Ontem, meditamos a correção fraterna entre irmãos, para que
nos espelhemos nas ações do Senhor a fim de sermos capazes de ligar, unir e jamais
de separar, desunir, servindo-nos da oração em comum, porque onde dois ou mais
estiverem reunidos em nome de Jesus, ele estará conosco – Mt 18,19-20.
No Evangelho de hoje, Jesus, à pergunta de Pedro lhe responde o quanto devemos perdoar, revelando a Pedro que assim como somos perdoados, devemos perdoar também, porque o Senhor que tudo sabe e tudo vê – Jo 21,17, nos dará a recompensa...
'Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete
vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes
sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com
seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma
enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que
fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que
possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão,
e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. Diante disso,
o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair
dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas
cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me
deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te
pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na
prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros
empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei
toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão
do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e
mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua
dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não
perdoar de coração ao seu irmão”. Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a
Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. 'Mateus 18,21-19,1
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus,
graças Pai porque Jesus nos ensina ‘como direcionar o nosso comportamento
comunitário, indicando-nos o valor da misericórdia, da atenção e cuidado ao
outro e do desapego que gera vida, para jamais escravizar o fragilizado e
carente, mas atender às suas necessidades mais prementes’. Amém!
Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos
sabedoria e discernimento para ‘buscarmos a paz e sigamos com ela em vosso
caminho, oferecendo-nos para fazer o bem estar de todos' e assim como o Senhor nos perdoa, ajuda-nos ó Pai a perdoarmo-nos uns aos outros, sendo compassivos e
misericordiosos como o Senhor o é conosco - Sl 103,13. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe
e ‘pelas nossas comunidades para que sejam lugares que revelem a presença
salvadora e acolhedora do Senhor, brilhando como sinal profético de alegria’, amém!
Brasília-DF., 12 de agosto de 2021
Ana Pinto de
Miranda Bessa
À serviço do
Senhor!
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