Sabemos que a nossa liberdade termina onde começa a do
outro e a disciplina precisa ser praticada em todos os seguimentos da sociedade
para que a justiça seja feita e os direitos respeitados a fim de que tenhamos
uma convivência pacífica e harmoniosa...
A maioria age assim e nós cristãos mais que todos, devemos dar o exemplo, e com
abertura e largueza de coração em palavras, gestos e ações, vivenciar e
testemunhar a Palavra de Deus segundo a sua vontade para conosco!
No Evangelho de hoje a discussão sobre o divórcio Jesus reconhece, ‘com base no
direito romano, o direito também à mulher de repudiar o homem, que no direito
judaico só cabia ao homem!’- B.Jerusalém
Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude no entendimento da Palavra de Deus para
mantermos a Aliança que Ele nos instituiu e Jesus, ratificou, conforme
narrativa de Marcos:
'Naquele tempo, Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio
Jordão. As multidões se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de
costume, as ensinava. Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à
prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. Jesus
perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” Os fariseus responderam: “Moisés
permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. Jesus então
disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este
mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher.
Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne.
Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem
não separe!” Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo
assunto. Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra,
cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido
e casar com outro, cometerá adultério”.’ Marcos 10,1-12
A Igreja, dentre outros, nos diz que ‘O casal de cônjuges forma “uma íntima
comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis. Ela é
instaurada pelo pacto conjugal, ou seja: o consentimento pessoal irrevogável”.
Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam
doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõe
a obrigação de a manter una e indissolúvel - . “O que Deus uniu, o homem não
separe” – Mc 10,9; Mt 19,1-12; 1Cor 7,10-11. CIC 2364
‘Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo – Mt 5,27-28. O sexto
mandamento e o Novo Testamento proscrevem absolutamente o adultério – Mt 5,32;
19,6; Mc 10,11: 1Cor 6,9-10. Os profetas denunciam sua gravidade. Veem no
adultério a figura do pecado da idolatria – Os 2,7; Jr 5,7; 13,27.’CIC 2380.
A Igreja tem sólidos conceitos sobre o divórcio e nos dias de hoje está à cargo
dos Tribunais Eclesiásticos... Eu particularmente penso que se ‘a Previdência
Social’ do ponto de vista humano, ‘em todos os países é de natureza compulsória
para proteger homens e mulheres, família e filhos, de infortúnios no futuro’; a
indissolubilidade do Matrimônio foi instituída pelo Nosso Deus e Pai para a
preservação da família para continuidade da humanidade, pois ‘quem ama de
verdade, não faz do outro um objeto descartável’.
Deus é Amor e ‘o amor cobre uma multidão de pecados’ – 1Pd 4,7-11. É do
conhecimento de todos que existem escolhas erradas e incompatibilidades que se
afloram nos relacionamentos conjugais, e a Igreja analisa caso a caso com amor
e misericórdia, como nos tem falado o Papa Francisco!
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, na força de vosso
Espírito Santo, abençoe, oriente e ajude os casais em conflitos, dando-lhes
sabedoria e um coração misericordioso e compassivo, para que se sintam como
filhos diletos e vos procurem Senhor, fonte da vida e do amor que os uniu para
que, se possível, se deem uma chance um ao outro de uma reconciliação,
pela oração e pela vossa Palavra, Senhor!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, pelas nossas
famílias e ‘pelos casais que passam por dificuldades de convivência e de
diálogo’. Amém!
Brasília – DF., 25 de fevereiro de 2022
Ana Pinto de Miranda
Bessa
À
serviço do Senhor!
Ed: 20.05.2016 - revisada
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