MATEUS 4,18-22 - CHAMADO DOS PRIMEIROS DISCÍPULOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 A Igreja celebra a Festa de André Apóstolo. André, era discípulo de João Batista, seguiu Jesus, quando o Precursor o apontou como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – Jo 1,35-40. A Pedro, seu irmão, comunicou-lhe a descoberta do Messias – Jo 1,41-42. Ambos foram chamados pelo Mestre à beira do lago para se tornarem pescadores de homens – Mt 4,18s. No sinal da multiplicação dos pães é ele quem apresenta a Jesus o menino com os cinco pães e os dois peixes – Jo 6,8s. Junto com Filipe, informa que alguns gregos querem ver Jesus – Jo 12,20s. Segundo a tradição, foi crucificado em Patrasso e é venerado, particularmente, na Igreja grega. Sua memória a 30 de novembro é lembrada por todos os calendários, sejam orientais ou ocidentais. Liturgia

 André, com seu irmão Pedro e os amigos Tiago e João, foram os quatro primeiros discípulos chamados por Jesus, que abandonaram tudo, e com os demais, nos testemunharam que Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus, a quem efetivamente seguiram e nós também, estamos a seguir... E, como naquele tempo, Cristo e seus seguidores sofreram perseguições, atualmente de forma acintosa - a tal ‘nova ordem’ – composta por milionários ateus, querem excluir de nossas vidas a nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42 e em Deus Pai nosso Criador; e, como cristãos que somos, se necessário for - como os discípulos e missionários de Jesus, defenderemos também com a nossa própria vida, a nossa fé!

Caríssimos, minha mãe Carmem, foi uma mulher de oração – participava da Santa Missa aos domingos no primeiro horário, cedinho; levantava diariamente às quatro da manhã - acendia uma vela e rezava de joelhos. Essa imagem tenho gravada em minha memória, em meu coração... E, assim como os discípulos deixaram-nos seus testemunhos de fé no Senhor,  a atitude de minha Mãe quanto ao seu amor por Jesus em vista da sua devoção e fidelidade a Deus, foram um testemunho de vida para mim e procuro imitá-la!

                                                        

'Naquele tempo, quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram.' Mateus 4,18-22

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em Vós e em Jesus Cristo vosso Filho amado em quem o Senhor se compraz – Mt 3,16-17! Graças Pai, porque a Igreja nos ensina que ‘celebrar os apóstolos do Senhor é sempre um convite a uma manifestação firme da nossa fé. Eles, que testemunharam com suas vidas a Palavra do Mestre, foram – com o anúncio e as obras – sinais vivos da vossa força Pai, no meio das primeiras comunidades’, que se estenderam até nós e que nos cabe preservar... Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja ‘Nós vos suplicamos, ó Deus onipotente, que o Apóstolo Santo André, pregador do Evangelho e pastor da vossa Igreja, não cesse no céu de interceder por nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe e ‘pela Igreja para que o Papa, os bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas sejam fortalecidos em sua missão e em sua vocação, para que a Palavra de Jesus seja levada e testemunhada com exemplos e ações de amor - força viva da missão que o Mestre lhes confiou, sendo sal da terra e luz do mundo.’ Amém!

Brasília – DF., 30 de novembro de 2021

       Ana Pinto de Miranda Bessa

               À serviço do Senhor!

MATEUS 8,5-11 - CURA DO SERVO DE UM CENTURIÃO : REFLEXÃO DE ANINHA

 

As redes sociais, dentre outros, nos trazem informações importantes da atualidade e nos conecta às novidades que estão acontecendo... No tempo de Jesus as pessoas anunciavam os bons feitos de Jesus falando umas às outras e quando precisavam dele iam até ele e ele as acolhia...

Sabemos que Deus é amor – 1Jo 4,8.16 e Jesus Uno com Deus – Jo 10,30, é amor; e o amor multiplica o bem... No Evangelho de hoje, Jesus ao acolher o centurião - nos testemunha que ele não faz acepção de pessoas e ao prometer curar o empregado daquele, age com sensibilidade pela fé e humildade demonstradas pelo centurião,  para nos revelar que compreende a nossa angústia e atende o nosso pedido, porque é manso e humilde coração – Mt 11,29.

                                                      

'Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.' Mateus 8,5-11.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, percebe-se que ‘a fé do servo do oficial romano deixa Jesus admirado e tal admiração demonstra como aqueles que vêm de fora abrem-se à sua Palavra, contrastando com os que são “de casa” – os judeus. Esse ensinamento é belo e nos convida, neste tempo novo de Advento, a fazermos o exercício de uma vida nova, marcada pela esperança e pela fé em Vós que nos salva, enviando seu Filho ao nosso meio e nos devolvendo a alegria que precisamos para viver e caminhar confiantes’. Graças, Pai! Glórias e louvores à Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe e ‘pelos povos do universo para que se abram à Boa Notícia que Deus nos traz, a fim de que a chegada de Jesus seu Filho amado – Mt 17,5, transforme o mundo e o prepare para a riqueza de seus dons, cumulando de paz nossos corações’. Amém!

