23.3.19

LUCAS 15,1-3.11-32 - PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO : REFLEXÃO DE ANINHA





Aprender a lidar, dialogar com os opostos, é sabedoria divina que nos permite esclarecer pontos obscuros que aqueles tenham a respeito da nossa conduta para com os que não agem como eles...

Jesus hoje nos revela a docilidade do Pai que ao pedido do filho lhe dá o direito à parte que ele merece, deixando-o ir e quando ele volta, após ter perdido tudo, mas arrependido..., seu Pai, ao vê-lo, vindo em sua direção, corre ao seu encontro e o abraça saudoso com a mesma docilidade de Pai, sem críticas, nem cobranças, porque sabia que o drama por ele vivenciado, o amadureceu, o converteu e o trouxe de volta, ao seio familiar...

Caríssimos, e como nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam - Rm 8,28 , o outro filho, que se considerava justo como os fariseus e mestres da Lei, aprenderam que o amor do Pai por nós, é infinito, e se disponibiliza, se estende sempre para nos acolher, porque se fundamenta na misericórdia e no perdão, como Jesus nos revela hoje:

'Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
                                               


Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’. Lucas 15,1-3.11-32.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque sois compassivo, benevolente, misericordioso e quando vos buscamos de coração contrito, nos acolhe, porque nos ama, com amor eterno – Sl 103,13; 136! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo, e dai-nos sabedoria para compreender que o Senhor é amor sem fim ... Ajuda-nos ó Pai, a vivenciarmos a nossa identidade de filhos amados, nossa real e única identidade que o Senhor quer e deseja para cada um de nós, que acredita, confia e espera em vós. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil e fiel, nosso exemplo, modelo e mestra, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe, a escutarmos Jesus que nos exorta a sermos misericordiosos, como o Pai é misericordioso – Lc 6,36, para que a sua graça amorosa, haja em nós! Amém!

Brasília-DF., 23 de março de 2019
             Ana Miranda Bessa

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