31.3.22

JOÃO 5,31-47 - O TESTEMUNHO DO PAI : REFLEXÃO DE ANINHA

 





 

Os escribas, ao lado dos profetas, têm um papel fundamental na história da nossa salvação graças aos quais conhecemos a ação de Nosso Deus e Pai na vida daqueles que nos antecederam, e que nos testemunham a Sua Presença na vida deles, e o quanto Ele nos ama, quer estar conosco e nos conduzir!

Conhecer a verdade dos fatos pertinentes à nossa salvação e acreditar neles nos certifica estarmos no caminho certo que nos leva até Jesus. Assim, podemos confiar, esperar no Senhor Jesus, para não incorrer por ignorância no erro tardio como o centurião diante de Jesus na cruz que disse: ‘Verdadeiramente este homem era filho de Deus!’ – Mc 15,39, quando esta proclamação tinha sido preliminarmente testemunhada por João Batista, no Batismo de Jesus – Mc 1,9-11. Tal centurião poderia até ter conhecimento deste testemunho, mas não o vivenciou e o Senhor bondoso, misericordioso, se lhe revelou!

A nossa fé e o nosso testemunho em Jesus Cristo, de tudo que ele faz em nossas vidas e na vida dos nossos queridos, porque Nosso Deus e Pai misericordioso em Jesus Cristo, estende também as bênçãos e graças aos nossos familiares – Sl 103,17; Lc 19,9; At 16,31, podem ajudar os incrédulos a irem buscar o Senhor da Vida – Mc 10,45; Lc 23,43; Jo 3,13-17; da Luz – Is 49,6; Lc 2,29-32; Jo 3,19-21; 8,12; Ef 5,8; 1Jo 1,5; da Alegria - Is 49,13; Lc 10,21; Jo 3,29; 8,56; 16,22; 1Jo 1,4. Acolhamos o testemunho de Jesus que nos quer com Ele no Reino de Amor do Pai:

                                                        


'Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. Vós examineis as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! Eu não recebo a glória que vem dos homens. Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.   Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?' Jo 5,31-47

Diz-nos a Igreja que ‘João é “mais do que um profeta” – Lc 7,26. Nele o Espírito Santo conclui a tarefa de “falar pelos profetas”. João encerra o ciclo dos profetas inaugurado por Elias – Mt 11,13-14. Anuncia a iminência da Consolação de Israel, é a “voz” do Consolador que vem – Jo 1,23; Is 40,1-3. Como fará o Espírito de verdade, “ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz” – Jo 1,7;15,26; 5,33. Aos olhos de João, o Espírito realiza, assim, as “pesquisas dos profetas” e o “desejo” dos anjos – 1Pd 1,10-12: “Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo. Eu vi, e por isso dou testemunho: Ele é o Filho de Deus”. Jo 1,33-36.’ CIC 719.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos exorta a abrirmos o nosso coração, a nossa mente e todo o nosso ser, a nossa alma para vos assimilar cada vez mais e aproveitarmos cada minuto do nosso tempo, para reconhecer que necessitamos estar ligados, conectados, unidos a Vós, nosso Senhor e nosso Deus! Graças, Pai! Glórias e louvores à Vos, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus de bondade, que, corrigidos pela penitência e renovados pelas boas obras, possamos perseverar nos vossos mandamentos e chegar purificados às festas pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós a fim de crermos sempre em Jesus em todas as circunstâncias de nossas vidas e assim testemunhando-o aos irmãos em palavras, gestos e ações, alcancemos a vida eterna. Ajuda-nos Mãe, a escutar e perseverar no ensinamento e seguimento do Senhor para estarmos em Sua presença! Amém!

Brasília – DF., 31 de março de 2022

    Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 10.03.2016 - revisada

30.3.22

JOÃO 5,17-30 - DISCURSO SOBRE A OBRA DO FILHO : REFLEXÃO DE ANINHA

 






Caríssimos, a História da nossa Salvação me faz pensar que somos e seremos sempre dependentes de algo, de alguém... A vida, para mim, que acredito em Deus, nos foi dada por Deus e como 'seres viventes' que somos, precisamos de um pai e uma mãe, um homem e uma mulher.

Precisamos do oxigênio sempre para viver, de cuidados e atenção enquanto crianças e nos diz o Senhor: 'Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti". Isaías 49,15. Adultos, além de necessitarmos da Força que vem do Alto, da Eucaristia e do Espírito Santo que nos foi enviado, necessitamos uns dos outros, porque somos uma grande família!  

                                                             


'Naquele tempo, Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.   Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.' João 5,17-30

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para com cada um de nós, porque acreditamos, confiamos e esperamos em Vós e em Jesus Cristo, vosso Filho Amado – Mt 17,5, nosso Salvador – Jo 4,42. Graças Pai, porque a exortação de São Paulo aos Romanos – 16,25s, é um ensinamento para nós que devemos guardar em nossa mente, em nosso coração, quando disse: "Àquele que tem o poder de vos confirmar segundo o meu evangelho e a mensagem de Jesus Cristo - revelação de mistério envolvido em silêncio desde os séculos eternos, agora, porém manifestado e, pelos escritos proféticos e por disposição do Deus eterno, dado a conhecer a todas as nações, para levá-las à obediência da fé - a Deus, o único sábio, por meio de Jesus Cristo, seja dada a glória, pelos séculos dos séculos! Amém".

