21.2.22

MARCOS 9,14-29 - CURA DO EPILÉTICO : REFLEXÃO DE ANINHA

 





A Palavra do Senhor nos exorta a que 'a verdadeira sabedoria nos leva a estar em sintonia com Deus na oração – esta, alimenta a fé e é fundamental para nos libertar da realidade maléfica que esteja a nos perturbar’.

Na minha adolescência tive uma crise de pânico que no início dos anos sessenta não tinha sido ainda identificada pelos médicos.... Vendo o meu sofrimento e a busca infrutífera de minha cura, minha família orava por mim e uma noite, quando tive uma crise aguda, minha irmã mais velha, mãe de três filhos pequenos, me disse com autoridade e poder: “Reaja, Aninha! ”, e esta palavra abençoada, foi a força de Deus que me libertou... Toda vez que eu sentia a proximidade do pânico querer me dominar e me desequilibrar, esta sábia e bendita palavra vinha à minha mente e eu a proclamava para mim mesma com muita fé: Reaja, Aninha..., e em muito pouco tempo, o pânico sumiu, graças a Deus!

Na libertação do menino operada por Jesus no evangelho de hoje, Jesus pergunta ao pai: "Desde quando ele está assim?"   E, identificada a causa, aliada à fé daquele pai, Jesus ordena ao espírito impuro que "... saia do menino...!" e conforme a narrativa de Marcos, assim aconteceu:

                                                                   


'Naquele tempo, descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. Jesus perguntou aos discípulos: “0 que discutis com eles?” Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”. Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”. O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.' Marcos 9,14-29

Diz-nos a Igreja que ‘A fé é um dom gratuito que Deus concede ao homem. Podemos perder este dom inestimável. São Paulo alerta Timóteo sobre isso: “Combate... o nobre combate, com fé e boa consciência, alguns, naufragaram na fé” – 1Tm 1,18-19. Para viver, crescer e perseverar até o fim na fé, devemos alimentá-la com  a Palavra de Deus; devemos implorar ao Senhor que a aumente – Mc 9,24; Lc 17,5; 22,32; ela deve “agir pela caridade” – Gl 5,6; Tg 2,14-26, ser carregada pela esperança – Rm 15,13 - e estar enraizada na fé da Igreja.’ CIC 162

Caríssimos, em toda e quaisquer anormalidade física, psíquica, espiritual, em nossas vidas, busquemos Jesus com fé através da oração, que ele vem em nosso socorro! Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo evangelho, a luz e a vida imperecíveis – 2Tm 1,10. Jesus é Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas .... Assim professamos a nossa fé, no Símbolo Niceno-constantinopolitano, e assim devemos proclamar com fé, em todas as circunstâncias de nossas vidas!

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos adoramos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças Senhor por vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco, e vos pedimos ó Pai como o pai do menino de hoje: “Nós temos fé Senhor, mas ajuda a nossa falta de fé”; e também com Pedro, vos pedimos Senhor: “Aumenta em nós a fé!”, a esperança e a caridade – 1Cor 13,13! Amém! Graças, Pai! Glórias e louvores, a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, a unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a estarmos alicerçados na Palavra de Deus; a sermos perseverantes na oração que nos faz íntimos do Senhor, para beneficiarmo-nos da Sua graça e de Seu amor, amém!

Brasília – DF., 21 de fevereiro de 2022

       Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!

 

Ed: 20.02.2017 - revisada

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