20.8.15

O BANQUETE DE CASAMENTO E O TRAJE DE FESTA - MATEUS 22,1-14 - REFLEXÃO DIÁRIA






Em vista das manifestações populares aqui no Brasil – ‘3, em 5 meses’ - contra o governo que aí está e que ‘foi eleito, utilizando de mentiras em seu discurso de campanha’,   um político da oposição disse que a Presidente poderia ‘reconhecer os seus erros  e  renunciar...’

 

Reconhecer os  próprios erros requer muita humildade, mas o bonito, o belo desse reconhecimento é o altruísmo de quem o faz especialmente em benefício de pessoas ou no caso, de  uma nação que se sente traída e sem rumo ...

 

Meditando a história da nossa salvação, alegra-me e me enche de confiança e de esperança em saber que Nosso Deus e Pai nos amou  tanto que nos enviou o seu Filho amado para que fôssemos salvos por ele – Jo 3,17.

 

O livro de Juízes conta a história de Jefté que tendo feito uma promessa ao Senhor não quis voltar atrás, porque não sabia ou não conhecia o coração misericordioso do Pai, e sacrificou sua filha única... – Jz 11,29-39.

 

Atitude semelhante aconteceu com um convidado para a festa  nupcial  que abordado por não estar com o traje de festa, calou-se, nada respondeu ...,  e  foi severamente punido. Leiamos com carinho e respeito:

                                                  



‘Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.’
          
                                       

‘O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’.’

‘Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.’

‘Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.’ Mt 22,1-14

Diz-nos os teólogos: ‘...o rei é Deus, o banquete nupcial representa a felicidade messiânica, enquanto o filho é o Messias; os convidados desatenciosos que os ultrajam são os judeus; os convocados das encruzilhadas são os pecadores e os pagãos; o incêndio da cidade contém uma referência à ruína de Jerusalém... e depois, muda a cena: trata-se agora do juízo final, e concluindo, o homem que atende ao convite deve vestir a roupa nupcial; as obras da justiça devem acompanhar a fé...’ Rodapé Bíblia

Caríssimos, é imenso, é infinito, o cuidado e o amor que Nosso Deus e Pai tem por cada um de  nós ... Todos somos chamados  e se desviamos de seu Caminho quando retornamos,  ele quer de nós uma adesão... Ele quer de nós uma adesão explícita,  como o ‘filho pródigo’ – Lc 15, como Pedro – Mt 26,75, que, reconhecendo os seus erros, voltaram-se para o Senhor e os Senhor os Acolheu...

É necessário que estejamos sempre unidos ao Nosso Deus e Pai e sob à sua luz para que na graça de seu Espírito Santo, tenhamos a sabedoria para expressarmo-nos, adequadamente, fundamentados em sua Palavra, que é Amor!

É imprescindível  justificarmos sempre as nossas atitudes equivocadas perante o Senhor, porque se o fazemos em nossa casa,com os nossos queridos, dando satisfação de nossos atos a todos, para que cada um saiba o que o outro tem em mente e assim a harmonia estará sempre à nossa volta, muito mais devemos dizer  para o Nosso Deus e Pai,  porque Ele quer isso de nós ...

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso, em Cristo Jesus, abra os nossos olhos, ouvidos, alma, coração, para que estejamos atentos e vigilantes à vossa Palavra, ao vosso chamado. Abençoa-nos Pai Santo, com a vossa luz e graça!

Como Maria a Mãe de Jesus e nossa, estejamos sempre vestidos com a veste do amor, para fazermos a vontade do Senhor e alegrarmo-nos com Ele no Banquete Divino, ao qual Ele nos chama, Ele nos convida! Amém!

São Bernardo, Abade e Doutor da Ordem de Cister, França 1090-1153, rogai a Deus por nós!

Brasília-DF., 20 de agosto de 2015
       Ana Miranda Bessa

             





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