23.7.22

MATEUS 13,24-30 - O JOIO E O TRIGO : REFLEXÃO DE ANINHA

 





Todos os nossos pensamentos, palavras, gestos e ações são conhecidos do Senhor nosso Deus e Pai – At 15,8, que concedeu-nos sabedoria, inteligência, recursos financeiros para que através dos satélites lá nas alturas, internet, computador e etc., possamos conhecer as ações externas de outros irmãos em lugares distantes ... Lançada uma novidade, sabe-se em segundos quantas pessoas tiveram acesso e tomaram conhecimento do seu conteúdo, e, se isso acontece por um meio tecnológico, muito mais nosso Deus e Pai o sabe pelo seu poder infinito!

Aprendi que o Senhor ‘faz continhas pequenas’ de nossas boas ou más ações e que seremos julgados pelas nossas atitudes segundo a sua Justiça ou Misericórdia; perseveremos portanto, no caminho do bem pois Jesus nos adverte para nos salvar.

                                                         



'Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro’”. Mateus 13,24-30

Diz-nos a Igreja: '“Enquanto Cristo, ‘santo, inocente, imaculado’, não conheceu o pecado, mas veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores – 1Jo 1,8-10. Em todos eles, o joio do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos – Mt 13,24-30. A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação. “A Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois não possui outra vida senão a da graça: é vivendo de sua vida que seus membros se santificam; subtraindo-se à sua vida, dela que caem nos pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela. É por isso que ela sofre e faz penitência por essas faltas das quais, tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo”. CIC 827

Pai Amado, na graça e na unção do vosso Espírito Santo, dai-nos compreender e vivenciar pelo corpo e sangue de Cristo, a vossa presença em nós – Jo 6,56! Planta-nos ó Pai na palma de vossas mãos e faz-nos pessoas próximas de vós. Derrama sobre nós as vossas misericórdias para que sejamos pessoas bondosas e misericordiosas, como vós ó Pai, sois bom e misericordioso, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe para que façamos a vontade do Pai e pela Sua graça, sejamos boas sementes, do bem e do amor ao próximo, e assim nos exultemos e alegremos aqui, em nossos dias e depois no céu, no celeiro eterno junto do Senhor, para todo o sempre – Mc 13,27, amém!

Brasília – DF., 23 de julho de 2022

  Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!

 

Ed: 2016 - revisada


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