18.8.21

MATEUS 20,1-16 - PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA VINHA : REFLEXÃO DE ANINHA

 



 

Meditando o Evangelho de hoje, me veio à memória uma cena com meninos africanos entre 7 a 10 anos de idade que em um determinado lugar havia uma árvore frutífera cujos frutos maduros caiam no chão quando então, a turminha de amigos, resolveu ir catar as frutas... Os meninos que correram mais rápido, chegaram primeiro e conseguiram pegar a sua porção, mas uns outros quando chegaram, não havia mais frutas, e um deles tomou a iniciativa e compartilhou com quem não tinha, os demais fizeram o mesmo também, e todos ficaram felizes...

A história acima das crianças em relação   aos trabalhadores da vinha que chegaram tarde e receberam o salário do patrão tal qual aqueles que chegaram cedo, nos confirma que verdadeiramente, embora sendo adultos, tenhamos sempre um coração de crianças, porque delas é o Reino de Deus – Mc 10,14, e somente assim, poderemos ‘encontrar no amor de Deus e no dom do Espírito Santo, a garantia da salvação’ para adentrarmos na Morada Eterna do Pai, que Jesus tem preparado para nós – Jo 14,1-3.                                                           


'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. Mateus 20,1-16

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco. Graças Pai, porque Jesus nos ‘convida a trabalharmos na vossa vinha, sendo fraternos, caridosos, misericordiosos, vendo no irmão a nossa e vossa semelhança, compartilhando nossos dons e bens porque quando ajudamos os nossos irmãos mais necessitados é ao Senhor que o fazemos e o Senhor mesmo, nos recompensará – Mt 25,31s. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos sabedoria e discernimento para sabermos acolher e vivenciar os ensinamentos de Jesus a nos revelar que o Senhor nos chama a todos igualmente... Ajuda-nos Senhor a discernir a vossa vontade em nossas vidas, onde quer que nós estejamos. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe ‘para que a nossa vocação seja renovada a cada dia, a fim de que os frutos de nossos trabalhos sejam verdadeiros e duradouros’, amém!

Brasília-DF., 18 de agosto de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!


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