25.4.19

LUCAS 24,35-48 - APARIÇÃO DE JESUS AOS ONZE : REFLEXÃO DE ANINHA




Meditamos nestes dois últimos dias, Jesus Ressurreto que falou com Maria Madalena – Jo 20,11-18 e com os dois discípulos de Emaús – Lc 24,13-35; que comunicaram tais encontros aos apóstolos... Mas, quando Jesus apareceu aos Onze, estes, entre perplexos e alegres, não sabiam como agir...

Jesus, compreendendo que a sua abrupta presença os havia surpreendido - porque depreende-se, eles ficaram sem atitude e não sabiam como agir... Então, como fazemos no Movimento Escoteiro, preparamos uma acolhida que tem o nome de ‘quebra-gelo’, e assim penso, fez Jesus com seus discípulos, quando lhes pergunta se têm algo para ele comer...

A comunhão da refeição, nos une a todos ... Ontem, os dois discípulos de Emaús, ofereceram o pão para Jesus, e Jesus procede como procedia à mesa com eles reunidos: fracionando o pão e lhes dando, e eles o reconhecem... Hoje, Jesus pergunta aos Onze se tem algo para ele comer e lhe deram peixe assado, quando então todos se tranquilizaram e Jesus pode lhes falar...

'Naquele tempo, os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
                                           

                   
E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles. Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso”.' Lucas 24,35-48.

Diz-nos a Igreja que ‘A morte de Cristo foi uma morte verdadeira, porquanto pôs fim à sua existência humana terrestre. Entretanto, devido à união que a pessoa do Filho manteve com o seu corpo, não estamos diante de um cadáver como os outros, porque “não era possível que ela o dominasse” – At 2,24 e porque “a virtude divina preservou o corpo de Cristo da corrupção”. Sobre Cristo pode-se dizer ao mesmo tempo: “Foi arrancado da terra dos vivos” – Is 53,8 e “minha carne repousará na esperança. Não abandonarás minha alma no mundo dos mortos nem deixarás o teu Santo conhecer a decomposição” – At 2,26-27; Sl 16,9-10. A ressurreição de Jesus “no terceiro dia” – 1Cor 15,4; Lc 24,46; Mt 12,40; Jo 2,1; Os 6,2 foi a prova disso, pois, naqueles tempos, pensava-se que a corrupção se manifestava a partir do quarto dia – Jo 11,39’. CIC 627.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque o testemunho ocular das pessoas que conviveram com Jesus; que constataram o cumprimento das predições das profecias, deixando-nos o registro de tudo, proporcionou-nos vivenciar toda a história da nossa salvação e aqui estamos, com fé, também seguindo Jesus e testemunhando-o às Nações! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na unção de vosso Espírito Santo, aumenta a nossa fé; converte-nos Senhor e dai-nos sabedoria, inteligência, disposição e disponibilidade para testemunhar ‘que cremos em um Deus vivo, que caminha conosco, fala conosco, nos ajuda, nos protege, nos fortalece e nos ilumina’ : Jesus Cristo, vosso divino mistério de amor para conosco! Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós pecadores, para que sejamos dignos das promessas de Cristo, amém!

Brasília-DF., 25 de abril de 2019
  Ana Pinto de Miranda Bessa



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