeiros Dele, Cristo – Rm 8,14-17! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que destes a Santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a fazermos a vontade do Pai como a Senhora fez ao acolher a graça de ser a Mãe do Filho de Deus que se ‘fez vítima por nossas transgressões’ – 1Jo 4,10, e assim concedeu-nos a salvação – Jo 4,42, a todos nós, que acreditamos, confiamos e esperamos Nele! Amém!

Brasília-DF., 17 de novembro de 2020 

     Ana Pinto de Miranda Bessa

               À serviço do Senhor


16.11.20

LUCAS 18,35-43 - CURA DO CEGO DE JERICÓ : REFLEXÃO DE ANINHA

 


Deus é amor 1Jo 4,8.16 e sempre testemunharei a realidade viva do amor, que é fazer o bem; e ‘Jesus Cristo  Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas... Símbolo Niceno-Constantinopolitano’, Jesus é Amor!

Jesus é  uno com Deus – Jo 10,30 e por onde passava, multidões o seguiam porque Ele curava enfermidades e libertava do mal todas as pessoas que se achegavam à Ele, devolvendo-lhes a dignidade de filhos amados do Pai – dentre outros,  como nos relata Lucas no Evangelho de hoje:                                         


Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: “O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.' Lucas 18,35-43

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos revela que para alcançarmos o que quisermos em nossa vida é preciso darmos testemunho da nossa fé... A nossa fé, portanto, é o caminho certo e seguro para que Jesus venha até nós em oração quando O invocarmos, porque segundo a Sua promessa Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos – Mt 28,20! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós ‘para que abramos os nossos olhos para as graças que Deus derrama em nossas vidas’, e sejamos gratos por isso. Ajuda-nos Mãe a ‘tomarmos consciência de nossa fraqueza, e, imitando o cego de Jericó, busquemos encontrar Jesus para fazer a experiência de seu amor misericordioso’ naquilo que nos sintamos impotentes de resolver, solucionar... Amém!

Brasília-DF., 16 de novembro de 2020

   Ana Pinto de Miranda Bessa

              À serviço do Senhor!


15.11.20

MATEUS 25,14-30 : VEM PARTICIPAR DA MINHA ALEGRIA - REFLEXÃO DO PASTOR DOM JOSÉ APARECIDO GONÇALVES DE ALMEIDA

 

 

‘A Palavra de Deus deste domingo – o penúltimo do ano litúrgico – nos alerta sobre a caducidade da existência terrena e nos convida a vivê-la como uma peregrinação, tendo os olhos fixos na meta, no Deus que nos criou para Si (S. Agostinho) e é o nosso destino último, o sentido do nosso viver. Deus nos oferece talentos para que, ao longo da nossa vida passageira, produzamos frutos de vida eterna mediante a caridade operosa que é a verdadeira adoração em Espirito e verdade.

A primeira leitura (Pr 31,10-13.19-20.30-31), vencendo os limites da cultura patriarcal da época, elogiam a mulher virtuosa, forte e empreendedora, dedicada ao bem da família, que “abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre” (Pr 31,20). Passam o encanto e beleza fugazes, mas não passa o encanto e a beleza da “mulher que teme o Senhor” (v.30). “Ela vale muito mais do que as joias” (v.10).

O Salmo 127 louva o pai de família que teme o Senhor e vive do trabalho de suas mãos. Ele, como os servos que receberam do seu senhor os talentos e os fizeram frutificar, será abençoado cada dia de sua vida, enfim pela eternidade.

Paulo, na carta aos cristãos de Tessalônica, continua a falar de esperança, exortando à vigilância e lembrando que os resgatados nas águas do batismo são filhos da luz: “Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas”. Ser filhos da luz, comporta o compromisso moral e a exigência ascética da vigilância e da sobriedade: “não durmamos, como os outros, mas sejamos sóbrios e vigilantes”.

                                                    

No Evangelho Jesus narra a parábola dos talentos e mostra que a exigência de fazer frutificar os talentos que nos são confiados como a administradores, de algum modo, comportam consequências. A frágil existência terrena, enriquecida de dons e talentos dados por Deus, comporta a responsabilidade por nossas escolhas e pelo nosso modo de agir. Tudo adquire um peso de eternidade. Não se pode fugir à necessidade de escolher entre o caminho da vida e o caminho da morte, da bênção e da maldição.

Os que aqui na terra fazem frutificar os talentos em forma de obras de misericórdia (cf. Mt 25,31-46), serão louvados pelo Senhor no juízo: “Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais” e logo receberão o convite para as delícias eternas: “Vem participar da minha alegria” (Mt 25,21).

O outro lado da responsabilidade pelas nossas escolhas e pelo nosso modo de atuar aparece dramaticamente nas palavras finais do Evangelho. A possibilidade de ficar fora da bem-aventurança eterna aparece não só como consequência de agir mal, como também de omitir o bem que se podia ter feito. É o próprio Jesus a pronunciar palavras fortes: “A este servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25,30).

Neste domingo dos Pobres, nos ilumine e encha de esperança, a bênção encontrada no ritual do matrimônio: “Sede testemunhas do amor de Deus no mundo, socorrendo os pobres e todos os que sofrem, para que eles vos recebam um dia, agradecidos, na eterna morada de Deus”.’

                            PALAVRA DO PASTOR

            VEM PARTICIPAR DA MINHA ALEGRIA

         Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida

                      Bispo Auxiliar de Brasília – DF.

Em, 15 de novembro de 2020

 Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!