14.9.21

JOÃO 3,13-17 - JESUS E NICODEMOS: AMOR DE DEUS - REFLEXÃO DE ANINHA

 





A Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Assim como, ao comerem do fruto da árvore do paraíso, Adão e Eva incorreram no pecado e na morte – Gn 3, Deus quis que seu Filho, Jesus, nos oferecesse como o fruto de uma árvore – a árvore da Cruz – a graça e a vida eterna. A Cruz, “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” – 1Cor 1,23, tornou-se para os cristãos motivo de glória. A festa da Exaltação da Santa Cruz é comparada à da Páscoa. A data de hoje recorda a dedicação das basílicas erigidas em Jerusalém sobre o Gólgota e o Sepulcro de Cristo. Liturgia

Caríssimos, há exceções, mas penso que quando nos sentimos enganados, traídos, a sensação é de dor na alma, no coração, porque pode nos vir um sentimento de culpa quando pensamos que não havíamos percebido que estávamos sendo enganados e bate um desconforto, uma desilusão que nos entristece e que por algum tempo nos vem à memória, e incomoda...

Lemos na introdução da liturgia de hoje sobre a Exaltação da Santa Cruz, o quanto a desobediência, ou traição de Adão e Eva, suscitaram o pecado e a morte que muito contrariou Deus – nosso Pai Criador, e somente no tempo favorável - porque muito nos ama, enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo – Jo 3,16, para nos salvar – Jo 4,42; e Jesus, dialogando com Nicodemos lhe revela sua real identidade e a que veio...                                                 


'Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.' João 3,13-17

Diz-nos a Igreja, dentre outros – segundo o Espírito da Promessa, que ‘Contra toda esperança humana, Deus promete a Abraão uma descendência, como fruto da fé e do poder do Espírito Santo – Gn 18,1-15; Lc 1,26-38.54-55; Jo 1,12-13; Rm 4,16-21. Nela serão abençoadas todas as nações da terra – Gn 12,3. Esta descendência será Cristo – Gl 3,16, no qual a efusão do Espírito Santo reunirá os filhos de Deus dispersos – Jo 11,52. Ao comprometer-se por juramento – Lc 1,73, Deus já se compromete a dar seu Filho bem-amado – Gn 22,17-18; Rm 8,32; Jo 3,26 e o Espírito da promessa, que prepara a redenção do Povo que Deus adquiriu para si – Ef 1,13-14; Gl 3,14.’ CIC 706

Pai Amado com todos os irmãos, nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

 Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe e pelas ‘Nações para que se voltem para o Pai Criador, reconhecendo que na Paixão, morte e Ressurreição do seu Filho está o caminho para a verdadeira vida em Sua graça.’ Amém!

Brasília – DF., 14 de setembro de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

               À serviço do Senhor!


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