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que recompensais os méritos dos justos e perdoais     aos pecadores que fazem penitência, sede misericordioso para conosco: fazei que a confissão de nossas culpas alcance o vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!


Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe para compreendermos a vontade do Pai, em Jesus, a nos ensinar que o centro que comanda a nossa existência é o Pai, nosso Criador e Senhor, e por isso, é necessário que nos aproximemos Dele e estejamos sempre conectados em Jesus – que em tudo fez a  vontade do Pai e O agradou – Jo 14,31; 8,29; e a Senhora Mãe, também, com o seu 'sim', nos trouxe Jesus nosso Salvador!  Amém!

Brasília – DF., 30 de março de 2022

    Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 18.03.2015 - revisada


29.3.22

JOÃO 5,1-16 - CURA DO ENFERMO DE BETESDA : REFLEXÃO DE ANINHA

 






Já passei pela experiência de estar em um lugar grande com várias pessoas e me sentir invisível, ou, não ser vista por aquelas que deveriam me acolher, mas que não me veem, como por exemplo em uma loja de brinquedos no tempo de Natal, Dia das Crianças ou até mesmo em uma reunião festiva e etc.

O enfermo do evangelho de hoje, encontrava-se com outros doentes, aguardando uma oportunidade para ser curado... E dentre tantos outros doentes, Jesus o vê e vai ao seu encontro! Jesus respeita os nossos sentimentos e misericordioso como é, dialoga com ele e lhe pergunta se ele quer ficar curado ...O homem não responde de imediato, mas a sua justificativa revela o seu desejo em querer ser curado e Jesus cura-o, segundo a narrativa de João - o discípulo amado do Senhor!                                                          


‘Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. Muitos doentes ficavam ali deitados - cegos, coxos e paralíticos. De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. Jesus disse: “Levanta-te, pega na tua cama e anda”. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou na sua cama e começou a andar. Ora, esse dia era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.' João 5,1-16

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque Jesus nos vê integralmente, ‘sabe o tamanho da nossa dor’, das nossas angústias e sofrimentos e vem ao nosso encontro como foi ao encontro deste paralítico que sofria há 38 anos, mas que manteve a esperança de ser curado e perseverou em busca de sua cura e ela aconteceu - Lc 11,9-13! Graças Pai, pela vossa presença misericordiosa em Jesus Cristo que se faz presente no meio de nós – Mt 28,20 e a quem podemos recorrer em nossas necessidades sem nenhum condicionamento, nem constrangimento, em todas as horas e em todos os dias de nossas vidas! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que a fiel observância dos exercícios quaresmais prepare o coração dos vossos filhos e filhas, para acolher com amor o mistério pascal e anunciar ao mundo, a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, para que tenhamos um coração caridoso e prestativo no que for possível fazer para com aqueles que sofrem, imitando o Bom Samaritano – Lc 10,29-37 com gestos de amor e de misericórdia para com todos, onde quer que nós estejamos. Amém!

Brasília – DF., 29 de março de 2022

    Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

Ed: 28.03.2017 - revisada


28.3.22

JOÃO 4,43-54 - CURA DO FILHO DO FUNCIONÁRIO REAL : REFLEXÃO DE ANINHA

 





 

Diz-se que 'vida é luta' e São Paulo na carta aos Efésios 6,10s nos fala do "combate espiritual', para que nos revistamos da Palavra da Verdade que é a Palavra de Deus e que oremos em todo o tempo, no Espírito Santo, acreditando, confiando e esperando no Senhor!

Conheci uma pessoa que convivia em uma comunidade e sentia-se tolhida em suas ações, quando então buscou orientação espiritual com um Sacerdote e este abriu os seus olhos e o seu coração quando lhe disse dentre outros que ' havia muitas pessoas que gostavam dela’. Ela reconheceu que sim e decidiu ir para outra comunidade, onde está até hoje... 

                                                        



'Naquele tempo, Jesus partiu da Samaria para a Galileia. O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.' João 4,43-54

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque em Jesus queres que sejamos felizes e esse vosso desejo é tão grande que O enviastes para nos libertar e nos reconciliar com o Senhor – 2Cor 5,18! Em tudo Jesus viveu como nós vivemos, menos no pecado; e, como o funcionário real acreditou nele, Jesus quer que acreditemos, confiemos e esperemos nele - que a graça, o milagre, acontecem! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vossa Igreja caminhar segundo a vossa vontade sem que jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe, para que estejamos atentos aos bons acontecimentos; as coisas boas devem ser proclamadas, divulgadas, anunciadas, com testemunhos que possam contribuir para o bem de muitos, como aconteceu com o funcionário real, atendido por Jesus, pois com o nosso testemunho, poderemos levar nossos irmãos à conversão: “Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família”. Amém!

Brasília – DF., 28 de março de 2022

     Ana Pinto de Miranda Bessa

              À serviço do Senhor!

