Caríssimos, depreende-se que as operações matemáticas de divisão e
multiplicação têm na vida cristã conotações marcantes, porque a divisão separa
as pessoas umas das outras, a multiplicação as aglutina, congrega...
Jesus sentiu compaixão da multidão e a acolhe. Com a ajuda
dos seus discípulos, a alimenta... porque já fazia três dias que estava com Ele
e não tinha nada para comer.
Quando amamos alguém, queremos estar o maior tempo possível com a pessoa amada e muitas vezes o alimento torna-se secundário, assim como o foi para aquela multidão que ficou com Jesus, pois o alimento que levara, acabou... O lugar era deserto e mesmo assim aquela multidão ali permaneceu para ouvir Jesus, o Santo de Deus, que fala palavras de vida eterna - João 6,67-68!
'Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não
tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: “Tenho compaixão dessa
multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. Se
eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos
deles vieram de longe”. Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los
de pão aqui no deserto?” Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles
responderam: “Sete”. Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois,
pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos,
para que os distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo. Tinham também alguns
peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os
distribuíssem também. Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos
com os pedaços que sobraram. Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os
despediu. Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de
Dalmanuta.' Marcos 8,1-10
Diz-nos Santo Agostinho que "Aquele que te Criou sem
ti, não pode Salvar-te sem ti", ou seja, somos auxiliares do Senhor Nosso
Deus para a nossa própria salvação e para ajudar as pessoas necessitadas, assim
como fez Jesus com seus discípulos, lá no deserto.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus,
graças Pai porque
este ato de amor de Jesus me faz pensar na Santa Eucaristia onde Ele se Dá por
inteiro para nós – Mt 22,34-40, e nos ensina que compartilhar o que temos,
significa dizer sempre: é nosso, e não: meu, seu, do outro... Graças, Pai!
Glórias e louvores a Vós, Senhor
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Velai, ó
Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e, como só confiamos na vossa
graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.’
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para multiplicarmos o
bem com as pessoas que nos circundam, ampliando-o, não só com os nossos dons e
bens materiais, mas com o amor, a paz, o sorriso, a hospitalidade... Porque no
Plano Divino da caridade, a multiplicação desta, será sempre Mais! Ajuda-nos Mãe a acolhermos
e compartilharmos sempre o bem onde quer que nós estejamos, amém!
Brasília – DF., 12 de fevereiro de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
Ed:14.02.2015 - revisada
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