Brasília – DF., 29 de novembro de 2021

      Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

LUCAS 21,25-28.34-36 - A VOSSA LIBERTAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA : REFLEXÃO DO PASTOR DOM PAULO CEZAR COSTA

 

 

‘O ser humano é um ser que espera, espera para esta vida, e possui a esperança para além desta vida, para a eternidade. Esta realidade faz parte da nossa constituição antropológica. Este tempo de preparação para o Natal do Senhor, o Advento, quer despertar esta realidade em nós. A Igreja, como uma mãe, quer gerar em nós a dinâmica da espera.

A liturgia deste primeiro domingo coloca, diante de nós, o texto de Lc 21, 25-28.34-36. Jesus fala da sua segunda vinda. A linguagem é a apocalíptica do Antigo Testamento: sinais no sol, na lua e nas estrelas. Sinais que aparentemente nos causam medo. Mas a vinda de Jesus Cristo, o Filho do Homem, será para a nossa libertação. É Aquele que nós amamos, testemunhamos e seguimos que virá, não é outro. Quem durante esta vida O testemunhou e seguiu receberá a sua recompensa; mas quem O rejeitou poderá ser rejeitado também por Ele.

                                                            

O Evangelho fala das atitudes que o discípulo deve ter: “tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida…” (Lc 21, 34). O discípulo deve estar atento para não se tornar insensível. A falta de sensibilidade nos impede de perceber os sinais, de ter uma visão mais profunda da realidade, das coisas. Gula, embriaguez e preocupações da vida significam a vida cotidiana, e o texto bíblico nos alerta do perigo de se ficar com a consciência anestesiada por causa das preocupações.  A posição do discípulo de Jesus Cristo deve ser a de atenção nas pequenas e grandes coisas da vida do dia a dia para não cair na insensibilidade.  Neste caminho, a oração é apresentada como atitude que dispõe o homem a saber reconhecer os sinais de Deus. É a oração que nos faz ver os acontecimentos na dimensão de Deus.

“Levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. Este é o grande convite para nós neste tempo do Advento.  Levantar é a atitude do homem que se coloca com confiança diante do Senhor, pois sabe que não está diante de um juiz, mas Daquele que ele seguiu, amou e dedicou toda a vida. Erguer a cabeça significa a atitude de quem confia, espera, pois é Deus que veio e que vem para libertar o ser humano do fechamento em si mesmo, do pecado e da morte, abrindo a existência ao absoluto, pois o ser humano foi criado por Deus e para Deus.

O Advento quer suscitar em nós esta dinâmica de espera, quer nos livrar do perigo do anestesiamento com as preocupações e as diversões da vida que nos fazem esquecer que nossa realização última não está neste mundo.

Vivamos abertos à grande Esperança que sustenta a vida humana, que é Deus mesmo, que veio a nós naquela criança simples e humilde, e que acolhemos sempre que celebramos o Natal.’

 

                   PALAVRA DO PASTOR

      A VOSSA LIBERTAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA

                     Dom Paulo Cezar Costa 

                   Arcebispo de Brasília – DF.

 

   Em, 28 de novembro de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

           À serviço do Senhor!

LUCAS 21,34-36 - EXORTAÇÃO FINAL. ORAR E VIGIAR : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

Caríssimos, meditamos ontem sobre o discernimento para sabermos analisar e apreciar um acontecimento que está presente e que pode nos levar a uma conclusão, a um desfecho, que nos possa ser favorável...

No Evangelho de hoje, Jesus nos exorta à vigilância e à oração para ficarmos de pé,  a olhar para o alto e perceber o que há no contexto para que nada nos distraia e possamos perder o foco, e assim, depreende-se, Jesus quer que nós fiquemos diante dele, para vê-lo, ouvi-lo, vivenciar e seguir seus ensinamentos...                                                          

                                                

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”.' Lucas 21,34-36

 Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças ó Pai, pela vossa imensa glória e infinita misericórdia para conosco! Graças Pai, porque Jesus nos exorta ‘a mantermo-nos firmes, atentos ao que Ele nos diz e estejamos pressurosos em cumprir sua vontade porque somente assim não nos perderemos entre as vozes que não conduzem ao amor e aos desejos que não conduzem à obtenção da vossa graça para conosco’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que fiquemos “de pé diante do Filho do Homem” – Lc 21,36 e assim quando formos chamados, respondamos com alegria “eis-me aqui”, diante do autor e consumador de nossa fé’. Ajuda-nos Mãe, a sempre ‘buscarmos Jesus, vivenciando a caridade, a justiça e a oração’ e assim sejamos identificados, reconhecidos e acolhidos por Ele. Amém!  

Brasília – DF., 27 de novembro de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor!

  

 

LUCAS 21,29-33 - A LIÇÃO DA FIGUEIRA. DISCERNIR OS SINAIS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

Neste tempo do vírus que veio de longe, desde abril de 2020 ouço análises de especialistas, ressaltando o bem com a expressão: ‘as evidências comprovam, a verdade deste protocolo’, mas, havia e ainda há como que uma disputa do outro lado a negar aqueles fatos.

