28.8.21

MATEUS 25,14-30 - PARÁBOLA DOS TALENTOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 



 

A Igreja celebra a Memória de Santo Agostinho, Bispo e Doutor. Decisivo na vida de Agostinho 354-430, além do influxo da mãe, foi o encontro com o Bispo Ambrósio de Milão, de quem recebeu o Batismo. De seu currículo de estudos e de magistério na escola pública, mediante apaixonada busca da verdade, passou ao total seguimento de Cristo. Em Agostinho se encontram, em rara síntese, o contemplativo, o teólogo, o pastor de almas, o catequista, o homileta, o mistagogo, o defensor da fé, o promotor da vida comunitária. É autor de uma regra monástica que influenciou todas as sucessivas regras do Ocidente cristão. Seus escritos permanecem monumento de extraordinária sabedoria e o qualificam como o maior dos Padres e Doutores da Igreja Latina. Liturgia

Caríssimos, há muito aprendi que ‘o trabalho enobrece o homem’ – homem em sentido amplo, divino, que abrange a mulher – Gn 2,23, semelhantes, como Jesus e Deus, nosso Pai: Um Só - Jo 10,30.

Sabemos que em um grupo de trabalho composto por pessoas, sempre haverá diferença entre as mesmas, porque cada uma tem suas peculiaridades, seus dons, jeito de ser, e regra geral, podemos conhecer melhor cada pessoa pelo que ela faz e assim, depreende-se, quis o patrão fazer com seus três empregados...

                                                      


‘Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!"' Mateus 25,14-30

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos concedes dons, talentos implícitos que nos diferenciam uns dos outros e nos impulsionam a sermos ‘servos bons e fiéis, porque seremos capazes de valorizar e espalhar os talentos que recebemos, colocando-os a vosso serviço e assim nos tornemos instrumentos do vosso amor transformador e anunciadores do Salvador no coração do mundo’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Renovai, ó Deus, na vossa Igreja aquele espírito com o qual cumulastes o Bispo Santo Agostinho para que, repletos do mesmo espírito, só de vós tenhamos sede, fonte da verdadeira sabedoria, e só a vós busquemos, autor do amor eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil, obediente e fiel, nosso modelo, exemplo e mestra, rogai a Deus por nós Mãe e 'pelos povos, para que permaneçam unidos e a vida prospere e floresça entre as nações, sinalizando a presença do Senhor que a todos conforta e dá vigor’. Amém!

Brasília-DF., 28 de agosto de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 


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