Meditando no Evangelho de hoje o ensinamento de Jesus aos
seus discípulos, depreende-se que, se muitos de nós o escutássemos e
vivenciássemos a sua Palavra, os seus ensinamentos, já estaríamos usufruindo
desde aqui na terra o que nos é prometido ser no Reino dos Céus, onde o Pai tem
muitas moradas, e que Jesus prepara para cada um de nós – Jo 14,1-3.
Do exposto, penso que aqui é um tempo de provação para nos exercitarmos no bem que o Senhor quer e espera de cada um de nós... E a nossa recompensa será de acordo com o que aqui semearmos, plantarmos...
'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a
vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus,
vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos:
‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo:
todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao
seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de
‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno. Portanto, quando tu estiveres levando
a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa
contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro
reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura
reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal.
Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de
justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás,
enquanto não pagares o último centavo”.' Mateus 5,20-26
Dentre outros, diz-nos a Igreja que ‘Na linha dos profetas -
Dn 7,10; Jl 3-4; Ml 3,19 e de João Batista – Mt 3,7-12, Jesus anunciou, em sua
pregação, o juízo do último dia. Serão então revelados a conduta de cada um –
Mc12,38-40 e o segredo dos corações – Lc 12; Jo 3,20-21; Rm 2,16; 1Cor 4,5.
Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco da graça oferecida
por Deus – Mt 11,20-24; 12,41-42. A atitude em relação ao próximo revelará o
acolhimento ou a recusa da graça e do amor divino – Mt 5,22; 7,1-5, Jesus dirá
no último dia: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que
são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” – Mt 25,40. CIC 678
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória
e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque Jesus nos ensina ‘novo
jeito de ser através da prática de uma justa atitude interior do amor fraterno -
mais importante que os atos exteriores de culto’, que porventura tenhamos feito,
realizado... Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!
Pai Amado, na graça do vosso amor envia-nos o vosso
Espírito Santo para que repouse sobre nós, ‘fortalecendo-nos e também a todos
aqueles que anunciam o Evangelho de Cristo, para que conduzam o povo no caminho
da vida, da libertação da opressão e o leve à reconciliação... Conservai-nos Pai,
em vosso amor e bem junto de vosso Filho que convosco vive e reina para sempre’.
Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós
para ‘despertar nossa consciência para o valor da vida e de sua sacralidade,
para que nenhuma atitude egoísta ou inconveniente venha ferir o dom inefável, que Deus nos concede’. Caminha conosco Mãe, nas veredas de Jesus, de justiça, amor e paz! Amém!
Brasília-DF., 10 de junho de 2021
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço do Senhor!
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