2.11.21

LUCAS 12,35-40 - NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA : REFLEXÃO DE ANINHA

 



A Igreja cerca de especial amor e devoção a memória dos fiéis defuntos, oferecendo-lhes sufrágios. Na morte de seus filhos, a Igreja celebra o Mistério Pascal do Filho de Deus, centro de nossa fé. O dia de hoje é um convite à esperança, enquanto aguardamos – “até que Ele venha – 1Cor 11,26 – a consumação do mistério redentor em nossas vidas, através de nossa associação ao mistério da vida e da morte de Cristo. Liturgia

Caríssimos, 'não podemos deixar de ter presente nossa condição mortal e o dom de uma vida nova e eterna que Jesus - com sua morte e Ressurreição, conquistou para cada um de nós. Fiquemos pois, preparados!' São Paulo aos Romanos 14,7-9 nos revela que ‘ninguém de nós vive e ninguém morre para si mesmo, porque se vivemos é para o Senhor que vivemos, e se morremos é para o Senhor que morremos. Portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. Com efeito, Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos!’

Assim sendo, ‘não há o que temer’. Temos em Jesus, Filho amado do Pai – Mt 17,5 como nosso Senhor e Salvador – Jo 4,42, que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos – Mt 28,20 e que nos reunirá, a todos nós, que acreditamos, confiamos e esperamos Nele - na Morada Eterna do Pai que Ele, Jesus, foi preparar para nós – Jo 14,1-3. Narrada por Lucas, acolhamos com alegria e esperança, a Palavra que nos salva...

                                                         


'Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir em, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. Lucas 12,35-40

Dentre outros, diz-nos a Igreja que: ‘A vigilância do coração é lembrada com insistência – hoje, e em Mc 13,9.23.33-37;14,38 em comunhão com a de Cristo. A vigilância consiste em “guardar o coração”, e Jesus pede ao Pai que “nos guarde em seu nome” – Jo 17,11. O Espírito Santo procura nos manter sempre alerta para essa vigilância – 1Cor 16,13; Cl 4,2; 1Ts 5,6; 1Pd 5,8. Esse pedido adquire todo seu sentido dramático no contexto da tentação final de nosso combate na terra; pede a perseverança final. “Eis que venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia!”’ – Ap 16,15. CIC 2849

Pai Amado, com toda a Igreja nós vos rogamos: ‘Ó Deus, escutai com bondade as nossas preces e aumentai a nossa fé no Cristo ressuscitado, para que seja mais viva a nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém! Rogai Mãe para que Cristo, Salvador da humanidade, 'dê o descanso eterno a todos os falecidos, especialmente aos que partiram em razão da Covid-19, e alimentai a nossa esperança em tempos melhores de saúde para todos’. Amém!

Brasília – DF., 02 de novembro de 2021

        Ana Pinto de Miranda Bessa

                À serviço do Senhor!


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