17.3.22

LUCAS 16,19-31 - O RICO E O INDIGENTE LÁZARO : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

Na primeira comunidade cristã, os cristãos tinham tudo em comum - Atos 2,42s e podemos comprovar que este procedimento ocorre em muitas comunidades cristãs católicas até os nossos dias...  Estas comunidades, são como uma grande família: tem um Pai, uma Mãe, disciplina, partilha e etc., com Jesus Cristo! Compostas por seres humanos, estas comunidades não são perfeitas, mas se esforçam, se aceitam e se suportam reciprocamente como nos diz São Paulo – Ef 4.

Penso que Nosso Deus e Pai, quer de nós, seus filhos amados, que vivamos harmoniosamente como uma grande e única família, ajudando-nos e edificando-nos mutuamente, para que todos, experimentando amor tão grande aqui na terra, este amor fraterno e solidário - nós possamos ter, a retribuição divina na vida eterna, e provavelmente não mais haveria distinção de merecimento, como acontece na parábola do Evangelho de hoje, narrado por Lucas:

                                                            



'Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'”. Lucas 16,19-31

E sabemos, isto aconteceu com Jesus Cristo - foi preso, flagelado, crucificado, morto e sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia - Jo 18-21, mas nem todos acreditaram ou acreditam nele, ainda! Dentre outros, diz-nos a Igreja do Senhor: ‘A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo – 2Tm 1,9-10. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função das suas obras e da sua fé. A parábola do pobre Lázaro – Lc 16,22 e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão – Lc 23,43, assim como outros textos do Novo Testamento – 2 Cor 5,8; Fl 1,23; Hb 9,27; 12,23. falam de um destino último da alma - Mt 16,26, que pode ser diferente para uns e outros.’ CIC 1021

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque tal qual o Senhor, Jesus, vosso filho amado – Mt 3,17 faz justiça, dá o direito aos oprimidos – Sl 103; e nos diz: “Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”. – Jer 17,10. Com Jesus, o Senhor ‘ama os pobres e se fez pobre também. Desceu à terra e fez pousada em Belém' – Mt 2,1. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

 Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, renovados pelo vosso Espírito, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a abrirmos o nosso coração ao Senhor para ouvir e acolher o seu convite à conversão, sermos generosos cada vez mais e pratiquemos a caridade para com os mais necessitados – 1Cor 13, porque isto é agradável ao Senhor!

Brasília – DF., 17 de março de 2022

   Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

Ed: 25.02.2016 – revisada


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