9.4.21

JOÃO 21,1-14 - APARIÇÃO AOS DISCÍPULOS À MARGEM DO LAGO DE TIBERÍADES : REFLEXÃO DE ANINHA

 




 

'Jesus desejou ardentemente instituir a Eucaristia e a instituiu antes de sua paixão: durante a ceia, tomando o pão, deu graças, partiu e deu aos seus discípulos, depois com o vinho na taça, deu graças, como sendo a Nova Aliança para que a fizessem em sua memória – Lc 22,14-20'. Com este gesto de abençoar o pão e o repartir, os discípulos de Emaús o reconheceram ressurreto, e no Evangelho de hoje, Jesus o faz novamente, para seus discípulos...

O apóstolo Paulo, relata esta celebração aos Coríntios da mesma forma como Jesus fez com seus discípulos – 1Cor 11,23-25; e assim os Sacerdotes há 2021 anos celebram nas Missas a Santa Eucaristia, segundo a vontade do Senhor!                                                  


‘Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.' João 21,1-14.

Diz-nos a Igreja, dentre outros, que “Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, estes o tocam – Lc 24,39; Jo 20,27 e com ele comem – Lc 24,30.41-43; Jo 21,9.13-15. Convida-os, com isso, a reconhecerem que ele não é um fantasma – Lc 24,39 e sobretudo a constatarem que o corpo ressuscitado, com o qual ele se apresenta, é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua paixão – Lc 24,40; Jo 20,20.27. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode se tornar presente, a seu modo, onde e quando quiser – Mt 28,9.16-17; Lc 24,15.36; Jo 20,14.19-26; 21,4, pois sua humanidade não pode mais ficar restrita à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai – Jo 20,17. Por esta razão, também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro – Jo 20,14-15 ou “sob outra aparência” – Mc 16,12, diferente das que eram familiares aos discípulos, tudo isto para suscitar-lhes a fé – Jo 20,14.16; 21,4.7. CIC 645

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Deus eterno e todo-poderoso, que no Sacramento pascal restaurastes vossa aliança, reconciliando convosco a humanidade, concedei-nos realizar em nossa vida o mistério que celebramos na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós Mãe para que perseveremos com firmeza de propósito no Caminho do Senhor sem esmorecer, nem desanimar, porque  se porventura passarmos por angústias, sofrimentos, aflições, necessidades, Ele vem em nosso auxílio, nos consola, cura, fortalece, alimenta, permanecendo em nós e nós, Nele – Jo 6,56. Amém!

Brasília-DF., 09 de abril de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

 


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