Em casa, sempre interessada e focada nos especialistas das boas evidências, estávamos atentos às suas recomendações e entre paliativos e evidências, ficamos com as evidências... Assim, quando o tal vírus nos envolveu – em abril deste ano, ao sentirmos uma dorzinha de cabeça diferente, meu esposo e eu fomos ao Posto do bairro e encontramos uma Médica que pensava como nós... 

Caríssimos, 'Jesus nos desafia à competência do discernimento para qualificar a nossa vida e orientá-la na direção certa', e graças a Deus, aqui estou para testemunhar o que Jesus nos pede no Evangelho de hoje: saibamos discernir os sinais que Dele procedem!

'Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.' Lucas 21,29-33

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nestes dias a Palavra de Jesus nos adverte sobre os sinais precursores de catástrofes cósmicas e outros, quando então se dará a Sua manifestação gloriosa, exortando-nos à vigilância e à conversão, para ‘que esperemos em Vós com confiança, de coração alegre e contrito, certos de que Vós nunca nos desamparou, nem vai nos desamparar, porque vossos olhos estão voltados para nós, com benignidade e compaixão.’ Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos sabedoria e discernimento para compreendermos que ‘o Senhor vem até nós todos os dias, mas nem sempre sentimos a vossa presença, e isso se dá, porque nosso coração se endurece à vossa graça e deixamos passar a oportunidade para uma vida nova, no Senhor’! Pai abre os nossos ouvidos para Vos ouvirmos, e assim fazermos o que vos agrade, porque sabemos que tudo coopera, contribui, para o bem daqueles que Vos amam – Rom 8,28, e nós Vos amamos, Senhor!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a buscarmos todos os dias o caminho que nos conduz à salvação, e neste Caminho, Verdade e Vida que é Jesus – Jo 14,6, perseveremos, e não nos afastemos jamais! Amém!

Brasília – DF., 26 de novembro de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

         À serviço do Senhor!

LUCAS 21,20-28 - DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM E VINDA DO FILHO DO HOMEM : REFLEXÃO DE ANINHA

 

As empresas comerciais bem organizadas registram toda sua movimentação financeira, e no final do ano elaboram o balanço de suas atividades com o objetivo de analisar se fizeram uma boa administração e tiveram lucro ou prejuízo, preparando-se melhor, mudando estratégias para obterem um maior lucro no próximo ano e seguintes...

A Liturgia da Palavra que a igreja vivencia e nos sugere, retrata a profecia do final dos tempos, que nos leva a refletir como foi ou como está a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus, porque sabemos pelos testemunhos bíblicos que conhecemos, que Deus ‘faz continhas de nossos atos, e a caridade que cobre uma multidão de pecados, consagrando-nos ao serviço do próximo  1Pd 4,7-11', é agradável a Deus, quando então  receberemos a nossa recompensa...                                                       

'Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.' Lucas 21,20-28

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque ‘quando for manifestada a vinda do Filho do Homem, mais ainda será necessário estarmos firmes e perseverantes na fé e na confiança da vossa misericórdia. A vinda de Jesus, coloca-nos diante de nós mesmos, no sentido de percebermos como estamos vivendo nossa vida, se na fidelidade aos seus ensinamentos ou dirigida para nossos próprios interesses’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na força e na unção de vosso Espírito Santo ilumina e escancara, abre a nossa mente, o nosso coração a fim de ‘elevarmos nossas preces ao Senhor na confiança de que Jesus sempre tem seu Rosto voltado para nós’, motivo da nossa esperança,  para que ao nosso clamor,  Ele venha em nosso auxílio, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e pela ‘Igreja, para que seja firme em sua missão de levar o Evangelho a todos os povos’. Rogai também Mãe, pelas ‘nossas comunidades para que espelhem a misericórdia do Senhor, acolhendo sempre aos mais pobres e humilhados, tristes e abatidos’, amém!

Brasília – DF., 25 de novembro de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

LUCAS 21,12-19 - TEMPOS DE AFLIÇÃO : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

A Igreja celebra a Memória de Santo André Dung-Lac Presbítero e Companheiros, Mártires. No extremo oriente da Ásia, nas regiões do Vietnã de hoje, o Evangelho já vinha sendo anunciado desde o século XVI. Entre os evangelizadores são contados os Frades da Ordem de São Domingos, naturais da Espanha, e membros da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, que obtiveram abundantes frutos. Contudo, nos séculos XVII, XVIII e XIX, mais precisamente de 1625 a 1886, excetuados breves períodos de paz, os governantes dessas regiões tudo fizeram para despertar o ódio contra a religião cristã e aos discípulos de Cristo. Quanto mais perseguidos, maior o fervor cristão, tendo como resultado um elevadíssimo número de mártires. O Papa São João Paulo II, no dia 19 de junho de 1988, inscreveu 117 deles no rol dos santos mártires. Entre eles, contam-se 11 missionários dominicanos espanhóis, 10 franceses e 96 mártires vietnamitas. Oito são bispos, 50 sacerdotes e 59 leigos, de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e, alguns catequistas, seminaristas ou militares. Liturgia

Caríssimos, sabemos que a história da nossa salvação é testemunhada por pessoas do bem que presenciaram a arbitrariedade de poderosos - que pensavam que seu poder estaria sendo ameaçado e perseguiram homens e mulheres porque estes, acreditavam em Deus, e depois, em seu Filho nosso Senhor Jesus Cristo – Mt 3,16-17, enviado para nos converter e salvar – Jo 4,42!

