3.6.20

MARCOS 12,18-27 - A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS : REFLEXÃO DE ANINHA




A Igreja celebra a Memória de São Carlos Lwanga e Companheiros – Mártires. Entre 1885 e 1887 uma centena de cristãos, dentre os quais alguns anglicanos, foram vítimas da perseguição em Uganda. Carlos Lwanga foi exemplo para seus doze companheiros, alguns deles apenas batizados e muitos jovens, todos felizes em associar seu sacrifício àquele de Cristo – Kampala, 3 de junho de 1886. Outros sofreram o martírio em datas diferentes. Carlos e seus 21 companheiros são os primeiros mártires da África negra. Liturgia

Caríssimos, os mártires de séculos passados e os do nosso tempo, são verdadeiros e autênticos seguidores e servidores de Jesus Cristo que se mantiveram fiéis à Ele, até o sacrifício ... Ofertaram suas vidas para testemunhar a fé que tinham no Senhor da Vida, enfrentando o martírio com hombridade, dignidade, coragem, na esperança e confiança da Ressurreição, onde seremos um com todos, como nos relata Marcos no Evangelho de hoje: 

                                           

'Naquele tempo, vieram ter com Jesus alguns saduceus, os quais afirmam que não existe ressurreição, e lhe propuseram este caso: “Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição: se morrer o irmão de alguém e deixar a esposa sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a descendência de seu irmão. Ora, havia sete irmãos; o mais velho casou-se e morreu sem deixar descendência. O segundo casou-se com a viúva e morreu sem deixar descendência. E a mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete deixou descendência. Por último, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Por que os sete se casaram com ela!” Jesus respondeu: “Acaso vós não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus? Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados”.' Marcos 12,18-27 

Diz-nos a Igreja, dentre outros, que ‘Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: “Eu sou a ressurreição e a vida” – Jo 11,25. É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele tiveram crido – Jo 5,24-25; 6,40 e que tiverem comido seu corpo e bebido seu sangue – Jo 6,54. Desde já, ele fornece um sinal e uma garantia disto, restituindo a vida a alguns mortos – Mc 5,21-43; Lc 7,11-17; Jo 11, anunciando com isso sua própria ressurreição, que, no entanto, será de outra ordem – Mc 10,34’. CIC 994. 'Confiemos em Deus, porque Ele é o nosso sustento e a nossa força!' Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, irmanados em comunidade, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de São Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus para ‘iluminar o olhar daqueles que choram a perda de seus entes queridos com a verdade da ressurreição, para que a certeza da imortalidade em Cristo console seus corações’. Ajuda-nos Mãe, a perseverarmos na fé e no seguimento do Senhor a fim de  'encontrarmos o caminho e a resposta de que tanto precisamos'. Amém!

Brasília-DF., 03 de junho de 2020
   Ana Pinto de Miranda Bessa
                    À serviço do Senhor!

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