27.3.21

JOÃO 11,45-56 - AS AUTORIDADES DECIDEM MATAR O DOADOR DA VIDA : REFLEXÃO DE ANINHA

 





Deve-se perscrutar com perspicácia origens e fatos para apreciação e análise, dai  então, elaborar plano, estratégia de defesa, julgamento, e mesmo assim, tais fontes podem nos levar a enganos, porque – regra geral, já elaboramos uma pré-acusação daquilo que está a nos incomodar por uma eventual possibilidade de uma perda relativa ou representativa de algo que consideramos nosso de direito e assim queremos manter...

Jesus foi vítima sem culpa, como declarou Pilatos, por não ter encontrado nenhum motivo de condenação contra ele; e pergunta ao povo – manipulado pelos interesses de alguns, se quer que o solte; o povo pede que solte o bandido Barrabás – Jo 18,31s, tudo porque ‘Jesus demonstra um perigo para a ordem estabelecida dos empoderados manipuladores do povo e para estes, a solução é eliminá-lo...’.                                                             


'Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “O que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”' João 11,45-56

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai, pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque aquilo que aparentemente, era sem solução, ‘o caminho da cruz que se inicia de modo contrastante, é que quando matam Jesus, ele vai gerar vida, e vida eterna’, para a nossa salvação – Jo 4,42: nele confiamos, na certeza da Palavra e na vossa promessa, porque ‘ele nos guardará, qual Pastor ao seu rebanho’ – Jr 31,10! Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homens e nesta quaresma nos alegrais com graças mais copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já foram batizados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe, ‘para que a Igreja seja testemunha da unidade e da paz; a nossa vida seja marcada pela esperança e vigor na fé; as comunidades, sejam lugares de acolhimento e de perdão, a fim de seguirmos sempre o  Caminho de justiça, bondade e retidão.’ Amém!

Brasília-DF., 27 de março de 2021

 Ana Pinto de Miranda Bessa

           À serviço do Senhor!


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