16.8.17

A CORREÇÃO FRATERNA E A ORAÇÃO EM COMUM - MATEUS 18,15-20 : REFLEXÃO DIÁRIA




Nosso Deus e Pai sempre esteve com seu povo e a promessa de Jesus de que estaria conosco todos os dias, também está – Mt 28,20; assim acreditamos, confiamos e esperamos...

Antoine de Saint-Exupéry, em o Pequeno Príncipe, ao expressar na sua estória que a pessoa se torna eternamente responsável pelo que cativa, confirmou um comportamento para as pessoas que amam através de uma fidelidade de princípios que promovam a correção fraterna misericordiosa e acolhedora daquele que cativou para com o cativado...

Assim como os pais que amam os seus filhos, os educam e corrigem, nós também, com os nossos irmãos e amigos, os admoestamos quando percebemos omissões ou excessos...

Como nos narra Mateus no evangelho de hoje, Jesus nos ensina o passo a passo, de como devemos agir e corrigir os irmãos, e nos exorta quanto aos nossos pedidos quando nos reunimos em oração:
                           


'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. De novo eu vos digo, se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles”. ' Mateus 18,15-20.

Diz-nos a Igreja que “Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós” – Rm 8,34, está presente de múltiplas maneiras na sua Igreja...: na sua Palavra, na oração da sua Igreja, "lá onde dois ou três estão reunidos em meu nome” – Mt 18,20, nos pobres, nos doentes, nos presos – Mt 25,31-46, nos seus sacramentos, dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas “sobretudo (está presente) sob as espécies eucarísticas...”.” CIC 1373.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, assim como vives na unidade em Santíssima Trindade - 2Cor 13,13, constituístes e formastes a vossa Igreja - Mt 16,18 para congregar-nos em irmandade, queres que  
também vivamos harmoniosamente em comunhão, suportando-nos uns aos outros em caridade e disciplina – Ef 4,1-6!

Pai Amado, abençoa-nos Senhor com a vossa luz e graça e envia-nos o vosso Espírito Santo com seus dons, virtudes e frutos para nos santificar e assim agirmos conforme nos recomendas – Mt 7,12! Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós, ‘pelas famílias e pelas comunidades cristãs, para que estejam sempre abertas e receptivas ao diálogo, ao perdão e à reconciliação’, amém!

          Brasília-DF., 16 de agosto de 2017
                       Ana Miranda Bessa

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