8.4.20

MATEUS 26,14-25 - PACTO DE JUDAS. A ÚLTIMA CEIA : REFLEXÃO DE ANINHA






Neste tempo de contaminação mundial do tal vírus Covid 19, a possibilidade de morrer nos revela o quanto somos frágeis e o quanto dependemos uns dos outros, mas mesmo assim, egoísmos, interesses, hostilidades pessoais continuam exacerbados, como se nada de tão grave estivesse acontecendo, como a perda de pessoas queridas e o medo de sermos contaminados...Todos morreremos um dia, e Deus, em Cristo Jesus se fez homem para nos consolar, confortar - que a morte é a passagem para irmos ao encontro do Pai! Mas, se até Jesus chorou com a morte de Lázaro, nós também, devemos respeitar a dor dos irmãos...

Nesta Semana Santa, diferenciada, a Igreja ao fazer memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, ele mesmo, Jesus, nos ensina para que cessemos de perturbar o nosso coração e nos pede para que creiamos em Deus e creiamos nele também - Jo 14,1-3!

Caríssimos, sabemos que a corrupção que é feita nas sombras, escondida: mata, porque retira dos pequeninos e mais necessitados: a Saúde, a Educação, Habitação, Segurança e etc. A ação de Judas Iscariotes no Evangelho de hoje ao entregar Jesus para ser morto por 30 moedas de prata, faz-se semelhante à corrupção: 'a idolatria pelo dinheiro que pode fazer tudo, inclusive mostrar a mentira como sendo a verdade, manipular, e sobretudo causar a indiferença que compromete a paz e o respeito a todas as pessoas'.
                                           

                                                        
'Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”. Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?” Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.' Mateus 26,14-25 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos amas com amor eterno – Sl 136 e ‘a prova desse amor é que vosso Filho único, morreu por nós – Rm 5,8 a fim de vermos em cada ato dele, em cada acontecimento que o envolve, a manifestação do mistério desse vosso amor, e dessa entrega que nos salva, nos liberta e cura’. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos da escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ‘por todos os que vivem soterrados pelo mundo, sem esperança, sem fé e sem Deus, a fim de que, pela entrega de Jesus, seus olhos possam se abrir para a realidade do Evangelho’, amando-nos uns aos outros como Ele nos amou - Jo 15,12! Amém!

Brasília-DF., 08 de abril de 2020
  Ana Pinto de Miranda Bessa
               À serviço do Senhor!

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