Os dados registrados a respeito da intolerância religiosa com Santo André e companheiros, e outros, nos testemunham que a perseverança de todos aqueles que caminham nas veredas do Senhor, está fundamentada na fé, na esperança e na busca incessante de um mundo melhor para todos...

                                                         

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”' - Lucas 21,12-19 

Diz-nos a Igreja que 'Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes - Lc 18,8; Mt 24,12. A perseguição que acompanha sua peregrinação na terra - Lc 21,12; Jo 15,19-20 desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens aparente solução a seus problemas, à custa do abandono da verdade. A impostura religiosa suprema é a do anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne - 2Ts 2,4-12; 1Ts 5,2-3; 2Jo 7; 1Jo 2,18.22.' CIC 675. 

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, fonte e origem de toda paternidade, que destes aos santos mártires André e seus Companheiros serem fiéis à cruz do vosso Filho até a efusão do sangue, concedei, por sua intercessão, que propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, para que espelhando-nos na dedicação, desprendimento, coragem e disposição dos missionários que deram suas vidas pela fé, vivenciemos os ensinamentos de Jesus mesmo em meio às dificuldades com perseverança e fé, anunciando-os e testemunhando-os em gestos, palavras e ações onde quer que nós estejamos, amém!

Brasília – DF., 24 de novembro de 2021

      Ana Pinto de Miranda Bessa

               À serviço do Senhor!

LUCAS 21,5-11 - AS TRIBULAÇÕES DOS ÚLTIMOS TEMPOS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

Sabemos que a destruição do Templo se deu com a tomada de Jerusalém pelos romanos, ocorrida no ano 70, quarenta anos após a morte de Jesus, destruição esta, predita, profetizada por Ele, Jesus.

Triste ver e saber que a destruição de templos cristãos acontece também em nossos dias, aliada às perseguições aos missionários que professam e testemunham a sua fé em Jesus Cristo, dando as suas vidas por Ele, como Ele a deu por nós, para nos salvar – Mc 10,45.                                                      

'Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.' Lucas 21,5-11

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em Vós e em Jesus Cristo vosso Filho Amado – Mt 17,5, nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42. Graças Pai porque ‘Jesus fala sobre a suntuosidade do templo e seu caráter passageiro e demonstrou, com sua vida, que o templo verdadeiro é construído com pedras vivas de boa vontade, justiça, direito e cuidado, sobretudo para com aqueles que passam por necessidades’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios’. Amém!

Santa Maria Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil, obediente e fiel, nosso exemplo, modelo e mestra, rogai a Deus por nós Mãe para que confiemos ‘na misericórdia do Senhor que guia nossas vidas e nos sustenta em nossa caminhada para que sejamos templos vivos, aprendendo os ensinamentos de Jesus, a fim de sermos dignos de nos sentarmos à Sua mesa no Reino do Pai’ – Mt 8,11; 26,29. Amém!

Brasília – DF., 23 de novembro de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

LUCAS 21,1-4 - A OFERTA DA VIÚVA : REFLEXÃO DE ANINHA

 

A Igreja celebra a memória de Santa Cecília, Virgem e Mártir, sofreu o martírio em meados do século III, em Roma. Seu culto difundiu-se rapidamente e foi-lhe dedicada uma Basílica próxima do Vaticano. Seu nome é mencionado no Cânon Romano. É venerada como a padroeira da música e do canto sacro. Liturgia

Caríssimos, meditando a Palavra de hoje me veio a memória o nascimento de Jesus em um pobre alojamento, e sua Mãe o colocou em uma manjedoura – Mt 2,1-7.   Jesus adulto, após escolher e chamar os seus discípulos, ensinou-lhes ‘o preceito do desprendimento das riquezas como sendo obrigatório para se entrar no Reino dos Céus’. Foi crucificado e morto numa cruz e sepultado em um túmulo que não era da sua família – Mt 15,42-47. Isso posto, constata-se que verdadeiramente, Deus provê as nossas necessidades...

No Evangelho, quando a viúva ofertou suas duas únicas moedas, Jesus a elogiou, mostrando aos seus discípulos que ela ofertou mais do que todos, e depreende-se desta ação da viúva, que ao ofertarmos ao Senhor - à sua Igreja, ao pobre, ao necessitado, o pouco que temos, estaremos sendo agradáveis a Deus e Ele o multiplicará para nós!

                                                       

'Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.' Lucas 21,1-4

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque podemos testemunhar que quando damos a nossa oferta com carinho e desprendimento, o bem nos vem multiplicado, em saúde, tranquilidade e reforço em nossa renda... E, ‘assim como a viúva ofereceu tudo o que possuía para o tesouro do templo, Jesus a vê e ela é louvada por Ele porque a vida dela, encontra-se nas mãos de Deus’. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, sede favorável às nossas súplicas e dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe a fim de compreendermos ‘que oferecer a Deus o que nos sobra não é uma atitude digna, mas devemos procurar, sempre, ofertar aquilo que temos de modo agradecido, porque Deus não se cansa de derramar sobre nós, os seus dons com abundância’; sejamos, pois, generosos, porque o Senhor tudo vê e tudo sabe – Sl 139. Amém!