 

Ed: 16.03.2015 – revisada


27.3.22

LUCAS 15,1-3.11-32 : O PAI MISERICORDIOSO - REFLEXÃO DO PASTOR DOM PAULO CEZAR COSTA

 






‘A Palavra de Deus deste quarto Domingo da Quaresma coloca diante de nós, no Evangelho, a imagem do Filho pródigo e do Pai misericordioso (Lc 15, 1-3. 11-32). Jesus conta esta parábola para justificar a sua atitude para com os publicanos e pecadores. Os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus. Os fariseus e mestres da Lei criticavam Jesus: “Esse homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles” (Lc 15, 2). Jesus é criticado porque come com os pecadores, porque os acolhe. Os mestres da Lei e fariseus têm uma atitude legalística: se escoram nos preceitos da Lei judaica e na sua observância. Fazendo isso, se fecham àqueles que estão afastados de Deus, que estão longe de Deus, que eram tidos como pecadores diante dos preceitos da Lei mosaica. Jesus, ao contrário, tem uma atitude de proximidade com os pecadores. Jesus condivide a mesa com eles. Essa atitude de Jesus escandalizava esses observantes rigorosos da Lei mosaica.                                              


Por isso, no centro da parábola está o filho mais novo, que sai de casa, gasta a sua herança com uma vida desenfreada e quando perde tudo, quando se encontra no fundo do poço, relembra que os empregados na casa do Pai, tem pão com fartura e decide voltar para casa. Sair de casa implica abandonar o Pai e a vida da comunidade, que poderia ser aqui o judaísmo e para a comunidade cristã, a Igreja. Mas este filho volta, ele ensaia o discurso de pedido de perdão ao Pai. Quando retorna é desarmado pela atitude do Pai, que o avista, corre abraça-o e o cobre de beijos. Depois lhe manda colocar a melhor túnica, um anel no dedo e sandálias nos pés e manda matar um novilho gordo para fazer festa. Festa porque recuperou o seu filho que estava morto e voltou à vida. Esta é a atitude de Deus para com aqueles que se encontram mortos pelo pecado, que abandonaram a casa do Pai, a Igreja. Deus é um Pai misericordioso que sempre quer seus filhos e filhas ao redor da sua mesa.

Papa Francisco comenta: “A figura do pai da parábola revela o coração de Deus. Ele é o Pai misericordioso que em Jesus nos ama além de qualquer medida, espera sempre a nossa conversão todas as vezes que erramos; aguarda a nossa volta quando nos afastamos d’Ele pensando que O podemos dispensar; está sempre pronto a abrir-nos os seus braços independentemente do que tiver acontecido. Como o pai do Evangelho, também Deus continua a considerar-nos seus filhos quando nos perdemos, e vem ao nosso encontro com ternura quando voltamos para Ele. E fala-nos com tanta bondade quando nós pensamos que somos justos. Os erros que cometemos, mesmo se forem grandes, não afetam a fidelidade do seu amor. Que no sacramento da Reconciliação possamos voltar a partir sempre de novo: Ele acolhe-nos, restitui-nos a dignidade de seus filhos e diz-nos: «Vai em frente! Fica em paz! Levanta-te, vai em frente!»”. (Angelus, IV domingo da quaresma de 2016).

Que o encontro com este Evangelho, neste tempo da Quaresma, nos ajude a percebermos que a misericórdia deve fazer parte da nossa vida. Quem experimenta o amor misericordioso de Deus deve se tornar também, homem e mulher da misericórdia.’

                                PALAVRA DO PASTOR

                             O PAI MISERICORDIOSO

                                Dom Paulo Cezar Costa  

                              Arcebispo de Brasília – DF.


    Em, 27 de março de 2022

 Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!


26.3.22

LUCAS 18,9-14 - O FARISEU E O PUBLICANO COBRADOR DE IMPOSTOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 




O Profeta Oseias nos fala daquilo que nosso Deus e Pai quer e espera de cada um de nós: um coração sincero e amigo, não como a nuvem pela manhã, como o orvalho que cedo se desfaz, mas que sejamos constantes useiros vezeiros do amor e do conhecimento de Deus para com Ele e com os nossos irmãos – Os 6,1-6.

A nossa conduta pode nos revelar estarmos convencidos de que somos realmente bons, mas só isso não basta, é preciso estarmos convertidos ao Senhor nosso Deus, porque só pela nossa conversão, pela mudança de vida, poderemos reconhecermo-nos pecadores, necessitados da misericórdia do Pai e misericordiosos como o Pai, quando então,  seremos justificados por Ele, como o cobrador de impostos do Evangelho de hoje.

Acolhamos com amor a Palavra que nos ensina o caminho que nos leva à conversão, narrado por Lucas:

                                                         



'Naquele tempo, Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 'Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: 'Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda'. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: 'Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!' Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.' Lucas 18,9-14

Dentre outros, diz-nos a Igreja: ‘“A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes”. De onde falamos nós ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das “profundezas” – Sl 130,1 de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado – Lc 18,9-14. A humildade é o fundamento da oração, “pois não sabemos o que pedir nem como pedir” – Rm 8,26. A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus. Sto. Agostinho’ CIC 2559.

As palavras de Jesus nos exortam a que devemos ser como as crianças – Mt 18,1-4. Penso que como a criança pequenina se deixa conduzir pelas nossas mãos e nos pede algo, nos olha e espera de nós o que pede... Assim, devemos ser nós adultos, com o nosso Deus e Pai: voltarmo-nos para Ele, em oração, falarmos das nossas necessidades em atitude humilde e dependente, agradecendo por todo o bem que Ele nos faz, sem julgamentos, sem comparações nem cobranças, porque sinto, se assim agirmos, é agradável ao Senhor!

