13.8.20

MATEUS 18,21-19,1 - PARÁBOLA DO SERVO CRUEL : REFLEXÃO DE ANINHA





A sabedoria divina nos direciona para que nos amemos uns aos outros, e amando a Deus acima de todas as coisas – Mt 22,34-40 temos em Deus - um Pai amoroso, benevolente, compassivo, misericordioso que quer e espera de cada um de  nós essa reciprocidade de amor para com o nosso próximo e com Ele!

Caríssimos, o Senhor nos ensina que o Reino de Deus é como aquele patrão que resolveu acertar as contas com o seu empregado, a fim de que como Ele, pratiquemos a mesma misericórdia para com os nossos irmãos... A parábola de hoje nos apresenta dois fatos ocorridos com a mesma pessoa - o empregado perverso, onde a presença do Pai - o patrão, generoso e cheio de bondade que ama, à  súplica daquele - como devedor de uma fortuna, perdoa-lhe a dívida; e, essa mesma pessoa, que embora tendo recebido as benesses do patrão - o Pai, não soube corresponder ao perdão que recebera, perdeu a oportunidade de retribuir igualmente o bem que lhe fora dado e pagou pela maldade de seus atos... 

                                       




'Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. 'Mateus 18,21-19,1 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque Jesus nos ensina que devemos ser coerentes nas ‘nossas atitudes em agir como o Senhor age conosco e assim devemos agir com o nosso próximo’. Graças Pai, glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos compreender que ‘o vosso amor e paciência para conosco são infinitos porque o Senhor nunca se cansa de nós e de nos dar chances de conversão’. Ajuda-nos ó Pai a perdoarmos com facilidade, ‘partilhando com generosidade, o perdão que generosamente recebemos do Senhor’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e ‘pelos rancorosos, para que aprendam a se libertar do fardo de seus ressentimentos e experimentem a alegria de perdoar’. Ajuda-nos Mãe para que vivenciemos e testemunhemos a ‘Boa-Nova de Jesus da reconciliação e da paz’. Amém!

Brasília-DF., 13 de agosto de 2020
  Ana Pinto de Miranda Bessa
       
À serviço do Senhor’

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