A nossa relação com a nossa
família deveria ser de amizade, confiança, onde cada um vai edificando – a com amor,
misericórdia, carinho, respeito,
solidariedade, fraternidade, mas nem
sempre acontece dessa forma, dessa maneira.
Parece simples, mas assim
como em um belo jardim existem lindas flores, ervas daninhas lá estarão também;
como o joio na plantação de trigo – Mt 13,24; como Judas Iscariotes no meio dos
Apóstolos – Jo 6,70, e, etc.
A família é a estrutura, é o
esteio, o cerne da humanidade e como em um núcleo vivo, convivem pais e filhos
com gênios e temperamentos diferenciados, semelhantes a um grande caleidoscópio
com imagens multifacetadas, mas dentro de seus limites, interligados...
Jesus Cristo, Senhor da Vida,
sabe tudo, conhece tudo e nos acolhe, e tem amor eterno por cada um de nós.
Neste acolhimento, nós nos sentimos amados e o Senhor mesmo nos pede que
façamos o mesmo com os nossos pais, irmãos de sangue e de fé.
E assim Jesus nos deixou no
seu evangelho narrado por Mateus
12,46-50 - o mesmo ensinamento do dia
dezesseis passado, na festa de Nossa Senhora do Carmo - e como’
a Palavra de Deus é como um favo de mel, doce ao paladar’, com amor, a vejamos de novo, com os olhos do
coração:
'Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.'
Sabemos que Jesus é o Filho
amado do Pai, acolhido e amado por Maria e José: A Sagrada Família de Nazaré, é a família de
Jesus.
Jesus é Unigênito do Pai e
filho único de Maria e José por virtude do Espírito Santo, segundo a vontade de
Nosso Deus e Pai – Lc 1,26-38.
Meu marido e eu tivemos uma
única filha e quando adolescente ela reclamava que gostaria de ter mais
irmãos... Nas férias tinha as ‘primas’ e no período letivo as colegas mais
íntimas – atualmente, todas casadas e mães – e, até hoje se encontram...
Penso que com Jesus não deve
ter sido diferente; Jesus querendo ter uma grande família, a estende aos seus discípulos e estes, por
vontade de Jesus, a estende a todos nós, com uma condição: é necessário que
façamos a vontade do Pai, colocando-nos ' na condição de filhos e filhas obedientes ao Senhor e confiantes na sua misericórdia.'
Jesus abraça a humanidade
toda como sua família..., e o modo para se
viver e conviver com os irmãos em família onde cada um tem o seu jeito, as
suas manias, as suas peculiaridades - como
um caleidoscópio – e, que muitas vezes aqueles são divergentes para nós, peçamos ao Senhor que nos ajude para que tenhamos sempre na mente e no coração a graça da Misericórdia Divina, e a pratiquemos, segundo a sua vontade!
A Misericórdia Divina alarga o nosso coração, coração que ama,
cuida, acolhe humildemente, reconhece e
corrige as nossas limitações e imperfeições,
porque perfeito, só mesmo Ele, Jesus!
Senhor Jesus,
nos ajude no cumprimento de fazermos
a vontade do Pai e como numa
grande família, unida, promovamos o bem de todos e a todos, assim como
o Senhor deseja e quer para cada um de nós!
Maria, Mãe de Jesus e nossa, vós que sois modelo de serva, de discípula humilde e obediente a Deus, com o justo José, nos ensine Mãe, a fazermos a vontade
do Pai, e rogue a Deus por nós! Amém
Brasília – DF. 19 de julho de
2016
Ana Miranda Bessa
Edição revisada de 21.07.2015
Edição revisada de 21.07.2015
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