15.2.22

MARCOS 8,14-21 - O FERMENTO DOS FARISEUS E DE HERODES : REFLEXÃO DE ANINHA

 






 

Desde os anos oitenta meu esposo e eu, em dias alternados, começamos a correr cedinho e a fazer ginástica em academia antes de irmos para o trabalho... Aposentada, com mais idade, dentre outros, fui para aula de arte em desenho e pintura, que me motivou a olhar mais atentamente a natureza tão bela e a apreciar as flores silvestres do cerrado no percurso do calçadão, que passamos a caminhar ...

Percebi que existe uma variedade de pequenos jardins naturais com diversidade de florinhas minúsculas belas e coloridas, que se revezam e me fascinavam, e prendiam o meu olhar, e, me apaixonei; fiquei encantada com aquele mundo imperceptível ao que corre ligeirinho ou caminha muito apressado .... Eu parava para ver os detalhes de cada nova flor que surgia aleatoriamente, me entretinha com elas e louvava o Senhor por encher os meus olhos com tanta formosura....

Jesus adverte seus apóstolos sobre o conhecimento que eles têm quanto a sua missão e descreve a superficialidade desse conhecimento de como veem as suas obras e ouvem o que ele diz, admoestando-os quanto ao perigo de contaminação do fermento do obscurantismo, da indiferença,  da incredulidade dos fariseus e de Herodes, como nos narra Marcos no Evangelho de hoje:

                                                            


'Naquele tempo, os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”' Marcos 8,14-21

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai pelos nossos olhos que veem, pelos nossos ouvidos que ouvem, pelo nosso coração sempre aberto e receptivo à Palavra do Senhor... Graças Pai, porque pela unção de vosso Espírito Santo infundes em nós vos buscar constantemente para que nos dê sabedoria e entendimento para discernir a vossa vontade, compreender o vosso amor que 'vai muito além das aparências e das circunstâncias' em nossas vidas, graças, Pai! Glórias e louvores a vós Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo a fim de apreciarmos não somente a natureza quanto ao que floresce aqui, acolá, mas para dar-nos olhos de ver e discernir o belo nas pessoas com as quais convivemos, apreciando, admirando, elogiando suas qualidades, dons e virtudes, seus gestos de ser e de viver, mais e melhor... Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe para que tenhamos um coração aberto e receptivo à compreensão da Sua Palavra e da Sua Vontade em nossas vidas, livrando-nos da maldade e da hipocrisia, que não constrói, nem edifica... Amém!

Brasília – DF.,15 de fevereiro de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 13.02.2017 - revisada

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