'A Liturgia da Palavra põe em relevo a figura de João Batista, o profeta que vem preparar o povo para acolher o Messias.
A sua mensagem expressa um tema central do Advento, a conversão. A “conversão”, pregada por ele, está marcada pela transformação radical do modo de se viver e pela urgência, pois não pode ser deixada para depois. “Preparai o caminho do Senhor; endireitai suas veredas” (Lc 3,4), anuncia o profeta. O motivo é que o Senhor está para chegar. A conversão é a maneira de preparar-se para o encontro com ele, que vem para todos, conforme a conclusão do texto proclamado, afirmando que “todas as pessoas verão a salvação de Deus” (Lc 3,6).
O profeta Baruc anuncia um tempo de vida nova para o povo sofrido no Exílio. Ao invés do luto e da aflição, haverá alegria, paz e luz, pois Deus mesmo guiará o seu povo de volta à sua terra, “manifestando a misericórdia e a justiça” (Br 5,9). Ao meditar esta passagem do livro de Baruc, vivenciamos outro aspecto essencial do Advento, a alegria que deve acompanhar a espera do Senhor que vem. A conversão não pode ser confundida com a tristeza. Ao contrário, a vinda do Senhor é motivo de consolação, de esperança e de nova vida.
A preparação para o Advento por meio da conversão não se reduz ao nível pessoal. A comunidade também é chamada a estar preparada, conforme a Carta aos Filipenses. Nela, São Paulo exorta a comunidade a crescer sempre mais no amor: “Que o vosso amor cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, para discernirdes o que é melhor” (Fl 1,9-10). Ao afirmar isso, São Paulo nos oferece um valioso critério para o discernimento de nossas ações, que é o amor ao próximo. Sem crescer no amor, não se consegue “discernir o que é melhor”, nas decisões a serem tomadas no dia a dia. O Advento deve ser um tempo intenso de vivência do amor cristão, através do perdão e da reconciliação.
O profeta Baruc anuncia um tempo de vida nova para o povo sofrido no Exílio. Ao invés do luto e da aflição, haverá alegria, paz e luz, pois Deus mesmo guiará o seu povo de volta à sua terra, “manifestando a misericórdia e a justiça” (Br 5,9). Ao meditar esta passagem do livro de Baruc, vivenciamos outro aspecto essencial do Advento, a alegria que deve acompanhar a espera do Senhor que vem. A conversão não pode ser confundida com a tristeza. Ao contrário, a vinda do Senhor é motivo de consolação, de esperança e de nova vida.
A preparação para o Advento por meio da conversão não se reduz ao nível pessoal. A comunidade também é chamada a estar preparada, conforme a Carta aos Filipenses. Nela, São Paulo exorta a comunidade a crescer sempre mais no amor: “Que o vosso amor cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, para discernirdes o que é melhor” (Fl 1,9-10). Ao afirmar isso, São Paulo nos oferece um valioso critério para o discernimento de nossas ações, que é o amor ao próximo. Sem crescer no amor, não se consegue “discernir o que é melhor”, nas decisões a serem tomadas no dia a dia. O Advento deve ser um tempo intenso de vivência do amor cristão, através do perdão e da reconciliação.
Na solenidade da Imaculada Conceição, celebrada no próximo dia 08, inicia-se o Ano Santo Extraordinário, o Jubileu da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, com a abertura da “Porta Santa” ou “Porta da Misericórdia” na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nas Catedrais, em todo o mundo, a abertura da Porta Santa acontecerá no domingo seguinte. Na Catedral Metropolitana de N. Sra. Aparecida, a abertura ocorrerá às 8:30 h do dia 13. A abertura da Porta do Jubileu pode ser realizada também num santuário. Por isso, na Arquidiocese de Brasília, além da Catedral, a Porta Santa será aberta no Santuário do Menino Jesus, em Brazlândia, permanecendo ambos como locais de peregrinação durante o Jubileu. Maiores informações sobre a programação do Jubileu serão divulgadas em todas as paróquias da Arquidiocese'.
A PALAVRA DO PASTOR
PREPARAI O CAMINHO!
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF.
Em, 06 de dezembro de 2015
Ana Miranda Bessa
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