Cada diálogo em um encontro que mantemos com uma pessoa do
bem, pode nos revelar a empatia recíproca, o reconhecimento, o testemunho,
qualidades que lhe são inerentes, derivando daí uma possível amizade e o gosto
de estar com ela, ou pode acontecer o contrário: rejeição, por exemplo.
Jesus atraía multidões, mas muitos contemporâneos seus, consideravam que a sua postura como se fosse Deus, Filho de Deus, era considerada uma blasfêmia passível de punição, e alguns deles o repudiaram...
'Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes
disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me
quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa
das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te
fazes Deus!' Jesus disse: 'Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós
sois deuses'? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as
pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de
blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e
enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas,
se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas
obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai.’ Outra
vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para
o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E
permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: 'João não realizou nenhum
sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade.' E muitos,
ali, acreditaram nele.’ João 10,31-42
Diz-nos a Igreja que ‘Os Evangelhos narram em dois momentos solenes – o batismo
e a transfiguração de Cristo – a voz do Pai a designá-lo como seu “Filho
bem-amado” – Mt 3,17; 17,5. Jesus designa-se a si mesmo como “o Filho Único de
Deus” – Jo 3,16 e afirma com este título a sua preexistência eterna – Jo 10,36.
Exige a fé “no nome do Filho Único de Deus” – Jo 3,18. Esta confissão cristã
aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: “Na verdade,
este homem era Filho de Deus” – Mc 15,39, pois somente no Mistério Pascal o
fiel cristão pode entender o pleno significado do título “Filho de Deus”. CIC
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Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos,
confiamos e esperamos em vós e em Jesus, vosso Filho amado – Mt 17,5! Graças Pai,
por tudo que somos e temos... Graças Pai, porque com carinho preparastes a
nossa salvação, pois desde a queda de Adão e Eva já prenunciastes a vinda de
Jesus, o Messias – Gn 3,15. Dentre os Profetas – Sf 3,14-15; Zc 2,14-15; 9,9, O
anunciam, mais os testemunhos de João - Jo 1,19s no seu Batismo, e dos
Apóstolos na Transfiguração – Mt 17,1s.
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Perdoai, ó
Deus, nós vos pedimos, as culpas do vosso povo. E, na vossa bondade, desfazei
os laços dos pecados que em nossa fraqueza cometemos. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe
para compreendermos com o coração ‘que o Pai está em Jesus e Jesus no Pai’ – Jo
10,38; 14,11, e vivenciando esta verdade, sejamos instrumentos do seu amor,
anunciando-o, testemunhando-o em gestos, palavras e ações – At 1,8 e
contribuindo para um mundo melhor! Amém!
Brasília – DF., 08 de abril de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
Ed: 18.03.2016 - revisada
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