A Igreja celebra a memória de Santa Mônica. Mônica – 331/387,
pela oração assídua e confiante e por suas lágrimas, alcançou a transformação
espiritual do filho Agostinho. No livro das Confissões é delineada sua figura
de mãe cristã e de contemplativa atenta às necessidades dos humildes e dos pobres.
O colóquio entre Mônica e Agostinho revela-nos a profundidade de seu espírito
voltado para a pátria celeste. Liturgia
A consideração e o respeito de uma pessoa por nós, como Santa Mônica para com os
pobres, alegram o nosso coração, porque é uma demonstração de amor, amizade,
respeito, e o amor sempre frutifica tanto do lado de quem o oferece, como do
lado de quem o recebe, como foi com Santo Agostinho; não há porque ficar
indiferente ao amor, ‘porque o amor é tudo’! Assim como amamos a Deus, ele
também nos ama, incomparavelmente, e nos ensina a amar o próximo - Mt 22,34-40 para que sentindo a deferência com que somos distinguidos, procuremos
corresponder além da gentileza recebida, a fim de que o nosso amor se
multiplique e possa dar muitos frutos...
'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia
viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A
um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de
acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido
cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo
modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia
recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu
patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os
empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais
cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco
que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel
na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da
minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse:
‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O
patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração
de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por
fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és
um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por
isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te
pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu
colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado
meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me
pertence’.
Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele
que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o
lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’” Mateus 25,14-30
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque Jesus,
nos dá uma demonstração do vosso amor a todo aquele que cede, empresta seus
bens e daqueles que os recebe e os devolve multiplicado, porque o amor é ação,
é benevolência, é fazer o bem pelo qual seremos recompensados, porque esta é a vontade
do Senhor, como nos narrou Mateus no evangelho de hoje. Graças, Pai! Glórias e
louvores a Vós, Senhor!
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus,
consolação dos que choram, que acolhestes, misericordioso, as lágrimas de Santa
Mônica pela conversão de seu filho Agostinho, dai-nos, pela intercessão de
ambos, chorar os nossos pecados e alcançar o vosso perdão. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que multipliquemos
os dons e bens que Ele colocou à nossa disposição em beneficio daqueles que
necessitam; ‘despertai a generosidade daqueles que se acomodaram no
individualismo, porque o sentido da riqueza é sua circulação em benefício de
todos e, que estejamos sempre firmes e fortes na busca da verdade e da justiça
do seu Reino de Amor!’ Amém!
Brasília – DF., 27 de agosto de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
Ed: 2016, revisada
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