A Igreja celebra a Memória de Nossa Senhora das Dores. A
memória da Virgem das Dores chama-nos a reviver o momento decisivo da história
da salvação e a venerar a Mãe associada à paixão do Filho e ao lado dele
elevado na cruz – Jo 19,25-27; Marialis Cultus,7. Sua maternidade assume
no Calvário dimensões universais. Esta memória de origem devocional foi
introduzida no calendário romano pelo papa Pio VII – 1814. Liturgia
Caríssimos, Deus nos ama infinitamente... Escolhendo
Maria para ser a Mãe de seu Filho Jesus, ela de boa vontade concebeu pela ação
do Espírito Santo, cumprindo sua missão de Mãe, até à cruz, consumando-se assim
a sua cooperação para com o nosso Deus e Pai para salvar-nos a todos, em um
liame de amor e também de dor, mas que venceu o amor, a vida nova em Cristo para
todos aqueles que nele acreditam, confiam e esperam...
Assim, com todos os irmãos e irmãs na fé, proclamamos: ‘Que a Santa Cruz nos proteja, que vençamos a dura peleja, possamos do mal triunfar! Vindo, ó Jesus, nossa hora, por essas dores de agora - com Maria e Jesus, no céu mereçamos um lugar!’
'Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua
mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua
mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o
teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em
diante, o discípulo a acolheu consigo.' João 19,25-27.
Diz-nos a Igreja - dentre outros, ‘em comunhão com a Santa
Mãe de Deus, que Maria é a orante perfeita e quando rezamos a ela, aderimos com
ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para salvar todos os homens. Com o discípulo
bem-amado, acolhemos, em nossa casa – Jo 19,27, a Mãe de Jesus, que se tornou a
mãe de todos os vivos. Podemos rezar com ela e a ela. A oração da Igreja é sustentada
pela oração de Maria, à qual está unida na esperança.’ CIC 2679
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ’Ó Deus,
quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de pé, junto
à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de
Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na
unidade do Espírito Santo’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, em memória da vossa dor
aos pés da cruz de Jesus, rogai a Deus por nós Mãe para compreendermos este ‘mistério
tão excelso que o mundo ainda não tinha visto e, da vossa entrega, vem o amor
que nos resgata e liberta de todo mal, afasta a morte para sempre e nos traz a
alegria de um mundo novo, marcado pela aurora da Ressurreição’. Amém!
Brasília - DF., 15 de setembro de 2021
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço do Senhor!
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