Brasília – DF., 22 de novembro de 2021

       Ana Pinto de Miranda Bessa         

                 À serviço do Senhor!

 

JOÃO 18,33-37 : CRISTO, REI DO AMOR - REFLEXÃO DO PASTOR DOM PAULO CEZAR COSTA

 

'Neste domingo, celebramos Cristo, Rei do Universo. Contemplamos a realeza de Cristo. Durante um ano, Cristo foi passando no meio de nós, dando-nos a Sua Palavra, alimentando-nos na Eucaristia, dando-Se a nós nas celebrações litúrgicas; interpelando-nos no irmão pobre, necessitado; dialogando conosco por meio da oração etc. Se percebermos, durante todo o ano celebramos os mistérios de Cristo. E é esta a beleza e a força do ano litúrgico. Na solenidade de Cristo Rei, celebramos a Sua realeza, Cristo vencedor da morte, constituído Kyrios (Senhor), que é Senhor de tudo, “o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Ap 22,12-13).

                                                                       

                                                   

No Evangelho deste domingo (Jo 18,33-37), tem-se o interrogatório de Pilatos a Jesus sobre a Sua realeza. Esta cena mostra a ambiguidade do poder, exercido por um homem vacilante, que defende somente a si mesmo e ao posto que ocupa. Do outro lado, interrogado está o verdadeiro protagonista: um prisioneiro impotente, entre as suas mãos. Este interrogatório deve nos fazer refletir sobre o poder, sobre o sentido do poder. A pergunta de Pilatos atinge o centro do problema político que o preocupa, a realeza de Jesus: “és o rei dos Judeus?” (Jo 18, 33). Pilatos queria saber se Jesus era o Messias político dos judeus, um revolucionário contra o Império Romano. A pergunta de Pilatos vem formulada com base nas acusações e intrigas dos sacerdotes e do Sinédrio contra Jesus.  Jesus responde com outra pergunta: “falas isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” Jesus, com esta pergunta, mostra a Pilatos que ele está num plano diferente do Seu. Jesus tinha fugido, quando queriam fazê-lo rei. Por isso, Ele afirma que Seu reino não é deste mundo, isto é, Sua realeza não está submetida aos olhos humanos e tem uma dimensão diferente, não é de origem terrena.  Sua força e Seu poder não possuem a dimensão política do de Pilatos, dos reis deste mundo, mas provém de Deus.

À nova pergunta de Pilatos, Jesus explica em que sentido é rei. “Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade, ouve a minha voz” (Jo 18, 37). Jesus veio do Pai e revela aos homens o que viu e ouviu do Pai. Ele é o revelador do Pai. Mas Ele é, também, a Verdade: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6).  Ele é a Verdade. Pilatos tem diante de si, Aquele que é a Verdade. A verdade não é mais uma ideia, uma filosofia, mas uma pessoa: Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Quem é da verdade O escuta, quem não é da verdade O rejeita. Somente na fé é possível entender o verdadeiro sentido da realeza de Jesus. Pilatos é provocado a tomar posição diante da realeza de Jesus, mas se esquiva, perguntando o que é a verdade.

Pilatos representa a realeza que se fecha diante da defesa dos próprios privilégios e dos próprios interesses. Jesus testemunha uma realeza que se doa ao extremo, num amor gratuito, fazendo da cruz o Seu trono. Realeza que não defende seus próprios interesses, mas faz da vida dom pela nossa salvação.

Que a realeza de Cristo nos ajude a percebermos que ser da Verdade implica escutar a Sua voz e, a exemplo de Cristo, doar-se por amor. Só a realeza do amor de Cristo nos salva e nos liberta.’

 

               PALAVRA DO PASTOR

               CRISTO, REI DO AMOR

                 Dom Paulo Cezar Costa

               Arcebispo de Brasília – DF.

 

 Em, 21 de novembro de 2021

 Ana Pinto de Miranda Bessa

         À serviço do Senhor!

LUCAS 20,27-40 - SOBRE A RESSURREIÇÃO : REFLEXÃO DE ANINHA

 

 

Quando realizamos uma mudança de cidade ou de estado, preliminarmente vamos conhecer o local escolhido e ali saber dos moradores com quais estruturas de escola – se temos filhos pequenos, Igreja, supermercado e etc., poderemos contar para atender as nossas necessidades...

