15.9.18

JOÃO 19,25-27 - JESUS E SUA MÃE : NOSSA SENHORA DAS DORES - REFLEXÃO DE ANINHA





A Igreja faz Memória de Nossa Senhora das Dores. Celebrada no dia seguinte à festa da Exaltação da Cruz, esta memória nos recorda as dores e dificuldades enfrentadas por Maria, sobretudo a suprema dor de ver o Filho morrer crucificado. Rezemos em comunhão com as mães que veem os seus filhos seguindo caminhos de morte, como o das drogas, do roubo e da violência.
Liturgia.

Nossa compreensão em correlação à vida aqui presente e a futura, pós-morte, só pode ter respaldo, amparo, apoio, na fé em nosso Deus e Pai, na Palavra revelada, no testemunho dos homens que conviveram com Jesus...

Vivemos um tempo aqui na América Latina, onde alguns líderes - lobos disfarçados de mansos cordeiros, querem implantar o sistema socialista-comunista, a começar com o desmoronamento, a extinção das famílias dignamente constituídas, bem como da moral e dos bons costumes, considerando a religião, os ensinamentos cristãos que recebemos  dos nossos pais e a nossa fé em Jesus Cristo, como ‘ópio do povo’...

Nosso Deus e Pai, é Família Una e Trina, como nós, pais e filhos, para amarmo-nos e respeitarmo-nos uns aos outros... E, ‘a união de Maria com seu filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora de sua concepção virginal até a sua morte’, e isto, é testemunho de família... Família que foi estendida a todos nós que acreditamos, confiamos e esperamos em Deus e que buscamos fazer a Sua vontade – Mt 12,46s! E para selar essa Aliança Familiar de Amor para conosco, Jesus, quando moribundo na cruz nos deu sua Mãe, através do discípulo amado, como nos narra João no evangelho de hoje: 

                                               


'Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.' João 19,25-27.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque ‘o evangelho nos revela como Maria ora e intercede na fé: em Caná – Jo 2,1-12, a mãe de Jesus pede a seu filho pelas necessidades de um banquete de núpcias, sinal de outro Banquete, o das núpcias do Cordeiro que dá seu Corpo e Sangue a pedido da Igreja, sua Esposa. E é na hora da nova Aliança, ao pé da Cruz, que Maria é ouvida como a Mulher, a nova Eva, a verdadeira “mãe dos vivos”. CIC 2618. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na força de vosso Espírito Santo, ‘fortalecei os que padecem sob a cruz dos vícios, da intolerância, da injustiça e da doença. Ajudai todos nós a assumir com coragem a cruz do dia a dia’. Amém!

Irmãos, com toda a Igreja, oremos: Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua mãe estivesse de pé, junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Liturgia

Brasília-DF., 15 de setembro de 2018
            Ana Miranda Bessa


                               

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