A intimidade com Deus nos leva a uma adesão em fazer a Sua
vontade e a reconhecer a nossa pequenez diante de um Deus e Pai que nos fez,
para compreender que tudo o que somos, temos e amamos procedem Dele, nosso
Criador! Ser pequeno no Plano de Deus para nossa salvação, não é aparentar ou
nos apresentar diante dos outros de modo compungido, porque se assim o
fizermos, revelar-se-á para o outro, ser falsa a nossa compunção...
Ser pequeno, simples, humilde, pobre de coração, é uma conduta natural e
permanente; é uma graça e um dom de Deus, e a nossa coerência de bons gestos e
atitudes é que predomina em todas as nossas ações, e isto é agradável, é
louvável ao Senhor nosso Deus e Pai, como nos ensina Jesus:
'Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e
entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu
agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai,
e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser
revelar.' Mt 11,25-27
Caríssimos, diz-nos os Teólogos que "Estas coisas", deve ser
entendido de um modo geral como referindo-se aos “mistérios do Reino – Mt
13,11”, revelados aos “pequeninos”, isto é , aos discípulos conforme Mt 10,42,
mas escondidos aos “sábios”, isto é, aos fariseus e aos seus doutores.’ Diz-nos
a Igreja que ‘De Cristo, durante seu ministério, os evangelistas conservaram duas
orações mais explícitas, ambas começando com a ação de graças. Na primeira - Mt
11,25-27 e Lc 10,21-22 Jesus glorifica o Pai, agradece-lhe e o bendiz porque
escondeu os mistérios do Reino aos que se julgam sábios e os revelou aos “pequeninos”
(os pobres das bem-aventuranças). Sua exclamação emocionada, “Sim, Pai!”,
exprime o fundo de seu coração, sua adesão ao “beneplácito” do Pai, como num
eco ao “Fiat” de sua Mãe em sua concepção e como prelúdio àquele sim que dirá
ao Pai em sua agonia. Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa de seu
coração de homem ao “mistério da vontade” do Pai – Ef 1,9.’ CIC 2603
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque sois
maravilhoso revelando-se a Abraão, Isaac, Jacó, Moisés...; a Jesus Ressurreto,
que se revelou à Maria Madalena, aos apóstolos, aos discípulos de Emaús..., à
Paulo. E, através da Oração o Senhor se revela a nós e nos dá a sua Paz; na
Santa Eucaristia, Jesus nos dá a Fortaleza para perseverarmos na fé com coração
contrito e humilde, e permanecermos fiéis a Vós e a Ele! Graças, Pai! Glórias e
louvores a Vós, Senhor!
Pai Amado, na graça de vosso Espírito Santo que move os
nossos corações a tão grande amor ao Senhor, em Cristo Jesus, aqueça os nossos
corações para que levemos aos nossos irmãos o calor do vosso amor, dando-nos
sabedoria para discernirmos e compreendermos que somos vossos filhos amados,
filhos do Amor – Jo 13,34 permanecendo fiéis em vosso Amor – Jo 6,56; 15,4.
Amém!
Santa Mara, Mãe de Jesus e nossa que pelo seu “Sim” nos
trouxe Jesus Cristo o filho amado de Deus Pai, para nos amar com Amor Eterno, rogai
a Deus por nós Mãe a fim de fazermos a Sua vontade! Graças Doce Mãe Maria, que
se revela ao mundo e às Nações, conforme o coração de seu povo: fazendo-se Mãe dos filhos amados de Deus Pai, em Cristo Jesus, amém!
Brasília – DF., 13 de julho de 2022
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
Ed: 15.07.2015 -
revisada
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