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos ‘ensina a cumprir a vossa vontade, pois sois o nosso Deus; que vosso Santo Espírito nos conduza por uma terra aplanada. Faze-nos ouvir vosso amor pela manhã pois é em vós que nós confiamos; indica-nos o caminho a seguir pois nós nos elevamos a vós’ – Sl 143. Sim Pai Santo, nosso coração vos busca! Cura-nos Senhor, transforma-nos Senhor, converte-nos Senhor para vos amar e amar os nossos irmãos, profundamente. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

 Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos pascais e colher com alegria todos os seus frutos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe para que ‘neste tempo de conversão, se torne mais firme a nossa volta para o Senhor por meio da confissão, da oração e da Adoração Eucarística.’ Amém!

Brasília – DF., 26 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!

 

Ed: 05.03.2016 - revisada


25.3.22

LUCAS 1,26-38 - ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS : REFLEXÃO DE ANINHA

 





A Igreja celebra a Solenidade da Anunciação do Senhor. Festa do Senhor, a Anunciação inaugura o acontecimento em que o Filho de Deus se faz carne para consumar seu sacrifício redentor em obediência ao Pai – Hb 10,5-10 e para ser o primeiro dos ressuscitados – 1Cor 15,20. A Igreja, como Maria, associa-se à obediência do Cristo, vivendo sacramentalmente na fé o sentido pascal da Anunciação. Maria é a filha de Sião que, coroando a longa espera, acolhe com o seu “Fiat” e concebe por obra do Espírito Santo o Salvador. Nela, Virgem e Mãe, o povo da promessa se torna o novo Israel, Igreja de Cristo. Os nove meses entre a concepção e o nascimento do Salvador explicam a data de hoje relacionando-a com a Solenidade de dezembro. Cálculos eruditos também fixavam 25 de março como o evento da primeira criação e da renovação do mundo na Páscoa. Liturgia

Maravilha do Senhor nosso Deus e Pai, Uno e Trino - Santíssima Trindade, é um Deus que multiplica e a multiplicação se faz presente em seus atos divinos! Isso acontece desde a Criação - Gn 1 e 2; e, na longa jornada da História da nossa Salvação há dois milênios enviou seu Filho único, Jesus Cristo, concebido em Maria pelo Espírito Santo como nos relata Lucas no Evangelho de hoje. Acolhamos a Palavra que nos salva:

                                                         


‘Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!" Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus.   Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.' Lucas 1,26-38

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque preparastes o nosso caminho para a nossa salvação e redenção na obediência e no 'sim' de Maria que fez a vossa vontade e Jesus aqui viveu - em tudo, para vos agradar – Jo 4,34; 6,38 e foi ‘graças a essa vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo realizada uma vez por todas’ - Hb 10,4-10. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!                                                                                      

 Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe para acolhermos e vivenciarmos a Palavra do Senhor com amor, a fim de compreendermos que o nosso tempo de vida aqui na terra que é limitado, em Jesus, nosso Deus e Pai, fê-lo eterno, ilimitado, e assim pela sua graça e bondade podemos adentrar na sua Morada Eterna – Jo 14,1-3. Amém!

Brasília – DF., 25 de março de 2022

  Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!

 

Ed: 25.03.2015 - revisada


24.3.22

LUCAS 11,14-23 - O DEMÔNIO MUDO. JESUS E BEELZEBU : REFLEXÃO DE ANINHA

 



 


Partilhei em uma viagem de ônibus sem ar condicionado, por mais de quinze horas, com uma senhora - acompanhada de seu esposo e que nunca estava satisfeita com nada: era uma caixa de críticas e descontentamentos e o marido, provavelmente já acostumado com suas queixas, não lhe dizia nada. O calor era intenso e ela usava uma blusa de tecido sintético, que mais o agravava e ela reclamava na mesma proporção... Deixou de apreciar a natureza, a beleza marina das águas e uma conversa agradável com os demais viajantes...

Jesus quando foi à Nazaré, foi criticado, desdenhado pelos seus conterrâneos – Lc 4,24-30 e no Evangelho de hoje, Jesus é acusado de fazer o bem através de forças malignas que ele mesmo veio derrotar e como em Nazaré, também pedem-lhe um sinal...

Muitas vezes podemos não perceber, como os opositores de Jesus, o bem que estava sendo feito porque não queriam atribuir a Jesus, por inveja - Deus o sabe, a admiração, consideração e respeito que lhe deveriam fazer, como lhe faziam  as multidões...

                                           


'Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios. “Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: 'Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa.' Lucas 11,14-23

Diz-nos a Igreja do Senhor: ‘Deus é infinitamente bom e todas as suas obras são boas. Todavia, ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males existentes na natureza – que aparecem como ligados às limitações próprias das criaturas, e sobretudo, à questão do mal moral. De onde vem o mal? “Eu perguntava de onde vem o mal, e não encontrava saída”, diz Sto. Agostinho. Sua própria busca sofrida não encontrará saída, a não ser na sua conversão ao Deus vivo. Efetivamente, “o mistério da iniquidade” – 2Ts 2,7 só se explica à luz do “mistério da piedade” – 1Tm 3,16. A revelação do amor divino em Cristo manifestou, ao mesmo tempo, a extensão do mal e a superabundância de graça – Rm 5,20. Precisamos, pois, abordar a questão da origem do mal fixando o olhar de nossa fé naquele que, somente Ele, é o vencedor do mal – Lc 11,21-22. CIC 385

