8.9.20

MATEUS 1,18-23 - NASCIMENTO DE JESUS. NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA : REFLEXÃO DE ANINHA




A Igreja celebra a Festa da Natividade de Nossa Senhora. Esta celebração, que molda em Cristo as prerrogativas da Mãe, foi introduzida pelo Papa Sérgio I – séc. VII na esteira da tradição oriental. A natividade da Virgem liga-se estreitamente com a vinda do Messias, como promessa, preparação e fruto da salvação. Maria preanuncia ao mundo toda a alegria do Salvador. Liturgia

Diz-nos a Tradição que ‘o piedoso Joaquim e sua esposa Ana tinham sido escolhidos para pais daquela que havia de trazer ao mundo o Filho de Deus feito homem, o Salvador da humanidade... ‘Maria é a escolhida de Deus que a fez isenta de toda a mancha’, e o seu ‘sim’ a Deus, nos trouxe Jesus Salvador – Lc 1,38. 


Acolhamos a Palavra que nos salva...                                                                   

 'A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.' Mateus 1,18-23

A meditação da Palavra de hoje segundo os senhores Bispos, dentre outros, nos diz que ‘A primeira consideração que devemos ter ao pensar na natividade de Maria é a realidade da Encarnação. Somente celebramos a festa da natividade de Maria, porque o Filho de Deus a escolheu como mãe para, por meio dela, tornar-se também filho do homem... A Encarnação do Filho de Deus é uma realidade preparada e querida por Deus. É por isso que o Evangelho começa com as palavras “Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Assim, a origem de Jesus não se deu somente quando o Anjo Gabriel apareceu à Virgem Maria, anunciando a concepção do Filho de Deus em seu seio pela ação do Espírito Santo. A Encarnação, por assim dizer, começou quando Deus chamou Abraão a deixar sua terra de Harã e partir para a “terra que eu vou te mostrar” – Gn 12,1. O projeto divino de tornar-se homem para salvar-nos perpassa a história de todas essas personagens, lembradas no Evangelho, e encontra seu ponto culminante no “sim” de Maria, que foi escolhida, preparada e salva por Cristo, desde a sua concepção, para ser a mãe que dá à luz, cumprindo a profecia, àquele que apascentará com a majestade do nome do Senhor, sendo Ele mesmo a nossa paz – Mq 5,3s. CNBB . Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da vossa graça; e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do espírito Santo’, Amém!

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém! Ajuda-nos  Mãe, a fazermos a vontade do Senhor, imitando-Vos em gestos, palavras e ações, amém!


Brasília - DF., 08 de setembro de 2020
       Ana Pinto de Miranda Bessa
                          À serviço do Senhor!

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