Até o tempo favorável de nosso Deus e Pai quando nos enviou Jesus, os contemporâneos de Jesus, vivenciavam o Antigo Testamento, onde somente Deus, era referência de fé, respeito, obediência... Mas, como a dureza de corações – Mt 19,8, Mc 7,21-23, era ainda vivenciada por muitos, quis Deus em Jesus Cristo, seu Filho Unigênito – Jo 1,14.18, enviá-lo com o Espírito Santo, para revelar a todos, um novo tempo, e fazer novas todas as coisas – Mt 3,13-17; 2 Cor 5,17; Ap 21,5.
Nicodemos, fariseu, letrado, mestre da Lei, percebendo algo de novo acontecendo a sua volta, foi à Fonte: Jesus, que lhe revelou a vontade do Pai... Nicodemos conhecia o Antigo Testamento, escrito por pessoas que ouviam a Deus e transmitiam a sua vontade, mas não o viam... Jesus, verbo encarnado do Pai, desceu do céu, por vontade do Pai; além de ouvir a Deus, convivia com Ele e o via, constantemente... Jesus revelou ainda à Nicodemos, o seu destino final: que culminou quando da sua crucificação, no Calvário, através da constatação ocular do centurião ao expressar: “De fato, este era filho de Deus!” – Mt 27,54
'Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Vós deveis nascer do alto. O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”. Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.' João 3,7-15
Diz-nos a Igreja, dentre outros, que ‘Jesus acolheu a profissão de fé de Pedro, que o reconhecia como o Messias, anunciando a Paixão iminente do Filho do Homem – Mt 16,16-23. Desvendou o conteúdo autêntico de sua realeza messiânica, seja na identidade transcendente do Filho do Homem “que desceu do Céu” - Jo 3,13; 6,62; Dn 7,13, seja em sua missão redentora como Servo sofredor: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” – Mt 20,28; Is 53,10-12. Por isso o verdadeiro sentido de sua realeza só se manifestou do alto da cruz – Jo 19,19-22; Lc 23,39-43. Somente após sua ressurreição, sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro diante do povo de Deus: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus o constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes” – At 2,36.’ CIC 440
Pai Amado, com toda a Igreja, nós vos rogamos: ‘Fazei-nos, ó Deus todo-poderoso, proclamar o poder do Cristo ressuscitado, e, tendo recebido as primícias dos seus dons, consigamos possuí-los em plenitude. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós para que fervorosos e cheios de esperança, abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher e vivenciar felizes ‘a promessa de Jesus para todos nós que nele acreditamos, tenhamos nele a vida eterna ‘– Jo 3,14-15. Amém!
Brasília-DF., 21 de abril de 2020
Ana Pinto de Miranda Bessa
À serviço do Senhor!
PARABÉNS BRASÍLIA, 60 ANOS!
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