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Pedro nos revelou que Jesus 'é o Cristo, o filho do Deus vivo” e assim, somos bem-aventurados - porque o vosso Espírito Santo assim nos revela Jesus – Mt 16,16! ‘Ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está voltado para o seio do Pai, este o deu a conhecer.’ Jo 1,18. O Filho permanece em Vós e Vós Pai no Filho – 1 Jo 3,24, estendendo a nós essa bela promessa de que estaria em nós e nós nele – 1 Jo 4,16, e a concretizou com a instituição da Sagrada Eucaristia – Lc 22,19-20 e Ressurreto, nos revelou que sempre estará conosco, até a consumação dos séculos – Mt 28,20!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘À medida que se aproxima a festa da salvação, nós nos preparemos com maior empenho para celebrar o mistério da Páscoa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, e como na Anunciação – Lc 1,35; no primeiro milagre de Jesus, nas Bodas de Caná – Jo 2,1-12; ao lado de Jesus na Cruz – Jo 19,25 e com os Apóstolos em Pentecostes – At 1.2, a Senhora lá estava, ajuda-nos Mãe, para que também nós estejamos onde Jesus estiver! Amém!

Brasília - DF., 24 de março de 2022

     Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!


Ed: 03.03.2016 - revisada

 

 

23.3.22

MATEUS 5,17-19 - JESUS E A LEI: A NOVA JUSTIÇA - REFLEXÃO DE ANINHA

 






Toda a humanidade está unida em um liame divino de amor... É Deus quem nos propõe tal amor, mas a decisão é nossa em atender à sua proposta – Sl 1!

Minha mãe Carmem, morava na fronteira com a Bolívia, no município de Cáceres-MT., início do século 20... Lá, somente aos homens era permitido aprender a ler, às mulheres: não, para que não ficassem enviando cartinhas para os namorados, era a justificativa...Ela me contava, que o irmão caçula lia a Bíblia para ela e as irmãs, e a mãe dela, complementava com o que aprendera da Vó, ensinamentos referentes à postura diante da vida.


Ao meditar o evangelho de hoje sobre a obediência à Lei de Deus, lembrei-me de uma estorinha trágica, contada pela minha mãe, onde o filho de uma mulher condenado à morte pede como último desejo, dar um beijo no rosto da mãe e ao fazê-lo, morde o nariz dela e arranca parte do mesmo, culpando-a pelo triste destino que o aguardava, porque ela nunca o ensinou a ser uma pessoa do bem... 

Jesus amado, ajuda-nos para que tudo o que o Senhor nos exorta fazer, seja por nós absolvido, vivenciado e compartilhado, para que com a vossa graça possamos ensinar os nossos filhos e netos – Dt 4,1.5-9, e assim possamos ser considerados 'grandes no Reino dos Céus'!

                                                         

                                                

 'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino dos Céus”.' Mateus 5,17-19

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos criastes por amor; nos conheces por inteiro; sabes o que pensamos e como agimos e nada vos passa despercebido – Sl 139; nos enviastes Jesus que em tudo fez a vossa vontade – Jo 6,4.34;6,38 para nos ensinar a fazer o que vos agrada e nos conduzir a vós – Jo 14,6! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

 

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus de bondade, concedei que, formados pela observância da Quaresma e nutridos por vossa palavra, saibamos mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!


Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós para abrir a nossa mente, ouvidos, coração - para escutar, acolher e vivenciar com amor e grande zelo a sua Palavra, os seus Mandamentos... Ajuda-nos Mãe a ‘sermos grandes’ aos olhos do Pai, cumprindo os seus Mandamentos, realizando-os ao que Jesus nos ensina, anuncia e promete alcançarmos em fazer a vontade do seu Pai e nosso Pai! Amém!

Brasília – DF., 23 de março de 2022

     Ana Pinto de Miranda Bessa

              À serviço do Senhor!

      

Ed: 27.03.2019 - revisada



22.3.22

MATEUS 18,21-35 - DEVEDOR IMPLACÁVEL : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

Conheci e convivi com duas pessoas amigas, idôneas e justas e uma delas vendeu um grande terreno para a outra em uma área nobre da cidade, dizendo-lhe: você me paga quando puder, confiando plenamente no amigo ... E este, em breve tempo liquidou a dívida e a amizade ficou mais consolidada ainda, com ambas as partes, vivendo harmoniosamente! Mas, nem todas as pessoas agem assim ... 

Jesus no Evangelho de hoje nos ensina, nos faz um alerta, nos dá um sinal ao dizer-nos ser o reino dos Céus, como um rei que gosta de ter suas contas acertadas ... Nosso Deus e Pai é compassivo e misericordioso, mas é justo, faz justiça e dá o direito aos oprimidos - Sl 103,6.

