O relato dos bons ou maus
acontecimentos vivenciados por cada um de nós, nos ajudam a melhorar o nosso
modo de ser e de viver frente a este mundo porque aqueles eventos passados
ficaram gravados em nossas memórias e quando algum fato novo surge em nossa
jornada, saberemos correlacionar o passado com o presente com uma conduta mais
racional no agir, quer em uma ou em outra circunstância...
Os discípulos de Jesus assim aprenderam com ele a vivenciar os bons momentos quando acolhidos pelas multidões, mas também os não tão bons, com o sofrimento de sua Paixão, que culminou com a Ressurreição e a alegria do encontro com Jesus ressurreto - diante da promessa prometida e realizada, quando Jesus lhes pede a continuidade na missão... Jesus lhes dá forças para seguirem o mesmo caminho dele, deixando-nos seus testemunhos de fé, que nos dão esperança e a certeza de que não estamos sozinhos...
'Naquele tempo, Pedro virou-se
e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se
reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem
é que te vai entregar?” Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus:
“Senhor, o que vai ser deste?” Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça
até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” Então, correu entre os
discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que
ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
que te importa?” Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as
escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas
outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo
os livros que deveriam ser escritos.' João 21,20-25
Dentre outros, diz-nos a
Igreja que ‘Os Evangelhos foram escritos por homens que estiveram entre os
primeiros a ter fé – Mc 1,1; Jo 21,24 e que queriam compartilhá-la com outros,
Depois de terem conhecido na fé quem é Jesus, puderam ver e fazer ver os traços
de seu mistério em toda a sua vida terrestre. Desde os panos que o envolveram
em sua natividade – Lc 2,7 até o vinagre de sua Paixão – Mt 27,48 e o sudário
de sua ressurreição – Jo 20,7, tudo na vida de Jesus é sinal de seu Mistério.
Por meio de seus gestos, de seus milagres, de suas palavras, foi revelado que “nele
habita corporalmente toda a plenitude da divindade” – Cl 2,9. Sua humanidade
aparece, assim, como o “sacramento”, isto é, o sinal e o instrumento de sua
divindade e da salvação que ele traz. Aquilo que havia de visível em sua vida
terrestre apontavam para o mistério invisível de sua filiação divina e de sua missão
redentora.’ CIC 515. Graças, Senhor!
Pai Amado, com toda a Igreja
nós vos rogamos: ’Concedei-nos, Deus todo-poderoso, conservar sempre em nossa
vida e nossas ações a alegria das festas pascais que estamos para encerrar. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.” Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e
nossa rogai a Deus por nós Mãe ‘para que a Igreja de Jesus Cristo anuncie as coisas que se referem a Ele, testemunhando no amor e na sinceridade
tudo o que Ele fez e ensinou’. Amém!
Brasília – DF., 22 de maio de
2021
Ana Pinto de Miranda Bessa
À serviço do Senhor!
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