Quando somos surpreendidos por um bom e memorável evento
que vai favorecer a muitos, regra geral, por precaução, acomodação, para não
gerar tumulto, vamos revelando-o às pessoas, passo a passo e a boa nova vai se
espalhando de forma direcionada, ordenada... Assim Jesus o fez quando
ressurreto, mostrando-se primeiramente às mulheres que foram ao sepulcro, aos
dois discípulos a caminho de Emaús e hoje, ele aparece no meio dos Onze...
Depreende-se que os primeiros acima que viram Jesus ressurreto, a reação foi tranquila, mas aos Onze, inicialmente foi de medo, porque acreditaram estarem vendo um fantasma; e, pacientemente, Jesus mostra-lhes os sinais da sua paixão... Para convencê-los de que é realmente ele, come diante deles; e, fundamentando-se nas Escrituras abriu-lhes a inteligência, revelando-lhes a realização do que nelas fora predito, quando então a surpresa e alegria inundaram os seus corações...
'Naquele tempo, os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e
como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o
próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um
fantasma. Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes
dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e
vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. E
dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam
acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes
aqui alguma coisa para comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou
e comeu diante deles. Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei
quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está
escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Então Jesus
abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes
disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao
terceiro dia e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo
isso”.' Lucas 24,35-48
A Igreja nos diz, dentre outros, que “A morte de Cristo foi
uma morte verdadeira, porquanto pôs fim à sua existência humana terrestre.
Entretanto, devido à união que a pessoa do Filho manteve com o seu corpo, não
estamos diante de um cadáver como os outros, porque “não era possível que a
morte o dominasse” – At 2,24 e porque “a virtude divina preservou o corpo de
Cristo da corrupção” – St. Tomás de Aquino. Sobre Cristo pode-se dizer ao mesmo
tempo: “Foi arrancado da terra dos vivos - Is 53,8 e “minha carne repousará na
esperança. Não abandonarás minha alma no mundo dos mortos nem deixarás o teu
Santo conhecer a decomposição” – At 2,26-27; Sl 16,9-10. A ressurreição de
Jesus “no terceiro dia” – 1Cor 15,4; Lc 24,46; Mt 12,40; Jo 2,1; Os 6,2 foi a
prova disso, pois, naqueles tempos, pensava-se que a corrupção se manifestava a
partir do quarto dia – Jo 11,39. CIC 627
Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que
reunistes povos tão diversos no louvor do vosso nome, concedei aos que
renasceram nas águas do batismo ter no coração a mesma fé e na vida a mesma
caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.’ Amém!
Santa Maria Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe
para que ‘nos convertamos e aprendamos a escutar de verdade, com anúncios de
esperança animando-nos para a missão que o Senhor destinou para cada um de nós' a
fim de sermos suas testemunhas, levando consolo e fortaleza aos que sofrem, alegria e paz ao mundo! Amém!
Brasília-DF., 08 de abril de 2021
Ana Pinto de Miranda Bessa
À serviço
do Senhor!
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