Acolhamos a Palavra do Senhor que nos mostra a paciente Misericórdia do Pai junto a um coração que lhe suplica, pede e é atendido, mas que em contrapartida, quer desse coração favorecido, beneficiado, a mesma misericórdia e disposição para com os irmãos.
                                                         


‘Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu Irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo'. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei'. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.'  Mateus 18,21-35 



Dentre outros, diz-nos a Igreja: 'Só o Espírito que é "nossa Vida" - Gl 5,25, pode fazer " nossos" os mesmos sentimentos que teve Cristo Jesus - Fl 2,1.5.  Então torna-se possível a unidade do perdão, "perdoando-nos mutuamente 'como' Deus em Cristo nos perdoou" - Ef 4,32. 'Assim adquirem vida as palavras do Senhor sobre o perdão, esse Amor que ama até o extremo do amor - Jo 13,1. A parábola do servo desumano, que coroa o ensinamento do Senhor sobre a comunhão eclesial - Mt 18,23-35, termina com esta palavra: "Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não perdoar, de coração, ao seu irmão". Com efeito, é “no fundo do coração" que tudo se faz e desfaz. Não está em nosso poder não mais sentir a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão. ' CIC 2842/3 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso, em Cristo Jesus, graças Pai, porque Jesus nos exorta a perdoarmos os nossos irmãos como o Senhor quer que os perdoemos. Pai, queremos estar em vossa presença, puros de coração, pois os puros de coração verão a Vós - Mt 5,8: manifeste-se a nós Senhor Deus, conceda-nos a graça de sermos puros, de estarmos puros, para que assim sejamos agradáveis ao Senhor! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que a vossa graça não nos abandone, mas nos faça dedicados ao vosso serviço e aumente sempre em nós os vossos dons. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que vivamos em harmonia uns com os outros... E, como na música, onde todos os instrumentos afinados estão unidos entre si, assim devemos estar com todos. Ajuda-nos Mãe a vivenciarmos a fidelidade ao Senhor, a solidariedade e o compromisso sincero com os irmãos, amém!

Brasília – DF., 22 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 01.03.2016 - revisada

 


21.3.22

LUCAS 4,24-30 - JESUS EM NAZARÉ : REFLEXÃO DE ANINHA

 



  

O amor de Deus faz-nos colocar nas circunstâncias onde se encontra o outro, para compartilhar suas alegrias, dores e sofrimentos...Esta empatia, Jesus a vivenciava no cotidiano de sua vida em relação às pessoas que o ouviam, acreditavam, confiavam e esperavam Nele. Senhor Jesus, vinde em nosso encontro: queremos caminhar com o Senhor...

O povo na sinagoga de Nazaré, conhecia as escrituras, como os judeus, que criticaram Jesus por Ele curar em dia de sábado. E Jesus lhes disse: "Vós perscrutais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna; ora, são elas que dão testemunho de mim. Vós, porém, não quereis vir a mim para ter a vida. Não recebo a glória que vem dos homens. Mas eu vos conheço: não tendes em vós o amor de Deus" - Jo 5,39-42. Acolhamos a Palavra que nos salva:

                                                        


'Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho'. Lucas 4,24-30

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus caminha ao encontro de pessoas que têm o coração dócil, assim como a mulher samaritana no poço de Jacó... Ela o ouve e lhe diz: " Sei que vem um Messias que chama Cristo. Quando ele vier, nos explicará tudo". Disse-lhe Jesus: "Sou eu, que falo contigo". A mulher samaritana acreditou em Jesus e O anunciou a todos na cidade, e todos que ouviram seu testemunho, foram ao encontro de Jesus. Jo 4,1-30. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: 'Ó Deus, na vossa incansável misericórdia, purificai e protegei a vossa Igreja, governando-a constantemente, pois sem vosso auxílio ela não pode salvar-nos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo'. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, para abrir a nossa mente, o nosso coração para acolhermos Jesus seu Filho amado – Mt 17,5, como a mulher samaritana o acolheu e Jesus lhe Deu a conhece-Lo: "Sou eu, que falo contigo"- João 4,26: maravilha do Senhor aos simples de coração, reconhecer Jesus como nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42. Amém!

Brasília – DF., 21 de março de 2022

     Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

Ed: 09.03.2015 - revisada


 


20.3.22

LUCAS 13,1-9 : A FIGUEIRA ESTÉRIL - REFLEXÃO DO PASTOR DOM PAULO CEZAR COSTA


 

 




‘Neste terceiro domingo da Quaresma, o texto de Lc 13, 1-9 narra a parábola da figueira estéril. Na primeira parte (Lc 13, 1-5), por meio de dois fatos trágicos, Jesus nos exorta à conversão. Na segunda parte do Evangelho, Jesus conta a parábola da figueira estéril. O que esta parábola quer nos dizer? Papa Francisco, comentando esta parábola, ensina: “O dono representa Deus Pai e o vinhateiro é a imagem de Jesus, enquanto a figueira é o símbolo da humanidade indiferente e árida. Jesus intercede junto ao Pai em favor da humanidade — e o faz sempre — pedindo-Lhe para aguardar e conceder ainda mais tempo, a fim de que ela possa produzir os frutos de amor e justiça. A figueira que o dono da parábola quer extirpar representa uma existência estéril, incapaz de doar, incapaz de praticar o bem. É símbolo de quem vive para si mesmo, satisfeito e tranquilo, instalado nas próprias comodidades, incapaz de dirigir o olhar e o coração para quantos estão ao seu lado em condições de sofrimento, pobreza e dificuldade. A esta atitude de egoísmo e de esterilidade espiritual, contrapõe-se o grande amor do vinhateiro em relação à figueira: pede ao dono que espere, que tenha paciência para que ele dedique a esta figueira o seu tempo e o seu trabalho. Promete ao dono que terá um cuidado especial para com a árvore infeliz.

                                                       


E nesta similitude do vinhateiro se manifesta a misericórdia de Deus, que nos concede um tempo para a conversão. Todos temos necessidade de nos converter, de dar um passo em frente. E a paciência de Deus, a misericórdia, acompanha-nos nisto. Não obstante a esterilidade, que às vezes marca a nossa existência, Deus tem paciência e oferece-nos a possibilidade de mudar e fazer progressos no caminho do bem. Mas a dilação implorada e concedida na expectativa de que a árvore finalmente frutifique indica também a urgência da conversão. O vinhateiro diz ao dono: ‘Senhor, deixa-a mais este ano’ (v. 8). A possibilidade da conversão não é ilimitada. Por conseguinte, é necessário colhê-la imediatamente, caso contrário, perde-se para sempre.

Podemos pensar nesta Quaresma: o que devo fazer para me aproximar mais do Senhor, para me converter, e ‘cortar’ o que não está bem? (…) Pensemos, hoje, cada um de nós: o que devo fazer face esta misericórdia de Deus que me espera e me perdoa sempre? O que devo fazer? Podemos confiar infinitamente na misericórdia de Deus, mas sem abusar dela. Não devemos justificar a preguiça espiritual, mas aumentar o nosso esforço para corresponder prontamente a esta misericórdia com sinceridade de coração" ( Papa Francisco, Angelus do III domingo da Quaresma, 24 de março de 2019). 

A conversão é sempre um imperativo na nossa vida. Ela é uma exigência do nosso ser, pois o ser humano é um ser em caminho, em contínuo progresso. Isso acontece em todos os aspectos da nossa vida, e deve acontecer, também, na nossa vida espiritual. O ser humano é um todo, e a dimensão espiritual é constitutiva deste todo. É preciso olhar o todo do humano e trabalhar o todo. Quando a Campanha da Fraternidade propõe uma educação que olhe a pessoa na sua totalidade, é porque a educação deve trabalhar o ser humano na sua totalidade. Que não sejamos figueiras estéreis, mas, por meio da conversão, produzamos muitos frutos.’

 

                         PALAVRA DO PASTOR

                            A FIGUEIRA ESTÉRIL

                          Dom Paulo Cezar Costa

                        Arcebispo de Brasília – DF.

 

     Em, 20 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 


19.3.22

MATEUS 1,16.18-21.24 - SÃO JOSÉ, ESPOSO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

A celebração desta solenidade tem profundas raízes bíblicas. José é o último patriarca que recebe as comunicações do Senhor através da humilde via dos sonhos – Gn 28,12-14; Mt 1,20-24. Assim como o antigo José, é o homem justo e fiel – Mt 1,19 que Deus pôs como guarda de sua casa. Ele liga Jesus, rei messiânico, à descendência de Davi – Mt 1,1-16; Lc 3,23-38. Esposo de Maria e pai putativo, guia a sagrada Família na fuga e no retorno do Egito, refazendo o caminho do Êxodo – Gn 37;50,22-26; Mt 2,13-21. Pio   IX declarou-o Padroeiro da Igreja universal e João XXIII inseriu seu nome no Cânon romano. Liturgia

Caríssimos, o mistério divino que envolve a nossa vida desperta em mim impressões correlatas, paralelas ao nosso cotidiano... Somos filhos e muitos de nós, seremos pais e assim caminha a humanidade. Mas o divino em nós nos faz sentir eternos! As escrituras nos comprovam esta aspiração da alma... Pois Deus amou-nos tanto que nos enviou seu Filho Unigênito – Jo 3,16, escolhendo e capacitando Maria e José para o acolherem em um seio familiar... E à José, sem ainda compreender os fatos, o Senhor lhe envia um anjo para em sonho comunicar-lhe o seu plano de salvação para o seu povo; José obedece e aceita a missão que Deus lhe havia mandado realizar, como nos narra Mateus no evangelho de hoje:

                                                           


'Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.' Mateus 1,16.18-21.24

Pai Santo, Deus Eteno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque José nos revela ‘em tudo fazer a vossa vontade e, sempre depois das revelações angélicas, transmitidas em sonho, José punha-se a cumprir a vossa ordem divina... A justiça de José é vivência da obediência a Vós, confiando-se totalmente aos vossos planos’, porque em Jesus Cristo, eis que se fizeram novas todas as coisas – 2 Cor 5,17-19! Eu creio, confio e espero que Vós, Senhor nosso Deus e Pai – graças à Maria e José, inaugurou em Cristo Jesus um novo começo para o seu povo, com um novo fim também divino e eterno, a Jerusalém Celeste – Ap 21. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Deus todo-poderoso, pelas preces de São José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém

Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, rogai a Deus por nós e abençoai as nossas famílias para que sejamos obedientes e fiéis cooperadoras a testemunharmos a ação e a presença de Deus em nossas vidas e assim contribuirmos para um mundo mais fraterno e solidário, de justiça e de paz! Amém!

‘Valei-nos São José, a nossa família vossa é! ’

Brasília – DF., 19 de março de 2022

    Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

Ed: 20.03.2017 - revisada

18.3.22

MATEUS 21,33-43.45-46 - OS AGRICULTORES ASSASSINOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

Quando meu esposo e eu levávamos nossa netinha de cinco anos para a escola, ela pedia que eu lhe contasse histórias; e a Bíblia Sagrada é rica em histórias com exemplos para o nosso dia a dia... Ainda pequenina, demos-lhe a Bíblia para Crianças com desenhos do Maurício de Sousa e a historinha que mais a interessou, foi a história de Samuel, quando o Senhor o chamou e ele levantava, indo até o sacerdote Eli, pensando que fosse ele que o chamava – 1Sm 3. Contamos também para ela a história de Abraão, Davi, Salomão, e a que mais a fascinou foi a dos sete filhos de Macabeus, onde se exalta a fé!