Certo é que todos nós morreremos um dia e nosso Deus e Pai, sabendo da nossa angústia com relação ao pós - morte, mistério divino oculto ao nosso saber, Deus, por nos amar com amor eterno – Sl 136, nos enviou seu próprio filho Jesus para nos revelar e testemunhar que a morte, não é o fim - Mt 26-28, e Jesus nos mostra o caminho: a caridade; a caridade é o maior dom -  1Cor 13 e quando a praticamos para com o próximo, no julgamento final, ele nos diz que seremos considerados justos, quando então, teremos como recompensa, a vida eterna – Mt 25,31s!                                                          

'Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.' Lucas 20,27-40

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em Vós e em Jesus Cristo vosso Filho amado – Mt 17,5, nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42!  Graças Pai, porque ‘Jesus nos exorta que Vós não sois “Deus dos mortos, mas dos vivos – Lc 20,38’. Assim sendo, ‘a Ressurreição para nós, é a força viva que nos traz a esperança de estarmos juntos de Vós, ó Pai’, na Morada Eterna que Jesus foi preparar para nós – Jo 14,1-3!’ Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, discípula dócil, obediente e fiel, nosso exemplo modelo e mestra, rogai a Deus por nós Mãe, a fim de reconhecermos a verdade da Ressurreição de Jesus, guardando na mente e no coração que ‘Deus sempre protegeu o seu Povo e o conduziu pelos caminhos da verdade. Essa é a alegria que renova a nossa fé e nos faz buscar o Senhor' em todas as circunstâncias de nossas vidas! Amém!

Brasília – DF., 20 de novembro de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

           À serviço do Senhor!

LUCAS 19,45-48 - JESUS E O TEMPLO : REFLEXÃO DE ANINHA

 

A Igreja celebra a Memória dos Santos Roque Gonzáles, Afonso Rodríguez e João Del Castillo – Presbíteros Mártires. Roque Gonzáles de Santa Cruz nasceu em 1576 na cidade de Assunção – Paraguai. Era já sacerdote quando entrou na Companhia de Jesus em 1609. Durante quase vinte anos, procurou civilizar os habitantes das florestas daquelas regiões, agrupando-os nas “Reduções” e instruindo-os na fé e nos costumes cristãos. Foi morto traiçoeiramente por causa de sua fé a 15 de novembro de 1628, juntamente com Afonso Rodríguez, espanhol. Dois dias mais tarde, noutra “Redução”, sofreu cruelmente martírio João Del Castillo, também espanhol, que tinha sido ardente defensor dos índios contra seus opressores. Estes três sacerdotes jesuítas, martirizados na região do Rio da Prata, foram beatificados por Pio XI em 1937, e canonizados pelo Papa São João Paulo II, quando da sua visita apostólica ao Paraguai, no dia 16 de maio de 1988, em Assunção. Liturgia

Nosso Deus e Pai pede a Moisés que suba na montanha quando então, em quarenta dias, entregou-lhe as Tábuas de Pedra - a Lei e o Mandamento - Ex 24,12. ‘Jesus ia ao Templo em Jerusalém como lugar privilegiado de encontro com Deus’. Portanto, o Templo para Jesus é a morada de seu Pai, uma Casa de Oração - Mt 21,13 e no Evangelho de hoje, ele expulsa os vendedores que ali se encontravam...

Caríssimos, meu esposo e eu, diariamente participamos da Missa matinal, e há tempos participamos do serviço no Grupo de Oração da RCC, no Canto, na Leitura, na Catequese de adultos e assim tínhamos  bons e divinos momentos na Casa de Deus. E, como é Morada do Pai, a confraternização com os irmãos de fé nos proporciona alegria, alegria esta que se expressa no jeito de acolher bem e ser acolhido, porque lá, está conosco nosso Deus e Pai onde o respeito à sua presença nos conduz a uma reverência respeitosa, silenciosa e feliz...

                                                         

'Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.' Lucas 19,45-48. 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque assim como quisestes que Moisés fosse até Vós na montanha, queres que nós vamos à vossa Casa, a Igreja, e partilhar com os irmãos a vossa Palavra e os vossos ensinamentos, quando então  a graça da vossa presença no meio de nós, se concretiza, se comprova com Jesus que vem a nós na Santa Eucaristia. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ’Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós ‘para que a nossa fé seja sempre fortalecida e não percamos a coragem de testemunhar a Palavra do Senhor com a vida.' Rogai também Mãe, ‘para que nossas comunidades deem sempre o exemplo do zelo e cuidado com a Casa de Deus, tornando-se, também, templos vivos de Sua presença no meio de nós’! Amém!

Brasília – DF., 19 de novembro de 2021

  Ana Pinto de Miranda Bessa

           À serviço do Senhor!

LUCAS 19,41-44 - JESUS CHORA SOBRE JERUSALÉM : REFLEXÃO DE ANINHA

 

O Povo de Deus, mesmo diante de provas irrefutáveis, contundentes, pelo cumprimento da promessa de Deus em Jesus Cristo, nosso Senhor, profetizado e esperado pelos Profetas e pessoas de fé, não percebeu, não soube discernir a realização da promessa ao rejeitar Jesus, o enviado do Pai - Jo 3,16!

No Evangelho de hoje, Jesus à entrada de Jerusalém, encontra-se angustiado e chorando entristecido com a rejeição sofrida; lamenta a oportunidade perdida pelos seus contemporâneos com a sua presença divina, e profetiza sobre o mal que advirá sobre os seus habitantes...                                                        

‘Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.’ Lucas 19,41-44

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus - ‘ao chorar por Jerusalém porque a cidade não acolhe a quem a ela é enviado e, por isso, é incapaz de converter-se’, nos adverte a estarmos vigilantes e fiéis à vossa vontade, a fim de não sermos dominados pelos inimigos do Senhor!

