27.8.22

MATEUS 25,14-30 - OS TALENTOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 







A Igreja celebra a memória de Santa Mônica. Mônica – 331/387, pela oração assídua e confiante e por suas lágrimas, alcançou a transformação espiritual do filho Agostinho. No livro das Confissões é delineada sua figura de mãe cristã e de contemplativa atenta às necessidades dos humildes e dos pobres. O colóquio entre Mônica e Agostinho revela-nos a profundidade de seu espírito voltado para a pátria celeste. Liturgia

A consideração e o respeito de uma pessoa por nós, como Santa Mônica para com os pobres, alegram o nosso coração, porque é uma demonstração de amor, amizade, respeito, e o amor sempre frutifica tanto do lado de quem o oferece, como do lado de quem o recebe, como foi com Santo Agostinho; não há porque ficar indiferente ao amor, ‘porque o amor é tudo’! Assim como amamos a Deus, ele também nos ama, incomparavelmente, e nos ensina a amar o próximo - Mt 22,34-40 para que sentindo a deferência com que somos distinguidos, procuremos corresponder além da gentileza recebida, a fim de que o nosso amor se multiplique e possa dar muitos frutos...

                                                                


                                                          

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’.
Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’” Mateus 25,14-30

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque Jesus, nos dá uma demonstração do vosso amor a todo aquele que cede, empresta seus bens e daqueles que os recebe e os devolve multiplicado, porque o amor é ação, é benevolência, é fazer o bem pelo qual seremos recompensados, porque esta é a vontade do Senhor, como nos narrou Mateus no evangelho de hoje. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, consolação dos que choram, que acolhestes, misericordioso, as lágrimas de Santa Mônica pela conversão de seu filho Agostinho, dai-nos, pela intercessão de ambos, chorar os nossos pecados e alcançar o vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que multipliquemos os dons e bens que Ele colocou à nossa disposição em beneficio daqueles que necessitam; ‘despertai a generosidade daqueles que se acomodaram no individualismo, porque o sentido da riqueza é sua circulação em benefício de todos e, que estejamos sempre firmes e fortes na busca da verdade e da justiça do seu Reino de Amor!’ Amém!

Brasília – DF., 27 de agosto de 2022

     Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

 

Ed: 2016, revisada


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