Neste tempo quaresmal a Igreja proclamou ontem a parábola do rico esbanjador e o mendigo Lázaro quando Jesus nos revela qual será o destino das almas que agem segundo seus próprios caprichos: ignoram a Lei do Senhor e seus ensinamentos; ignoram o sofrimento e as necessidades do próximo – Lc 16,19-31. No Evangelho de hoje, a ganância, a arbitrariedade pela posse do bem do outro - como a corrupção vergonhosa aqui no nosso País, que dentre outros, condena os mais pobres à pobreza, à dependência minguada dos poderes constituídos, dentre outros e que mata pessoas na fila de espera para uma cirurgia pelo sistema público de saúde, durante anos, apoderaram-se daquilo que não lhes pertencia...
Caríssimos, do exposto acima, depreende-se semelhanças na conjuntura atual brasileira, como se a história se repetisse: como aconteceu com José e seus irmãos invejosos, maldosos, corruptos com o próprio pai – Gn 37,3s; com Jesus há mais de dois mil anos e aqui, em 2018, a tentativa de eliminar o candidato à Presidência preferido do povo - que vem clamando por mudanças desde então, mas forças empoderadas, que não praticam a verdade e a justiça, contrárias a Ordem e ao Progresso inscritos em nossa Bandeira, estão a travar, a dificultar o desejo da maioria...
'Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança! ’ Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: 'a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?' Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos". Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.' Mateus 21,33-43.45-46
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós e em nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho amado – Mt 17,5! Graças Pai porque Jesus falando em parábolas com seus contemporâneos, profetizava a soberba, a animosidade, a maldade deles para com ele, advertindo-os sobre o castigo que receberiam pelos seus atos... Mas, o egoísmo, a vaidade, o obscurantismo, a dureza de seus corações, impediram-lhes de ver, ouvir e saber que ali - como o centurião e os que com ele guardavam a Jesus na cruz, amedrontados, disseram, deixando-nos seus testemunhos: que “De fato, Jesus era o Filho de Deus!” – Mt 27,54! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, purificados pelo esforço da penitência, cheguemos de coração sincero às festas da Páscoa que se aproximam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós; caminha conosco Mãe e ajuda-nos a termos um coração simples, manso e humilde, como o coração de Jesus que a todos acolhe, ajuda, indistintamente, para anunciá-lo e testemunhá-lo às nações e ao mundo, como nosso Salvador – Jo 4,42! Amém!
Brasília-DF., 13 de março de 2020
Ana Pinto de Miranda Bessa
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