Pai Amado, na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos sabedoria, entendimento e discernimento para vivenciarmos a vossa Palavra que é viva e eficaz, a fim de permanecermos perseverantes e firmes, tendo sempre em nossa mente e em nosso coração as lembranças das ‘maravilhas com as quais o Senhor nos presenteia’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe e pela ‘Igreja para que siga distribuindo os dons que recebe da graça do Senhor animando-nos para que não nos cansemos de levar a sua Palavra que liberta e salva a toda a humanidade’. Amém!

Brasília – DF., 18 de novembro de 2021

    Ana Pinto de Miranda Bessa

             À serviço do Senhor!

 

LUCAS 19,11-28 - PARÁBOLA DAS MOEDAS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

A Igreja celebra a Memória de Santa Isabel da Hungria Religiosa. Santa Isabel da Hungria era esposa do rei Luís IV. Foi mãe de três filhos. Após a morte de seu marido, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e dedicou sua vida à penitência, à oração e à caridade. Faleceu na Alemanha, em 1231. Liturgia

Caríssimos, quando Jesus encaminhava-se para Jerusalém com seus discípulos, eles lhe perguntaram 'se o Reino de Deus se manifestaria imediatamente, e em resposta Jesus lhes conta esta parábola do Evangelho de hoje.

Na atitude do Rei que viajou e deixou uma quantia em dinheiro aos seus empregados para que o administrassem, depreende-se que Deus espera de nós atitudes concretas e serviços que produzam frutos abundantes, e quando aqui voltar, cobrará de cada um de nós o que fizemos com os talentos que nos foram concedidos, quando então receberemos a nossa recompensa pelo que fizemos...                                                                      

'Naquele tempo, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas, que guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.' Lucas 19,11-28

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nossos pais que confiaram em vós, 'testemunharam-nos como a força da fé pode tomar conta do nosso coração e transformá-lo inteiramente porque sois a força que nos impulsiona para o bem e para a vida que vem do Senhor'. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, que destes a Santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós , 'a fim de que nossa missão fortificada pelo Senhor, gere frutos de justiça e paz em toda a humanidade'. Rogai também Mãe 'para que todas as nações não deixem nunca de buscar com fervor a verdade e testemunhar com alegria os dons recebidos.' Amém!

Brasília – DF., 17 de novembro de 2021

   Ana Pinto de Miranda Bessa

            À serviço do Senhor

 

LUCAS 19,1-10 - ZAQUEU RECEBE JESUS : REFLEXÃO DE ANINHA

 

Irmãos  amados do Senhor, tenho em mim que o amor multiplica o bem, o diversifica e a caridade o testemunha, revelando-nos a sabedoria divina de que não fomos feitos em série, mas de um modo muito especial ... Somos semelhantes a partir da nossa própria origem e não iguais, e pode-se constatar que em uma família, irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe, são diferentes uns aos outros no modo de ser e de agir.

Portanto, se conclui que cada um de nós temos características  intrínsecas específicas e diferenciadas, mas o que realmente somos, apenas nós e Deus o sabemos e assim, quando Zaqueu vai ver Jesus, é Jesus quem vê o potencial de intenções do coração de Zaqueu e quis estar com ele, e nesse feliz encontro a graça aconteceu em Zaqueu e o amor se multiplicou...                                                    

'Naquele tempo, Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.' Lucas 19,1-10 

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos ensina que ‘Zaqueu soube reconhecer Nele, Jesus, o mestre que traz a verdadeira riqueza e conduz ao caminho que afasta do erro. A salvação que entra em casa de Zaqueu é o próprio Senhor, ofertando um mundo diferente e uma estrada que ele, Zaqueu, até então, não havia vislumbrado’, quando então ele muda radicalmente o seu modo de agir... Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, na força de vosso Espírito Santo, ilumina a nossa mente, o nosso coração para acolher Jesus em nossas vidas e com Ele aprender ‘que sempre é tempo de conversão, a fim de experimentarmos uma mudança de vida que nos conduza à humildade para que nos convertamos e creiamos no Senhor'. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que ‘nos abramos à luz da verdade que vem da santa presença de Jesus, a fim de que nossas vidas possam ser marcadas pela plenitude do amor e da esperança’ que Dele procedem! Rogai também Mãe, ‘pelas nossas comunidades para que fortalecidas pela verdade do Evangelho, manifestem a riqueza verdadeira que vem do Senhor’. Amém!

Brasília – DF., 16 de novembro de 2021  

        Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!

LUCAS 18,35-43 - CURA DO CEGO DE JERICÓ : REFLEXÃO DE ANINHA

 

Amadas e amados do Senhor, quando voltamos a nossa mente e o nosso coração para acolher a Palavra de Deus, esta se torna consolo e conforto para as nossas almas agitadas e na quietude da oração, podemos vislumbrar que cada tempo é um tempo – Ecl. 3, e o diferencial para o nosso equilíbrio e tranquilidade espiritual é a nossa fé em Cristo Jesus, enviado por Deus para nos ajudar - Jo 3,16 e estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos – Mt 28,20.

