A Igreja celebra a memória de Maria, Mãe da Igreja,
introduzida no calendário universal da Igreja recentemente pelo Papa Francisco
para ser observada na segunda-feira depois de Pentecostes. Comemoramos o dom,
feito por Jesus do alto da cruz, de sua mãe para ser a nossa, e o papel de
Maria em oração com os apóstolos no cenáculo, aguardando e implorando o dom do
Espírito Santo prometido por seu Filho. Liturgia
Caríssimos, nestes dias, vimos meditando sobre o amor de Deus em nossas vidas,
que nos vem através do Espírito Santo - amor que procede do Pai e do Filho,
numa relação direta que reflete em nossas boas e benfazejas atitudes, posturas
e composturas para com os irmãos que convivemos no nosso dia a dia. Podemos
constatar que verdadeiramente o amor cuida, edifica, constrói e multiplica o
bem, e mais uma vez, Jesus o multiplica na agonia da cruz... Jesus, em vista do
seu amor para com João e de João para com ele, ao ver sua Mãe com 'o coração
transpassado de dor' ao lado de João seu discípulo amado, a entrega aos seus
cuidados... E João, com amor, acolhe Maria - Mãe de Jesus e nossa, e a leva
para sua casa, como sua própria Mãe!
‘Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua
mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua
mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o
teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em
diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo
estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho
sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja
embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
“Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Era o dia
da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na
cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse
da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que
foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.' João 19,25-34
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus
ao dizer para sua Mãe ‘este é o teu filho’ e à João, ‘Esta é a tua mãe’, a
dignificou como Mãe de todos nós que acreditamos, confiamos e esperamos,
nele... E, mais, dignificou-nos como Filhos de sua Mãe e irmãos dele, Jesus -
Jo 1,12; Ef 1,5! Graças Pai pelas famílias, que consigam formar lares de paz,
de amor, de santidade a exemplo da Sagrada Família de Nazaré’. Graças, Pai!
Glórias e louvores a vós, Senhor!
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus de
misericórdia, socorrei a nossa fraqueza e concedei-nos ressurgir de nossos
pecados pela intercessão da Mãe de Jesus Cristo, cuja memória hoje celebramos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’
Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa, rogai a Deus por nós, pelos
pais e filhos para que se amém e se respeitem, mutuamente; rogai também Mãe
para que o Espírito Santo nos dê sabedoria para compreender que assim como a
vossa Família se manteve unida na alegria e na tristeza, nós também, possamos
viver, harmoniosamente, também! Amém!
Brasília – DF., 06 de junho de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
Ed: 10.06.2019 -
revisada
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