12.8.22

MATEUS 19,3-12 - DEBATES SOBRE O MATRIMÔNIO : REFLEXÃO DE ANINHA

 



 

 

Ergo os meus olhos para o céu em louvor e agradecimento pelo meu casamento. Deus me uniu ao meu marido e meu marido a mim e nos ungiu pelo Matrimônio faz 44 anos. Nossa vida foi abençoada com uma filha muito amada que  nos deu dois netos lindos ... O Senhor já nos multiplicou e somos duas famílias, harmoniosas, felizes, porque nosso Deus e Pai nos agraciou e nos honrou, e por isso os nossos corações estão gratos ao Senhor nosso Deus e Pai!

 Meu marido e eu, nos sentimos privilegiados pela graça e amor de Deus! A Sua Palavra está aí para nos recordar seus grandes feitos em favor daqueles que têm fé, que esperam e confiam nele e que foram escolhidos por Ele: Israel, e em Jesus Cristo, eu, você, todos nós, que acreditamos nele! Grande é a nossa gratidão ao Pai pelo amor mútuo e fiel, mas nem todos o tem, como nos narra Mateus no Evangelho de hoje, as questões do divórcio, a continência voluntária e a dureza dos corações:                                                                                                


'Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. 'Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”. Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”'.  Mt 19,3-12

Dentre outros, diz-nos a Igreja que ‘O casal de cônjuges forma “uma íntima comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis., é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável”. Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõe a obrigação de a manter una e indissolúvel. “O que Deus uniu, o homem não separe!” - Mt 19,1-12; 1Cor 7,10-11.’ CIC 2364

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai ‘pela vossa Igreja - “casa” de acolhida a todos os vossos filhos, sobretudo às famílias que sofrem com as dores de nosso tempo’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, nós vos rogamos ‘Pelos recém-casados, para que sejam assistidos em sua nova vida, e que suas famílias sejam fiéis testemunhas da vontade de Cristo’. Rogamos também Pai pelos que estão em segunda união: o nosso carinho, o nosso respeito, o nosso amor, porque sabemos que o Senhor os ama e como Pai misericordioso que sois, quer vê-los felizes, e que eles ‘cresçam na comunhão com Cristo e com a comunidade’, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus pelos casais, e que ‘a oblação, a doação, e o amor, deem o tom da conduta e das ações em favor da união’. Rogai também Mãe, ‘por todos os abandonados e excluídos, e pelos que não têm lar, para que sejam consolados pela Sua Santa Presença’. Amém!

Brasília – DF., 12 de agosto de 2022

    Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 14.08.2015 – revisada


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