7.1.20

MARCOS 6,34-44 - PRIMEIRO MILAGRE DO PÃO : REFLEXÃO DE ANINHA





Meditamos ontem sobre a multidão carente de saúde, de libertação dos tormentos e que Jesus acolhia e curava, devolvendo a cada um que se achegava a ele, a dignidade de filhos amados do Pai...

João, o discípulo amado de Jesus nos exorta a que 'amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece Deus' – 1 Jo 4,7, e Jesus, nos revelou a manifestação desse amor em todas as circunstâncias de sua missão, culminando com sua Paixão e Morte na Cruz, para nos redimir e salvar...

No Evangelho de ontem Jesus curou a todos; e hoje, ao ver a multidão que se aglomerava e permanecia com ele, teve compaixão, porque ele a via como desamparada, perdida como ovelha sem pastor, ele o disse...  E Jesus ensinava àquela multidão  – provavelmente, a que ele veio e o porquê de estar ali... A multidão o escuta, sem pressa e sem vontade de o deixar, quando então, ao perceber o final do dia se aproximando ele se preocupa e quer alimentar a multidão ... Os apóstolos trouxeram-lhe o que havia: apenas 5 pães e 2 peixes... E Jesus abençoou-os e se multiplicaram, abundantemente...
                                            


'Naquele tempo, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”. Mas, Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”. Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. Todos comeram, ficaram satisfeitos, e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.' Marcos 6,34-44

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai, pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque manifestastes em Jesus – vosso Filho amado – Mt 3,16-17; uno convosco – Jo 10,30, o vosso amor para cada um de nós, indistintamente – 1 Jo 4,8-9! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, neste Tempo do Natal depois da Epifania, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, cujo Filho Unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil e fiel, nosso exemplo, modelo e mestra, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a amarmos as pessoas, colocando nossos dons e bens a serviço de todos, acolhendo-os fraternalmente como Jesus nos acolhe, amém!

Brasília-DF., 07 de janeiro de 2020
    Ana Pinto de Miranda Bessa



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