7.8.17

PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES - MATEUS 14,13-21 : REFLEXÃO DIÁRIA








Mamãe, de origem simples, fé católica e temente a Deus, nasceu no início do século 20, de uma família de costureiras e especialistas não só em vestidos, mas também em roupas masculinas, tal era a diversidade de dons...

Ficou viúva e ela sempre confiando em Deus, proveu o sustento dos filhos costurando; em casa, sempre houve comida, graças a Deus. Aliás, em Cáceres de minha infância e depois, adolescente em Cuiabá, Mato Grosso, os pobres viviam uma pobreza relativa: com dignidade trabalhavam, e sempre tinham comida na mesa; não havia pedintes nas ruas, como vi, pela primeira vez na fase adulta, quando na década de 70, estive na capital mineira, por ocasião de um curso semestral de graduação.

As pessoas de coração justo e reto, que trabalham duro para sobreviver e que  conhecem e convivem com as dificuldades do dia a dia, regra geral, se compadecem com a pobreza absoluta ou a necessidade dos irmãos, ajudando-os, graças a Deus!

Jesus misericordioso, sentiu compaixão pela multidão que vinha até ele necessitada de uma palavra de consolo e de cura para suas enfermidades e à tardinha, quando os seus discípulos pedem que ele despeça as multidões para irem comprar comida, Jesus mesmo, com a partilha de cinco pães e dois peixes, multiplicou-os profusamente, como nos narra Mateus:
                                        


'Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida! ” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer! ” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui”. Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.' Mateus 14,13-21.

Caríssimos, ‘a partilha é gesto expressivo de solidariedade e fraternidade humana’. Jesus nos dá o exemplo e que seu Espírito Santo mova os nossos corações e infunda em nós a bondade para a caridade pródiga e prestativa em gestos e ações concretos sem medidas para com os necessitados ‘sem pão e sem vida digna e feliz’, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a não ficarmos indiferentes mas a percebermos a necessidade dos irmãos e como a Senhora nas Bodas de Caná, roguemos ao Senhor para ajudá-los – Jo 2,1-11, e também, partilhando e solidarizando-nos fraternalmente com eles! Amém!

Brasília-DF., 07 de agosto de 2017
    Ana Miranda Bessa

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