Portanto, temos em Jesus nosso escudo, salvador, socorro sempre presente em nossas dificuldades e sofrimentos... No Evangelho de hoje, Jesus, dirigindo-se a Jericó, em meio a multidão que o acompanhava, ouviu gritos de uma pessoa e ao ver que se tratava de um cego, pediu que o levassem até ele, revelando-nos que o Senhor escuta o nosso chamado e vem em nosso auxilio!                                                             

 'Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: “O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.' Lucas 18,35-43

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque em meio às vicissitudes da vida, como o cego do Evangelho de hoje, nós devemos persistir em vos buscar na Oração, porque o ‘Senhor nos escuta, nos vê, atende o nosso apelo e é nessa confiança que devemos seguir, porque vós nos amparará sempre’ diante das dificuldades que se nos apresentam no dia a dia de nossas vidas. Graças, Pai! Glórias e louvores a Vós, Senhor!

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus pela nossa ‘Igreja para que seja sempre sinal de esperança, coragem e alegria para um mundo carente de justiça e misericórdia’. Rogai também Mãe, ‘para que os pobres e aflitos possam encontrar no Senhor a proteção que precisam e o ânimo para seguirem seus caminhos na alegria e na esperança’. Amém!

Brasília – DF., 15 de novembro de 2021

  Ana Pinto de Miranda Bessa

          À serviço do Senhor!

 

 

MARCOS 13,24-32 : OS POBRES SÃO NOSSOS IRMÃOS - REFLEXÃO DO PASTOR DOM PAULO CEZAR COSTA

 

 

‘Neste trigésimo terceiro domingo comum, a liturgia coloca diante de nós a segunda vinda do Filho do Homem (Mc 13, 24-32), ao tempo em que celebramos o Dia Mundial dos Pobres, cujo tema este ano é: “sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14, 7). As duas realidades não estão em contraposição, pois só estaremos preparados para o encontro com o Senhor se o encontrarmos na vida do dia a dia do irmão necessitado, do irmão pobre.

O Evangelho, usando uma linguagem apocalíptica, fala da segunda vinda do Filho do Homem. A imagem de sinais na natureza é própria do Antigo Testamento e do judaísmo posterior, em que a vinda do Filho do Homem é precedida por uma revolução cósmica: “o sol escurecerá, a lua não dará sua claridade, as estrelas estarão caindo do céu, e os poderes que estão no céu serão abalados”. Esta narrativa do Evangelho é influenciada, também, por Daniel (7, 13-14).   É um tipo de linguagem que quer dar uma mensagem clara para os discípulos de Jesus, para os cristãos: o Senhor virá um dia para nós, para a história, e precisamos estar preparados.                                                  

A parábola da figueira nos exorta a lermos os sinais de Deus no hoje da história. O Senhor vai se dando a nós, vai passando e repassando. Ele se dá constantemente a nós, Ele passa no meio de nós e nos interpela. É preciso saber encontrá-Lo. Ele se dá a nós por meio da Palavra, da Eucaristia, do irmão necessitado, da oração etc.

Este Dia do Pobre quer nos tornar sensíveis a esta realidade: o pobre é, para nós, a presença do Senhor. Diz Santo Agostinho: “… é o Cristo que nos alimenta e suporta a fome por causa de ti; é o benfeitor e está na pobreza. Quando ele oferece, queres receber; quando está na pobreza, não queres dar. O Cristo está necessitado quando um pobre está necessitado” (Sermão 38, 8). Na sua mensagem para este Dia Mundial dos Pobres, o Papa Francisco nos exorta a percebermos que “os pobres não são pessoas ‘externas’ à comunidade, mas irmãos e irmãs cujo sofrimento se partilha, para abrandar o seu mal e a marginalização, a fim de lhes ser devolvida a dignidade perdida e garantida a necessária inclusão social”. O Papa indica a partilha como caminho, pois esta reforça a solidariedade e cria os requisitos necessários para alcançar a justiça.

Os pobres e a pobreza têm aumentado profundamente e mais notadamente neste tempo de pandemia. “É urgente dar respostas concretas a tantas pessoas que perderam seu emprego: pais de família, mulheres, jovens etc. A solidariedade social e a generosidade de que muitos, graças a Deus, são capazes, juntamente com projetos clarividentes de promoção humana, estão a dar e darão um contributo muito importante nesta conjuntura.” (Papa Francisco, Mensagem para o Dia dos Pobres, n. 2)

Neste tempo, não podemos nos perder em discussões vazias, é preciso que cada um faça a sua parte: Governantes, políticos, Judiciário, sociedade organizada e cada um, cada uma.  É preciso passar dos discursos vazios à ação. Que este Dia do Pobre nos ajude, como sociedade, a tirar estes nossos irmãos da invisibilidade e a tratá-los como cidadãos, como pessoas humanas criadas à imagem e semelhança de Deus e remidas por Cristo.’

 

         PALAVRA DO PASTOR

OS POBRES SÃO NOSSOS IRMÃOS

          Dom Paulo Cezar Costa

         Arcebispo de Brasília – DF.

 

Em, 14 de novembro de 2021

 Ana Pinto de Miranda Bessa

          Á serviço do Senhor!