24.5.21

JOÃO 19,25-34 - A MÃE E O DISCÍPULO AO PÉ DA CRUZ : REFLEXÃO DE ANINHA

 



 

A Igreja celebra a memória de Maria, Mãe da Igreja, introduzida no calendário universal da Igreja recentemente pelo Papa Francisco para ser observada na segunda-feira depois de Pentecostes. Comemoramos o dom, feito por Jesus do alto da cruz, de sua mãe para ser nossa, e o papel de Maria em oração com os apóstolos no cenáculo, aguardando e implorando o dom do Espírito Santo prometido por seu Filho. Liturgia

Caríssimos, verdadeiramente nosso Deus e Pai em Cristo Jesus nos acolhe em todos os momentos de nossas vidas, dando-nos  a Mãe de seu próprio Filho...

Minha mãe Carmem, ficara viúva pela segunda vez. No seu primeiro casamento teve um filho e duas filhas, e no segundo, com meu pai: meu irmão e eu... Quando nosso pai faleceu, eu estava com 4 anos e o meu irmão com 9, e ela sozinha sem pensão, nem herança nos sustentava trabalhando como costureira... Após 5 anos, com o casamento da minha segunda irmã, ela e seu esposo, ao mudarem de cidade, nos acolheram, levando-nos com eles...

No Evangelho de hoje, Jesus agonizante na cruz, deixa sua Mãe aos cuidados do discípulo amado - como sua mãe, estendendo esta maternidade a cada um de nós para nos revelar o seu cuidado e proteção para conosco, como aconteceu com a minha mãe Carmem!                                                         


‘Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.' João 19,25-34

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai, pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco - que acreditamos, confiamos em vós e em nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho amado, nosso Salvador – Jo 4,42. Graças Pai porque tens os olhos fitos em nós, conheces e sabes todas as nossas necessidades e vens em nosso auxílio! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus de misericórdia, socorrei a nossa fraqueza e concedei-nos ressurgir de nossos pecados pela intercessão da Mãe de Jesus Cristo, cuja memória hoje celebramos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa que por vontade do Pai, ‘tornastes para nós um presente de seu Filho sois a Mãe de todos nós que de modo novo, abrimos nosso coração para a mensagem de Jesus. A Senhora é a Mãe da Igreja, que de modo corajoso, guarda e transmite a mensagem de salvação que nos afasta do que é nocivo, do egoísmo e das trevas’. Ajuda-nos Mãe e seguir e servir, Jesus! Amém!

Brasília-DF., 24 de maio de 2021

  Ana Pinto de Miranda Bessa

           À serviço do Senhor!

 


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