'Jesus desejou ardentemente instituir a Eucaristia
e a instituiu antes de sua paixão: durante a ceia, tomando o pão, deu graças,
partiu e deu aos seus discípulos, depois com o vinho na taça, deu graças, como
sendo a Nova Aliança para que a fizessem em sua memória – Lc 22,14-20'. Com
este gesto de abençoar o pão e o repartir, os discípulos de Emaús o
reconheceram ressurreto, e no Evangelho de hoje, Jesus o faz novamente, para
seus discípulos...
O apóstolo Paulo, relata esta celebração aos Coríntios da mesma forma como Jesus fez com seus discípulos – 1Cor 11,23-25; e assim os Sacerdotes há 2021 anos celebram nas Missas a Santa Eucaristia, segundo a vontade do Senhor!
‘Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos
discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos
Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de
Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou
pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas
não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na
margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços,
tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai
a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram, pois, a rede e não conseguiam
puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem
Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o
Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros
discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não
estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a
terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei
alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou
a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes;
e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde
comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam
que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E
fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado
dos mortos, apareceu aos discípulos.' João 21,1-14.
Diz-nos a Igreja, dentre outros, que “Jesus
ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, estes o tocam –
Lc 24,39; Jo 20,27 e com ele comem – Lc 24,30.41-43; Jo 21,9.13-15. Convida-os,
com isso, a reconhecerem que ele não é um fantasma – Lc 24,39 e sobretudo a
constatarem que o corpo ressuscitado, com o qual ele se apresenta, é o mesmo
que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua paixão – Lc
24,40; Jo 20,20.27. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo
tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no
espaço e no tempo, mas pode se tornar presente, a seu modo, onde e quando
quiser – Mt 28,9.16-17; Lc 24,15.36; Jo 20,14.19-26; 21,4, pois sua humanidade
não pode mais ficar restrita à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio
divino do Pai – Jo 20,17. Por esta razão, também Jesus ressuscitado é soberanamente
livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro – Jo 20,14-15
ou “sob outra aparência” – Mc 16,12, diferente das que eram familiares aos
discípulos, tudo isto para suscitar-lhes a fé – Jo 20,14.16; 21,4.7. CIC 645
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Deus
eterno e todo-poderoso, que no Sacramento pascal restaurastes vossa aliança,
reconciliando convosco a humanidade, concedei-nos realizar em nossa vida o
mistério que celebramos na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus
por nós Mãe para que perseveremos com firmeza de propósito no Caminho do Senhor
sem esmorecer, nem desanimar, porque se porventura passarmos por angústias, sofrimentos, aflições, necessidades, Ele
vem em nosso auxílio, nos consola, cura, fortalece, alimenta, permanecendo em nós e nós, Nele –
Jo 6,56. Amém!
Brasília-DF., 09 de abril de 2021
Ana
Pinto de Miranda Bessa
À serviço do Senhor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário