20.11.20

LUCAS 19,45-48 - OS VENDEDORES EXPULSOS DO TEMPLO : REFLEXÃO DE ANINHA

 


Já testemunhei o quanto foi importante na minha vida aprender com Jesus - dentre outros, a parábola dos convidados e a escolha dos lugares – Lc 14,7-11, e que se assemelha ao tema de hoje em prioridade do lugar...  E vem à memória o Beni meu amigo-irmão, que já está no Céu, um perfeito cavalheiro, que desde a minha adolescência exaltava qualidades do meu modo de ser, e o digo sem vaidade, porque é um testemunho bom que vale para todos... Esta parábola está gravada em minha memória e me faz useira-vezeira da mesma até hoje nos ‘enta’, onde quer que eu esteja...

Jesus, no Evangelho de hoje, muito aborrecido com as pessoas que comercializavam no pátio do Templo, provavelmente o barulho não era nada agradável para quem chegava e queria um pouco de paz, de sossego, tranquilidade, e que não deveriam existir... Assim, aparentemente irritado ele expulsa as pessoas de lá e justifica que ali é a Casa de Oração do Pai, e não um mercado popular...                                                

                                                   


'Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.' Lucas 19,45-48. 

Diz-nos a Igreja, dentre outros, que ‘Jesus, como antes dele os profetas, teve pelo Templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Nele foi apresentado por José e Maria, quarenta dias após seu nascimento – Lc 2,22-39. Com doze anos, decide ficar no Templo para lembrar a seus pais que deve dedicar-se às coisas de seu Pai – Lc 2,46-49. Durante os anos de sua vida oculta – Lc 2,41, subiu ao Templo a cada ano, no mínimo por ocasião da Páscoa. Até seu ministério público foi ritmado por suas peregrinações a Jerusalém para as grandes festas judaicas – Jo 2,13-14; 5,1.14; 7,1.10.14; 8,2; 10,22-23.’ CIC 583

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque o vosso amor para conosco está nas ações e gestos de Jesus para que imitemos o seu jeito de ser e de agir diante de Vós e dos irmãos, experimentando já  aqui, a convivência harmoniosa, fraterna em unidade com Cristo – 1 Cor 12,12 na Vossa Casa de Oração, a Igreja, vislumbrando a vossa Morada no Céu, que Jesus foi preparar para nós – Jo 14,1-3! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos sabedoria para vivenciar a vida comunitária em unidade na vossa Igreja onde nos reunimos regularmente para orarmos ao Senhor, participarmos da Eucaristia, como uma grande família... Ah, Pai, como  é bom, confortante, repousante, sentir e vivenciar que verdadeiramente estás em nós e nós em vós – Jo 6,56!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a sermos fiéis e perseverantes nos ensinamentos de Jesus e seguindo-O, vivenciemos a alegria da esperança de sermos acolhidos em seu Reino de Amor! Amém!

Brasília-DF., 20 de novembro de 2020

     Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!

 


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