13.8.15

O PERDÃO. PARÁBOLA DO SERVO CRUEL - MATEUS 18,21-19,1 - REFLEXÃO DIÁRIA







                                   

'Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.’ 
 Mt 18,21-22

Diz-nos a Igreja do Senhor: ‘ Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. “ Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança o seu perdão, desde que o seu arrependimento seja sincero . Cristo, que morreu por todos os homens, quer que, na sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado – Mt 18,21-22. CIC 982’

E continua Jesus:  Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.  Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.

Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.

O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’

'O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.' Mt 18,23-35.19,1

Esclarece-nos a Igreja : ‘...Devemos participar, de forma vital e do ‘fundo do coração’, na Santidade , na Misericórdia, no Amor de nosso Deus. Só o Espírito que é ‘nossa Vida’ – Gl 2,25 pode fazer ‘nossos’ os mesmos sentimentos que teve Cristo Jesus – Fl 2,1.5. Então torna-se possível a unidade do perdão, “perdoando-nos mutuamente ‘como’ Deus em Cristo nos perdoou” – Ef,4,32. CIC 2842’

‘Assim adquirem vida as palavras do Senhor sobre o perdão, esse Amor que ama até o extremo do amor – Jo 13,1. A parábola do servo desumano, que coroa o ensinamento do Senhor sobre a comunhão eclesial – Mt 18,23-35, termina com esta palavra:   ” Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não perdoar, de coração, ao seu irmão”. Com efeito, é “no fundo do coração” que tudo se faz e se desfaz. Não está em nosso poder não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão. CIC 2843

Pai Santo, Pai amado, diante da Palavra de vida eterna de Jesus vosso amado Filho, o  Senhor  nos enche de fé , de esperança, de compaixão, de misericórdia! O Senhor nos anima,  nos dá força e coragem, porque sabemos que o Senhor  tem os vossos olhos sobre nós o tempo todo! O Senhor nos vê, nos ouve, nos conhece profundamente...

 Até nossos fios de cabelo estão contados... – Mt 10,30. Ó Pai Santo, sois bom e clemente, fica conosco Senhor para que façamos sempre a vossa vontade, perdoando-nos mutuamente do fundo do nosso coração, para que assim construamos a Paz sonhada pelo Nosso Deus e Pai , em Cristo Jesus,  amém!!!

Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós!

   Brasília-DF., 13 de agosto de 2015
        Ana Miranda Bessa

                 



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