A Igreja celebra a memória de Santo Antônio de Pádua – Presbítero e Doutor da Igreja. Antônio – Portugal, 1195 – Itália, 1231, abraçou a vida de pobreza na Ordem Franciscana. De notáveis inteligência e formação, foi um dos maiores pregadores da Igreja. Após abandonar as missões por problemas de saúde, pôs seus dons a serviço da ordem, a pedido do próprio São Francisco, e viveu em Pádua seus últimos anos. Seu amor e dedicação à pregação do evangelho nos motivem em nossa vida cristã. Liturgia
Caríssimos, vivemos os primeiros anos de nossas vidas segundo os ensinamentos e orientações de nossos pais, professores... Adultos, analisamos e apreciamos as experiências e práticas de pessoas que consideramos bem-sucedidas naquilo que empreendem ou empreenderam, servindo como exemplos, paradigmas, para também agirmos de forma semelhante ou melhor ainda...
Sabemos que nosso Deus e Pai por nos amar com amor eterno, deixou-nos Mandamentos para disciplinar as nossas condutas, atitudes, uns para com os outros ... Na plenitude dos tempos, enviou-nos Jesus seu Filho amado que em tudo fez a sua vontade para nos resgatar e nos reconciliar com ele – Mt 17,5; Gl 4,1-7; Hb 9,15: 1Pd 1,18-19; 2Cor 5,18!
Jesus, no evangelho de hoje narrado por Mateus nos exorta para que façamos a vontade do Pai porque em o fazendo, estaremos agradando ao Pai e por ele, seremos distinguidos no reino dos céus:
'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei sem que tudo se cumpra.
Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no reino dos céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no reino dos céus”.' Mateus 5,17-19.
Diz-nos a Igreja que ‘A Nova Lei ou Lei evangélica é a perfeição, na terra, da lei divina, natural e revelada. Ela é a obra do Cristo e se exprime particularmente no Sermão da Montanha. É também obra do Espírito Santo e por ele vem a ser a lei interior da caridade: “Concluirei com a casa de Israel uma nova aliança. (...) Colocarei minhas leis na sua mente e as inscreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” – Jr 31, 31-34; Hb 8,8-10. CIC 1965.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos adoramos, nós vos damos graças ó Pai, pela vossa imensa glória! Graças Pai, pelos nossos antepassados que nos testemunharam a fé no Senhor e em Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida que nos conduz a vós – Jo 14,6! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!
Pai Amado, na força de vosso Espírito Santo, suscita em nossas mentes e em nossos corações o amor, a caridade, a humildade, a obediência para ‘cumprirmos os vossos mandamentos e seguirmos os ensinamentos de Jesus de forma coerente e consciente’, em todas as circunstâncias de nossas vidas! Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e pelas nossas famílias... Ajuda-nos Mãe, e como a Sagrada Família de Nazaré, coloquemo-nos a serviço dos irmãos, anunciando, vivenciando e testemunhando, em palavras, gestos e ações a vontade do Senhor! Amém!
Santo Antônio, de Pádua, rogai a Deus por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!
Brasília-DF., 13 de junho de 2018
Ana Miranda Bessa
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