3.2.20

MARCOS 5,1-20 - O ENDEMONINHADO DE GERASA : REFLEXÃO DE ANINHA





Sabemos que o amor é bondade, é misericórdia, compaixão, fraternidade, generosidade, que beneficia, edifica, multiplica o bem para com todos... Deus é Amor e distribui amor gratuitamente a quem queira receber, e ‘amar, é característica dos filhos de Deus, pois é próprio de Deus – 1 Jo 4,8.16’, tanto que Jesus deixou-nos o Mandamento do Amor: ‘amarmos a Deus e aos irmãos, como a nós mesmos – Mt 22,34-40’.

Quando amamos a Deus e ao próximo, manifesta-se em nós a verdade plena, porque assim como o amor, a verdade é o próprio Deus; e tal qual existe a dualidade inversa, antônima, em todos os aspectos da vida humana, dentre outras tantas, luz e sombra, vida e morte e etc., existe também verdade e mentira – caminhos conflitantes, mistério divino que não conseguimos entender, mas que estão ai no mundo... Jesus nos revela: ‘que quem é de Deus, ouve as palavras de Deus..., mas quem está sob a dependência do demônio – o inimigo da verdade – Jo 8,43s;18,37, vivencia a mentira, para praticar e fazer o mal às pessoas...
                                      


'Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro. Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! ” Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem! ” Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.’ Marcos 5,1-20

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus se compadece de nós e assim como ‘acima do sábado, estamos nós; acalmou as ondas e a tempestade passou para um retorno tranquilo’, hoje, permitiu à Legião, apoderar-se dos porcos e assim libertar e devolver ao endemoninhado, a dignidade de filho amado do Pai! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.” Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a apreciar os bens temporais, mas sem perder de vista os bens eternos, porque verdadeiramente, somos tesouros preciosos do Senhor e nada e ninguém nos pode separar do seu amor – Rm 8,38-39. Amém!

Brasília-DF., 03 de fevereiro de 2020
    Ana Pinto de Miranda Bessa

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