26.4.19

JOÃO 21,1-14 - APARIÇÃO JUNTO AO LAGO : REFLEXÃO DE ANINHA





Em Mato Grosso, na capital Cuiabá, na década de 60, o café da manhã de domingo em casa, era composto de um refogadinho de carne bovina moída, engrossado com farinha de mandioca e ovos fritos - ovos estes, levados pelo amigo Ramiro; com pão, e o nome desta pequena refeição é ‘quebra-torto’, tradição campestre de nossos ancestrais...

Meditamos nestes dois dias passados, a comunhão da refeição, com a participação de Jesus Ressurreto, em Emaús, e em casa com seus Onze apóstolos – Lc 24,13-35; 35-48. Hoje, é Jesus que prepara a  refeição matinal, para acolher os apóstolos, cansados de uma noite trabalhosa, e sem bons resultados, mas que ele reverteu em grandiosa fartura...

'Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
                                  


Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.' João 21,1-14.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos revela que tudo que somos e temos, procede do Senhor – Jo 3,27; 1Cor 8,6, e assim, como ele recebeu o pão em Emaús, fracionou-o e o partilhou, hoje, ele pede aos seus apóstolos que compartilhem, alguns dos peixes que apanharam... Graças Pai, porque Jesus, na instituição da Santa Eucaristia - Lc 22,19-20 se fraciona para tornar-se uno conosco e permanecer em nós para que nós permaneçamos Nele – Jo 6,56, divino mistério do vosso amor, para conosco! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito e ilumina a nossa mente, o nosso coração para compreender que assim como o ar, o sol, a chuva são para todos, indistintamente, a caridade dos bens e dons que temos, deve ser também partilhada, porque a caridade é a maior virtude que podemos oferecer ao nosso próximo – 1Cor 13! Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém!

Brasília-DF., 26 de abril de 2019

   Ana Pinto de Miranda Bessa

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