MARCOS 8,14-21 - O FERMENTO DOS FARISEUS E DE HERODES : REFLEXÃO DE ANINHA

As impressões e atitudes que assumimos diante do comportamento de uma pessoa, poderá nos levar ao risco de emitirmos opiniões, conjecturas desmedidas e fora de propósito quanto à intenção real de quem estamos pré-julgando...

É necessário observar atentamente o contexto onde nos encontramos e, como muito vemos e ouvimos na mídia há uns tempos – aqui no Brasil, é preciso apreciação e análise ‘do conjunto da obra’, para então concluirmos o nosso entendimento...

Jesus, ao advertir os seus discípulos para acautelarem-se com o fermento dos fariseus e de Herodes, depreende-se, tê-lo feito, no sentido da divisão que adviria de suas más intenções, paradoxais, ao amor a Deus e ao próximo, à comunhão, à partilha com todos que Jesus havia demonstrado quando da multiplicação dos pães, como nos narra Marcos no evangelho de hoje:
                                       

'Naquele tempo, os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? Tendo olhos, vós não vedes e, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. Jesus disse: “E vós ainda não compreendeis?” 'Marcos 8,14-21.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos graças, ó Pai, pela vossa imensa glória! Graças Pai, porque Jesus nos ensina a compreender o vosso amor por cada um de nós e nos exorta a que entendamos a vossa vontade! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos sabedoria para apreciarmos os bens temporais, mas sem perder de vista os bens eternos... Infunde em nossa mente e em nosso coração, estarmos abertos e receptivos à vossa palavra, escutando-a, guardando-a, meditando-a, vivenciando-a, para anunciá-la e testemunhá-la aonde quer que nós estejamos, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai e Deus por nós e ajuda-nos Mãe ‘a crescermos no espírito de partilha e comunhão universal’. Amém!

Brasília-DF., 13 de fevereiro de 2018
              Ana Miranda Bessa