A nossa fidelidade na administração dos bens de terceiros,
suscita nestes que nos designaram para gerir, movimentar financeiramente seus
negócios uma confiança em nós pelo nosso trabalho bem feito, que poderá durar uma
vida toda de confiança recíproca e amizade sincera que, provavelmente estenderá –
no futuro, em benefício de nossos próprios filhos...
Aprendi que tudo que se encontra à nossa disposição, não nos pertence, mas está a nosso serviço e que deverá ser exercido com honestidade, inteligência, critério, bom senso e, por paradoxal que possa nos parecer a atitude do Senhor para com o servidor infiel, 'não se trata de um elogio para validar a imoralidade e a corrupção do hábito, mas uma chamada de atenção para cada um de nós quanto às lógicas que adotamos e com qual finalidade... Jesus não está louvando uma ação fraudulenta, mas está orientado para que esse mesmo afinco seja colocado em prática pelos filhos da luz com respeito ao Reino de Deus’.
'Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico
tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e
lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua
administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. O administrador
então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou
fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o
que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da
administração’. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão.
E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem
barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa,
e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele
respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e
escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu
com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus
negócios do que os filhos da luz”.' Lucas 16,1-8
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus nós acreditamos, confiamos e esperamos em Vós e em Jesus Cristo vossos Filho amado, nosso Senhor - Mt 17,5. Sabemos que na ‘Na comunidade
primitiva de Jerusalém - com a conversão dos cristãos, tudo “era posto em comum” - At 4,32 e considerado como um bem que era comum a todos' e aqueles que praticavam a doação, a faziam espontaneamente de coração por amor a Vós e ao próximo e não por imposição coercitiva... Converta Senhor o nosso coração para vivenciarmos e praticarmos a lógica do amor e da fraternidade.' Amém!
Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo e dai-nos
sabedoria e discernimento para compreender que o ‘Senhor nos concede, a cada
dia, a força para realizarmos ações de caridade, de justiça, de paz’, porque ‘há
mais felicidade em dar que em receber’ – At 20,3. E, pessoalmente, na rotina do nosso dia a
dia temos experimentado nos semáforos a caminho para casa, essa felicidade em bênçãos,
quando o pedinte retribui por uma notinha de dois, ou cinco reais, com um ‘Deus
lhe Pague’: bom de ouvir!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe
para que ‘Jesus nos ajude a agir de modo que a força da justiça seja colocada a
serviço de todos, buscando com esmero o trabalho que sirva ao Reino, para que a
justiça floresça’. Amém!
Brasília – DF., 05 de novembro de 2021
Ana Pinto
de Miranda Bessa
À
serviço do Senhor!
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