Nosso netinho, quando estava com um ano e meses no Maternal da mesma escola da irmã, levando-os para lá, ela me pediu para contar uma história... Falei de Tobit e Tobias com o Anjo Rafael, e ela me ouvia muito interessada ... Gostou da história e o irmãozinho que estava sentado na sua cadeirinha, - eu o olhava pelo espelho e ele me escutava docilmente...

As historinhas que minha Mãe me contou na minha infância, eu as tenho até hoje na memória e isto, fez-me lembrar Jesus... Ele ensinava os seus discípulos, os mestres da Lei, fariseus e as multidões através de parábolas que ajudam na fixação dos fatos e Jesus, contava tudo aquilo que fariam com ele, e o fizeram! Acolhamos a Santa Palavra de Deus, que por sua graça e amor, em Jesus Cristo, estendeu a nós, a Salvação:
                                                              



'Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá fruto. Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.’ Mateus 21,33-43.45-46

Diz-nos a igreja do Senhor que ‘A Igreja é a lavoura ou o campo de Deus - 1Cor 3,9. Nesse campo cresce a oliveira antiga, cuja raiz santa foram os Patriarcas e em que foi feita e se fará a reconciliação dos judeus e dos gentios –Rm 11,13-26. Ela foi plantada pelo celeste Viticultor como vinha eleita – Mt 21,33-43. Cristo é a verdadeira Videira, que dá vida e fecundidade aos ramos, quer dizer, a nós que, pela Igreja permanecemos nele, sem o qual nada podemos fazer – Jo 15,1-5’. CIC 755

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos estimulas a testemunhar, irradiar o vosso amor e a vossa misericórdia através de nossas palavras, gestos e ações aos irmãos, em todas as circunstâncias, porque percebemos que há pouco interesse, indiferença: o rico que não quer compartilhar quando lhe pedem ... O pobre que disfarça de mendigo... O político e o empresário que em benefício próprio, praticam a corrupção em detrimento de muitos... O vinhateiro que mata... A mentira, o ‘fake news’ que querem transformar em verdade, e etc., etc.

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, purificados pelo esforço da penitência, cheguemos de coração sincero às festas da Páscoa que se aproximam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

 
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para nos curar e libertar de toda inveja, livrando-nos e protegendo-nos dos invejosos, a fim de sermos fortalecidos, comprometendo-nos com a verdade, a justiça e a paz para que as nossas famílias sejam firmadas na fraternidade, na harmonia e no entendimento, louvando, bendizendo e glorificando o Senhor nosso refúgio e salvação – Jo 4,42! Amém!

Brasília – DF., 18 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

           A serviço do Senhor!

 

Ed: 26.02.2016 - revisada

17.3.22

LUCAS 16,19-31 - O RICO E O INDIGENTE LÁZARO : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

Na primeira comunidade cristã, os cristãos tinham tudo em comum - Atos 2,42s e podemos comprovar que este procedimento ocorre em muitas comunidades cristãs católicas até os nossos dias...  Estas comunidades, são como uma grande família: tem um Pai, uma Mãe, disciplina, partilha e etc., com Jesus Cristo! Compostas por seres humanos, estas comunidades não são perfeitas, mas se esforçam, se aceitam e se suportam reciprocamente como nos diz São Paulo – Ef 4.

Penso que Nosso Deus e Pai, quer de nós, seus filhos amados, que vivamos harmoniosamente como uma grande e única família, ajudando-nos e edificando-nos mutuamente, para que todos, experimentando amor tão grande aqui na terra, este amor fraterno e solidário - nós possamos ter, a retribuição divina na vida eterna, e provavelmente não mais haveria distinção de merecimento, como acontece na parábola do Evangelho de hoje, narrado por Lucas:

                                                            



'Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'”. Lucas 16,19-31

E sabemos, isto aconteceu com Jesus Cristo - foi preso, flagelado, crucificado, morto e sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia - Jo 18-21, mas nem todos acreditaram ou acreditam nele, ainda! Dentre outros, diz-nos a Igreja do Senhor: ‘A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo – 2Tm 1,9-10. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função das suas obras e da sua fé. A parábola do pobre Lázaro – Lc 16,22 e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão – Lc 23,43, assim como outros textos do Novo Testamento – 2 Cor 5,8; Fl 1,23; Hb 9,27; 12,23. falam de um destino último da alma - Mt 16,26, que pode ser diferente para uns e outros.’ CIC 1021

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque tal qual o Senhor, Jesus, vosso filho amado – Mt 3,17 faz justiça, dá o direito aos oprimidos – Sl 103; e nos diz: “Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”. – Jer 17,10. Com Jesus, o Senhor ‘ama os pobres e se fez pobre também. Desceu à terra e fez pousada em Belém' – Mt 2,1. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

 Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, renovados pelo vosso Espírito, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a abrirmos o nosso coração ao Senhor para ouvir e acolher o seu convite à conversão, sermos generosos cada vez mais e pratiquemos a caridade para com os mais necessitados – 1Cor 13, porque isto é agradável ao Senhor!

Brasília – DF., 17 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

Ed: 25.02.2016 – revisada