O melhor conhecimento que está ao nosso alcance obter
quanto ao comportamento humano está no seio da nossa própria família, quando
nós irmãos – filhos do mesmo pai e da mesma mãe, agimos de forma diferente ...
Se acreditamos, confiamos e esperamos em Deus deveremos ser
misericordiosos com os nossos mais próximos, pois é através de nossas
famílias que preliminarmente aprenderemos a exercer a misericórdia... E
esta vivência fraterna e solidária, poderemos estender às demais pessoas, em
todas as circunstâncias de nossas vidas...
A personalidade revela o nosso modo de comportar-se bem ou mal, segundo os
princípios cristãos .... Como filhos amados de nosso Deus e Pai, poderemos
moldar o nosso temperamento desagregador – ressalvado causas patológicas,
através da espiritualidade e da intimidade com o Senhor, reconhecendo-nos
pecadores e clamando a sua misericórdia ... E só o fato de querermos
mudar, Deus já nos ajuda e vem em nosso auxílio! Como participantes ativos
convivendo com pessoas que estejam passando por dificuldades ou tribulações,
devemos, dentro das nossas possibilidades ajudá-las indistintamente, como o bom
samaritano – Lc 10,29-37.
Também, como expectadores participativos quando passamos pela triste
experiência com pessoas do nosso relacionamento que aparentavam ser nossas
amigas, mas que na realidade da convivência revelaram-se falsas,
hipócritas, egoístas - que nos mentiram, ofenderam, traíram, roubaram ...,
Jesus nos ensina a pautarmos à nossa maneira de agir para com elas, segundo nos
narra Lucas no Evangelho de hoje:
'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Sede misericordiosos, como
também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não
condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e vos será
dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso
colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis
medidos”.' Lucas 6,36-38.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus
nos ensina a sermos misericordiosos, e, perdoando-nos mutuamente seremos
moldados a um jeito de nos assemelharmos ao Senhor nosso Deus e Pai – Lc
6,36. Em Jesus que se doou, derramando o seu sangue para a remissão dos nossos
pecados – Mt 26,28, devemos espelharmo-nos no seu exemplo, que continua até o
fim a exercer o ministério do perdão, quando na Cruz, perdoa os seus algozes, e
acolhe o bom ladrão - Lc 23,34.39-43. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós,
Senhor!
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Deus, que
para remédio e salvação nossa nos ordenais a prática da mortificação, concedei
que possamos evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso
amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.’ Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que sejamos fortes
e perseverantes na Palavra e reconhecendo-nos pecadores, que Ele perdoe os
nossos pecados; e perdoados pela sua imensa misericórdia - Sl 103,12, nos
direcione a que também perdoemos a quem nos tenha ofendido. Ajuda-nos Mãe a
‘vivermos o amor e o perdão, para que não julguemos nem sejamos injustamente
julgados, tratando a todos com misericórdia, bondade’ e generosidade, amém!
Brasília – DF., 14 de março de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À
serviço do Senhor!
Ed: 13.03.2017 – revisada
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